Minha terra embalada pelas ondas,
Lindo país de mouras encantadas,
Onde o amor tece lendas e onde as fadas
Em castelos de lua dançam rondas...
Oh meu Algarve, quero que me escondas...
Que na treva da morte haja alvoradas!
Hei-de sonhar com moiras encantadas,
Se eu dormir embalado pelas ondas...
Quando o sol emergir detrás da serra,
Sempre será... da minha terra
A fecundar-me o chão da sepultura...
Ao pé dos meus, na minha aldeia querida,
A morte será quase uma ventura,
A morte será quase como a vida...
(Francisco Xavier Cândido Guerreiro)
sábado, 5 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
ATUM É REI NO ALGARVE
Até há bem poucos anos o atum era um peixe pouco utilizado pelos profissionais de cozinha, com excepção de algumas regiões, como a Madeira, os Açores e o Algarve. Nesses locais, fazendo jus às tradições, existem algumas especialidades como os célebres bifes de atum em cebolada, a salada de estopeta, os bifes de atum com tomate do Algarve e alguns pratos tradicionais como o atum assado, atum de escabeche, atum salpresado, atum de São João ou muxama (lombos de atum salgados e secos), chouriço e ova de atum, estopeta (tiras salgadas sujeitas a lavagem na altura do consume), tarantelo (faixa longitudinal acima da barriga) ou salame de atum.

Sem dúvida alguma que nos nossos dias o atum é um peixe nobre e nos últimos anos está a ser cada vez mais inserido na cadeia alimentar pela mão dos chefes de cozinha nacionais e estrangeiros.
O atum fresco está a ganhar cada vez mais adeptos, baseando-se nas receitas tradicionais portuguesas e nas novas tendências das cozinhas japonesa e coreana.
O Algarve chegou a ter cem fábricas de conservas de atum, mas hoje as que estão activas contam-se pelos dedos de uma mão.
O Algarve acolhe com orgulho o Museu da Pesca do Atum, em Tavira, localizado no interior do Hotel Vila Galé Albacora, a funcionar desde o ano 2000 no antigo Arraial Ferreira Neto (estrutura de apoio às armações de pesca, nomeadamente do atum, localizada nas Quatro Águas).

Viva o Thunnus thynnus!
domingo, 30 de agosto de 2009
NOTÍCIA DA SEMANA
Calor aumenta mais em Portugal que na Europa
A subida da temperatura média em Portugal a uma razão superior à de outros países europeus justifica a participação nacional na terceira Conferência mundial Sobre o Clima, que se realiza na próxima semana, na Suíça.
O presidente do Instituto de Meteorologia (IM), Adérito Serrão, disse que "a temperatura média em Portugal está a subir a uma razão superior à da Europa (0,4º Celsius por década, desde a década de 70), justificando o interesse em participar na conferência.
Adérito Serrão, que presidente também ao Centro Europeu de Previsão a Médio Prazo, adiantou que "cada vez mais se reconhece que há uma ligação bastante provável entre a elevação das temperaturas e a acção humana", sugerindo a necessidade de serem tomadas medidas que diminuam as emissões de gases.
A terceira Conferência Mundial sobre o Clima, da Organização Meteorológica Mundial (OMM), realiza-se entre 31 de Agosto e 4 de Setembro, em Genebra, Suíça.
De acordo com o presidente do IM, esta conferência vem na sequência de outras realizadas na décadas de 70 e 90 e "ganhou agora importância e actualidade atendendo às manifestas alterações que o clima está a sofrer a nível global e que obrigam a intervenções quer dos decisores políticos, quer dos vários operadores económicos, e do cidadão em geral".
Nesta conferência, que contará com a presença de secretário-geral da Nações Unidas e de chefes de Estado e do Governo de vários países - Portugal será representado pelo presidente do IM e pelo secretário de Estado do Ambiente -, deverá ser criado um quadro global para os serviços de clima que reúna dados de observação e de investigação à escala global, apresentados por vários organizações.
Diário de Notícias -28.08.2009-
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
RIR É O MELHOR REMÉDIO
Um homem jovem estava fazendo compras no supermercado, quando notou que uma velhinha o seguia por todos os lados.Se ele parava, ela parava e ficava olhando para ele.No fim, já no caixa, ela atreveu-se a falar com ele, dizendo:-- Espero que não o tenha feito sentir-se incomodado; mas é que você se parece muito com meu filho que faleceu...O jovem, com um nó na garganta, respondeu que tudo estava bem, que não havia problema.E a velhinha disse-lhe, então: -- 'Quero pedir-lhe algo incomum...'O jovem respondeu:-- 'Diga-me em que posso ajudá-la.'-- 'Queria que você me dissesse 'Adeus, Mãe', quando eu me for embora do supermercado, isso encher-me-á de felicidade...!'O jovem, sabendo que seria um gesto que encheria o coração da velhinha, aceitou.Então, a velhinha passou pela caixa, após ter registado as suas muitas compras. Aí, se voltou sorrindo e, acenando com a sua tremula mão, disse: 'Adeus, filho!'Ele, cheio de ternura, respondeu-lhe efusivamente: 'Adeus, Mãe!'Ela foi-se e o homem ficou claramente satisfeito pois, com toda a certeza, havia proporcionado um pouco de alegria à tão angustiada velhinha. E, então, passou suas compras. 'São 450,00 €'; lhe disse a rapariga do caixa.-- '450 €??? Porquê tanto, se só levo estes cinco produtos?'E a rapariga do caixa disse-lhe:
-- 'Sim, mas sua mãe disse que você pagaria as compras dela também.....' P.S.: Até os sacanas envelhecem! Que velhinha!!!
-- 'Sim, mas sua mãe disse que você pagaria as compras dela também.....' P.S.: Até os sacanas envelhecem! Que velhinha!!!
domingo, 23 de agosto de 2009
NOTÍCIA DA SEMANA
Sabores Portugueses em perigo de extinção

Onde se encontram as espécies no País:
Feijão-alfarroba -- Aljezur
Garroba -- Trás-os-Montes
Milho-cagão -- Sertã
Rabos -- Planalto trasmontano
Cenoura-pau -- Algarve e Baixo Alentejo
Abóbora-pau -- Sesimbra
Diário de Notícias -22.08.2009
Já alguma vez provou cenoura-pau, uma variedade desta raiz que em vez da tradicional cor laranja nasce roxa na zona do Algarve e Baixo Alentejo? Ou então milho-cagão. Semelhante ao milho normal só que, como o nome bem lembra, é mais pequeno do que o normal? E rabos? Uma espécie de couve-nabo que era utilizado na zona do planalto trasmontano, como prato principal no Natal, substituindo o bacalhau, que dificilmente chegava àquela zona interior do País. Se nunca provou ou ouviu falar destas espécies, corre o risco de nunca as chegar a ver, pois estas são cada vez mais raras e há quem considere até que estão em perigo de extinção.
"Há variedades de produtos agrícolas que foram esquecidas e outras até banidas. Corre-se o risco de se perderem certas espécies, porque as pessoas que as plantam são pequenos agricultores que já têm idade avançada". Quem faz o alerta é José Miguel Fonseca, agricultor e presidente da Colher para Semear, uma associação criada para preservar as variedades tradicionais de produtos agrícolas, isto porque "a generalização do uso de sementes híbridas na agricultura contribui para aumentar a falta de variedade e a dependência dos agricultores".
Foi com o objectivo de preservar as espécies nacionais que foi criado o Banco Português de Germoplasma Vegetal, em 1977. Funciona em Braga e alberga 17 mil populações que representem um número superior a cem espécies de vegetais, que se encontram conservadas em frio, vidro e no campo. Este assume ainda a responsabilidade de funcionar como Banco Mediterrânico de Milho. A sua missão é recolher e preservar as células genéticas (o germoplasma) das espécies portuguesas, que podem um dia ser usadas para se recuperar certas variedades que se poderiam perder. Nos últimos anos, o banco também passou a fazer recolha de germoplasma animal.
"É um património que não é passado de geração em geração. Antigamente o isolamento ajudava a manter as espécies locais, pois os agricultores só tinham acesso a estas sementes que iam colhendo e mantendo". Para José Fonseca, o problema foi o desenvolvimento de espécies híbridas que são vendidas em "lindos pacotes, com promessas de boas colheitas". "Hoje cultivam-se as mesmas variedades por todo o mundo, não se adaptando elas a todos os climas e tipos de solo existentes. A consequência é um aumento do consumo de biocidas que vão contribuir para a população e para a redução da qualidade alimentar", explica o agricultor.

Onde se encontram as espécies no País:
Feijão-alfarroba -- Aljezur
Garroba -- Trás-os-Montes
Milho-cagão -- Sertã
Rabos -- Planalto trasmontano
Cenoura-pau -- Algarve e Baixo Alentejo
Abóbora-pau -- Sesimbra
Diário de Notícias -22.08.2009
A MAGIA DAS FÉRIAS
Quando era criança, nunca tirei férias com a família. Por quê? Não lembro do meu pai sem trabalhar. Se estivesse em férias no oficial, logo arrumava um trabalho paralelo para compensar. Também não tínhamos carro, e faltava dinheiro e iniciativa para uma viagem de ônibus.
Viajei algumas vezes com meus tios.
Mas minhas férias escolares não eram ruis não. Minha mãe reservava um tempo a mais só para mi8m. Fazíamos biscoites e bolos em formas pequeninas. Ela fazia roupas novas para minhas bonecas, jogávamos cartas. Minhas amigas vinham brincar e os lanches eram espaciais.
Agora que sou grande, trabalho e tenho marido e filho -adoro férias com a família.
Gosto de planejar antes, sem muita rigidez, só para aproveitar melhor. É uma das minhas dicas de viagem.
Também procuro apreciar as coisas típicas do local, isso faz como que eu leve para casa um pouco dos locais em que passei.
Acho bem levar uma dose de bom humor, não deixar que pequenos contratempos me atrapalhem.
Ser simpático é importante, ter respeito com as pessoas, como se estivesse visitando a casa de alguém, pois é isso mesmo que estou fazendo. As pessoas sentem-se donas do país em que nasceram, da sua cidade. Não gostam de turistas mal-educados. Além do mais isso pode comprometer a imagem de todos os meus conterrâneos.
Não esqueço da câmara fotográfica, com as devidas baterias e carregador, é bom lembrar.
Contudo, acredito que a magia da férias está na permissão.
Não ter horários, experimentar coisas novas, sair da rotina.
O numero de dias não conta muito, se forem poucos, que sejam bem aproveitados.
tudo isso para dizer que estou em férias e conto tudo na volta.
Minicontando: A magia das férias
Menino nunca entende adulto. Às vezes nem quer entender mesmo. Gabriel sempre acreditou ser assim, e pronto.
Mas certamente tinha alguma magia, alguma coisa estranha que acontecia com os seus pais nas férias. Pareciam outros. Nada de brigas ou exigências. Brincavam, corriam. A mãe dava gargalhadas. Beijava toda hora.
Por isso quando a professora perguntou o que ele queria ser depois de grande, não teve dúvida:
-- Pai em férias --
Ana Mello
sábado, 22 de agosto de 2009
A MINHA OPINIÃO
De quem é a culpa?
Ontem aconteceu uma tragédia na Praia Maria Luísa em Albufeira.
Uma parte do rochedo da falésia ruiu e caiu em cima das pessoas que estavam deitadas á sua sombra. Cinco morreram e três ficaram feridas.
Eu tenho muita pena das vitimas e dos seus familiares.
Nunca vamos saber, de quem foi a culpa. A rocha tinha -e tem- uma placa a avisar o perigo. Será que as pessoas não a viram ou simplesmente a ignoraram?
Hoje vi nas notícias que na praia de Nazaré também há o perigo de caírem pedras, rochas e pedaços de cimento. Na praia está uma placa bem visível de avisar o perigo. Mesmo assim estavam lá muitas pessoas, mesmo junto a placa!
Porquê as pessoas não respeitam os sinais? Pensam que a desgraça acontece só aos outros?
Werngard
Ontem aconteceu uma tragédia na Praia Maria Luísa em Albufeira.
Uma parte do rochedo da falésia ruiu e caiu em cima das pessoas que estavam deitadas á sua sombra. Cinco morreram e três ficaram feridas.
Eu tenho muita pena das vitimas e dos seus familiares.
Nunca vamos saber, de quem foi a culpa. A rocha tinha -e tem- uma placa a avisar o perigo. Será que as pessoas não a viram ou simplesmente a ignoraram?
Hoje vi nas notícias que na praia de Nazaré também há o perigo de caírem pedras, rochas e pedaços de cimento. Na praia está uma placa bem visível de avisar o perigo. Mesmo assim estavam lá muitas pessoas, mesmo junto a placa!
Porquê as pessoas não respeitam os sinais? Pensam que a desgraça acontece só aos outros?
Werngard
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
LENDAS DE PORTUGAL - X - VILA DO BISPO
E caiu-lhe todo o cabelo
A lenda diz que isto aconteceu há muito tempo numa freguesia que já mudou três vezes de concelho. Mesmo assim, sabemos que foi num dia de sol particularmente brilhante que tudo aconteceu. Não, não vale a pena pensar se as coisas nas lendas acontecem mesmo ou são só imaginações dos povos. Mas decerto que terão algum ponto de apoio, mas isso não é para o caso. Vá, reparem nesse casal, ele chama-se Henrique e ela Isabel.
Marido e mulher conversavam. Ele dirigia-lhe madrigais, ela lamentava-se de não estar em sítio onde pudesse exibir as jóias que herdara de seus pais e os vestido de seda que comprara no Norte. Tinha saudades do tempo dos luxos e não via com bons olhos que o marido exercesse clínica num sítio tão longínquo, onde não ganhava grande coisa. Ele respondia que tinham o suficiente para viver e não precisava de mais.
Isabel contou então ao marido que uns homens andavam na pista do tesouro da Bordeira, que os mouros tinham enterrado. Estava debaixo de um penedo e que eles picavam a pedra, mas passado pouco tempo ela voltava a estar lisa. Assim acontecendo sempre. E toda a gente andava atrás desses montes de ouro.

Uma noite, foi um velho a casa do médico pedir-lhe que o acompanhasse que tinha a mulher doente. O médico foi. Passaram por um grupo de homens que ia procurar o tesouro, mas Henrique mostrou-se indiferente à sedução do dinheiro. Então o velho disse-lhe que verificava com gosto que ele era um desprendido, que dava consultas gratuitas aos pobres. E dizendo isto bateu com uma varinha de cristal num penedo e mandou o médico entrar por um corredor que dava para um palácio subterrâneo. Afinal, não havia doente, o que ele queria era premiar o médico por ele ser tão bom. E entregou-lhe umas moedas de ouro em paga do que ele trabalhara de graça. Mostrou-lhe os tesouros, mas Henrique disse que nada lhe interessava. Mas o velho deu-lhe uma varinha de cristal e disse-lhe que fosse lá quando precisasse muito, mas nada dissesse.
No regresso, Isabel perguntou-lhe se lhe haviam pago e ele disse que não. Ela zangou-se tanto que ele lhe mostrou as moedas de ouro. E acabou por lhe contar o que se passara. E ela disse que não acreditava a menos que ele lá voltasse a buscar qualquer coisa valiosa. E Henrique lá foi e encontrou o velho aborrecido, censurando-o de ter revelado o segredo à mulher. E acabou ali com a sua disposição de o ajudar. Pior do que isso, deu-lhe um castigo: perderia o cabelo todo. E à saída do penedo soprou um vento tal que ele ficou de cabeça rapada.
Ao chegar a casa, Henrique disse à mulher o que tinha acontecido pela ambição dela. Até as moedas de ouro que recebera da primeira vez estavam em cinzas.
Isabel ficou cheia de pena de ter provocado as iras do espírito dos mouros contra o marido e disse ao marido que o amava e se conformaria em partilhar com ele a vida desprendida e simples que ele escolhera. Bem, mas o cabelo é que nunca mais cresceu ao médico.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Raúl Solnado -1929 - 2009-
Morreu um grande homem! Actor e humorista, fundador da Casa do Artista em Lisboa!
Descansa em paz, Raúl Solnado!
domingo, 9 de agosto de 2009
NOTÍCIA DA SEMANA
Óleo de fritar doméstico terá de ser posto no OLEÃO
Reciclagem: Câmaras terão de colocar na via pública 40 ecopontos para os cidadãos deitarem este resíduo até 2011. Com esta medida, reduz-se o perigo da contaminação do solo e da água e aumenta-se, por exemplo. a produção de biocombustíveis
Os óleos alimentares usados para cozinhar vão passar a ser colocados no oleão, uma espécie de ecoponto que as autarquias terão de disponibilizar na via pública. Estes resíduos perigosos, que muitas vezes são deitados pelos canos, contaminando solos e recursos hídricos, passarão a ser recolhidos e encaminhados para reciclagem. E utilizados, por exemplo, na produção de biocombustíveis.
Os primeiros 40 recipientes serão implementados até 2011 em concelhos com mais de 300.000 habitantes. Para municípios menores, com 8.000 pessoas, serão necessários apenas oito oleões. Estes valores serão aplicados de forma gradual e duplicarão até ao final de Dezembro de 2015.
As novas regras foram aprovadas ontem (5.8.2009) em Conselho de Ministros e obrigam as autarquias a criar um sistema próprio de recolha de óleos alimentares usados. À semelhança do que já acontece com os ecopontos para as embalagens, os cidadãos despejarão os resíduos num recipiente próprio.
Actualmente, são produzidas 43 a 65 mil toneladas de óleos usados e é o sector doméstico que mais contribui para o problema, gerando 62% destes resíduos.
Mas as obrigações do novo regime jurídico de gestão dos óleos estendem-se aos estabelecimentos industriais e de restauração que terão de reciclar também os seus resíduos.
Já há muitos restaurantes, cafés e indústrias que têm contratos com pequenas e médias empresas locais para fazer a recolha e o transporte dos resíduos para empresas de valorização e reciclagem.
Aos produtores de óleos novos caberá a sensibilização da população para o problema destes resíduo perigoso e para a necessidade de o recolher e tratar. Todo o trabalho de investigação de tecnologias de prevenção, recolha e reciclagem de óleos também deverá ser promovido pelos produtores.
Algumas autarquias, como Sintra, Barreiro, Oeiras ou Tavira já disponibilizam estes recipientes aos cidadãos. E há ainda vários projectos municipais de produção de biodiesel, um combustível alternativo, através de óleos alimentares usados recolhidos e tratados localmente. Alias, no ano passado, o Ministério do Ambiente aprovou a possibilidade de as entidades públicas se constituírem como produtores dedicados de biocombustíveis, ficando isentes do pagamento do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos.
Num contexto de subida do preço do petróleo, muitas entidades locais começaram a apostar nestes processos de produção, utilizando o biocombustível na sua frota interna.
Diário de Notícias -6.08.2009-
Reciclagem: Câmaras terão de colocar na via pública 40 ecopontos para os cidadãos deitarem este resíduo até 2011. Com esta medida, reduz-se o perigo da contaminação do solo e da água e aumenta-se, por exemplo. a produção de biocombustíveis
Os óleos alimentares usados para cozinhar vão passar a ser colocados no oleão, uma espécie de ecoponto que as autarquias terão de disponibilizar na via pública. Estes resíduos perigosos, que muitas vezes são deitados pelos canos, contaminando solos e recursos hídricos, passarão a ser recolhidos e encaminhados para reciclagem. E utilizados, por exemplo, na produção de biocombustíveis.
Os primeiros 40 recipientes serão implementados até 2011 em concelhos com mais de 300.000 habitantes. Para municípios menores, com 8.000 pessoas, serão necessários apenas oito oleões. Estes valores serão aplicados de forma gradual e duplicarão até ao final de Dezembro de 2015.
As novas regras foram aprovadas ontem (5.8.2009) em Conselho de Ministros e obrigam as autarquias a criar um sistema próprio de recolha de óleos alimentares usados. À semelhança do que já acontece com os ecopontos para as embalagens, os cidadãos despejarão os resíduos num recipiente próprio.
Actualmente, são produzidas 43 a 65 mil toneladas de óleos usados e é o sector doméstico que mais contribui para o problema, gerando 62% destes resíduos.
Mas as obrigações do novo regime jurídico de gestão dos óleos estendem-se aos estabelecimentos industriais e de restauração que terão de reciclar também os seus resíduos.
Já há muitos restaurantes, cafés e indústrias que têm contratos com pequenas e médias empresas locais para fazer a recolha e o transporte dos resíduos para empresas de valorização e reciclagem.

Aos produtores de óleos novos caberá a sensibilização da população para o problema destes resíduo perigoso e para a necessidade de o recolher e tratar. Todo o trabalho de investigação de tecnologias de prevenção, recolha e reciclagem de óleos também deverá ser promovido pelos produtores.
Algumas autarquias, como Sintra, Barreiro, Oeiras ou Tavira já disponibilizam estes recipientes aos cidadãos. E há ainda vários projectos municipais de produção de biodiesel, um combustível alternativo, através de óleos alimentares usados recolhidos e tratados localmente. Alias, no ano passado, o Ministério do Ambiente aprovou a possibilidade de as entidades públicas se constituírem como produtores dedicados de biocombustíveis, ficando isentes do pagamento do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos.
Num contexto de subida do preço do petróleo, muitas entidades locais começaram a apostar nestes processos de produção, utilizando o biocombustível na sua frota interna.
Diário de Notícias -6.08.2009-
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
GIRASSOL

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Helianthus L.
Espécie: H. annuus
Descrição: É caracterizada por possuir grandes inflorescências do tipo capítulo -com aproximadamente 30 cm de diâmetro- cujo caule pode atingir até 3 metros de altura e apresenta filotaxia do tipo oposta cruzada, notável por "olhar" para o Sol, comportamento vegetal conhecido como heliotropismo.
História: Os girassóis são plantas originárias da América do Norte e América Central cultivada pelos povos indígenas para alimentação, foram domesticadas por volta do ano 1000 a.C.
Mitos e crendices: O girassol é uma flor simbólica que significa fama, sucesso, sorte e felicidade.
Na Hungria, acredita-se que a semente do girassol cura infertilidade, e sementes colocadas na beira da janela, em uma casa onde exista uma mulher grávida, o filho será homem.
Na Espanha, para se ter sorte são necessários onze girassóis.
A flor pode ser considerada a planta-símbolo do Novo Milénio.
Utilização: Dos seus frutos, popularmente chamados sementes, é extraído o óleo de girassol que é comestível. A produção mundial ultrapassa 20 milhões de toneladas anuais de grão.
A semente também é usada na alimentação de pássaros em cativeiro.
A sua flor é comercializada como flor de corte. Existem dois grupos de variedades importantes: uniflor com haste única e uma flor terminal; multiflor com flores menores e com ramos desde a base que são mais utilizadas na confecção de bouquet.
A semente do girassol tem sido utilizada no Brasil no produção de biodiesel.
Tem sido também uma voa alternativa para alimentação de gado, em substituição a outros grãos.
As suas folhas podem inibir o crescimento de plantas daninhas através do fenómeno alelopatia.
domingo, 2 de agosto de 2009
NOTÍCIA DA SEMANA
Malcata anseia por regresso do LINCE
Se sair cedo, pelas sete ou oito horas, uma família de javalis pode de repente atravessar-se no caminho, correndo sobre as pedras soltas. À medida que se percorre os trilhos, a natureza impõe-se. A Serra da Malcata -essa mesma, a do lince- é refúgio de muitas espécies de animais. E a diversidade das plantas, junto às linhas de água, surpreende.
"A Reserve da Malcata tem uma série de condições, como o isolamento e a tranquilidade que ele proporciona, que fazem dela uma zona ideal para a conservação das espécies", explica Fernando Queirós, director adjunto do Departamento da Zona Centro do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), que engloba áreas protegidas como a Malcata e Serra da Estrela. Mas nem todo o trabalho de preservação desenvolvido ao longo dos anos foi suficiente para impedir que o lince-ibérico, o emblemático felino que no imaginário nacional ficou sempre ligado à Malcata, desaparecesse da região. Fazê-lo regressar nos próximos anos, senão naturalmente, pelo menos pela reintrodução de uma população obtida por reprodução em cativeiro, é uma das tarefas entre mãos no ICNB. Para isso, a recuperação dos habitats adequados ao lince é uma das frentes de batalha. Na Malcata, mas também noutras regiões onde historicamente a espécie existiu, como por exemplo na Serra de Monchique e Serra de Caldeirão entre outras. 

Na Serra da Malcata, a recuperação da flora mediterrânica e da população de coelho-bravo, que constitui 80% da alimentação do lince-ibérico -e que chegou no País a níveis tão baixos que foi considerado quase ameaçado, em 2005- são pedras centrais do trabalho do ICNB.
A criação em 1981 da Reserva Natural da Serra da Malcata permitiu travar ali o avanço dos eucaliptais para produção de celulose. O Estado foi comprando terrenos e hoje a Reserva tem 16.348 hectares. Há por lá javalis, corços, veados e, nalguns pontos, em zonas de planalto, já se contam cinco coelhos-bravos por hectare, quando essa densidade era ali de um por hectare há dez anos.
O surgimento de duas doenças -a mixomatose nos anos 50 e a febre hemorrágica na década de 80- devastaram cerca de 90% dos exemplares de coelho-bravo. A perseguição directa dos animais nas décadas de 50 e 60, e depois o abandono das práticas agro-pastorais tradicionais, que favoreciam o coelho e o lince, devido à emigração das populações da região, determinaram o desaparecimento do lince.
O último foi avistado na Malcata em 1992. Mas nas Terras do Lince, marca que Penamacor escolheu para a sua imagem pública, aguarda-se com ansiedade que ele volta. Seria, sem dúvida, uma ajuda para revitalizar a região.
Diário de Notícias -2.8.2009-
sábado, 25 de julho de 2009
SOU DO FADO A CADA INSTANTE
Trago na alma o nosso fado
Fado da paz que eu inventei!
Fado da sorte, fado da lei
Eu te saúdo com agrado.
Fado negro, fado amigo
Como pecador peço perdão
Fado da vontade, da paixão
Fado da fé, doce abrigo.
É para mim sempre encanto
Como jardim de jasmim e rosas!
Nas horas calmas e saudosas
Pelo fado suspiro e canto.
Fado novo, brilhante ideia
Fado gemido pelas gargantas
Gritos d'amor, saudades tantas
Almas soltas, mulher alheia!
Fado amante, delirante
Fado, travo a maresia!
Taverna, marujos, folia
Sou do fado a cada instante!
António Henrique
Fado da paz que eu inventei!
Fado da sorte, fado da lei
Eu te saúdo com agrado.
Fado negro, fado amigo
Como pecador peço perdão
Fado da vontade, da paixão
Fado da fé, doce abrigo.
É para mim sempre encanto
Como jardim de jasmim e rosas!
Nas horas calmas e saudosas
Pelo fado suspiro e canto.
Fado novo, brilhante ideia
Fado gemido pelas gargantas
Gritos d'amor, saudades tantas
Almas soltas, mulher alheia!
Fado amante, delirante
Fado, travo a maresia!
Taverna, marujos, folia
Sou do fado a cada instante!
António Henrique
sexta-feira, 24 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
NOTÍCIA DA SEMANA
Novo mapa de Vénus revela passado com mares e vulcões
Sonda mostra mais sobre o nosso vizinho
Um mapa do pólo sul de Vénus, feito por uma sonda com instrumentos de leitura de infravermelhos, revela que este planeta foi em tempos muito mais parecido com a Terra. os cientistas da Universidade de Münster e do Centro Aerospacial Alemão, em Berlim, acreditam que possa ter tido um oceano, placas tectónicas e vulcões.
A conclusão parte da análise de milhares de imagens individuais tiradas pela Venus Express com o "Virtis", um instrumento que capta a radiação infravermelha emitida pela superfície do planeta a noite. As diferentes temperaturas registadas permitem identificar a composição das diferentes rochas.
Os cientistas acreditam assim que os planaltos de Phoebe e Alpha Regio, que no mapa surgem com uma cor mais clara, são feitos de rochas graníticas. Na Terra, o granito forma-se a partir de rochas mais antigas, de basalto, que são empurradas para o interior do planeta graças ao movimento da tectónica de placas. A água é outro ingrediente essencial. Os granitos surgem à superfície graças às erupções vulcânicas.
"Se há granito em Vénus, deve ter havido um oceano e placas tectónicas, no passado", disse Nills Müller, responsável pelo mapeamento. "Não é uma prova, mas é consistente com a teorias já avançadas. O que podemos dizer actualmente é que as rochas do planalto parecem diferentes de outras locais".
Os cientistas só poderão ter certeza de que são rochas graníticas enviando uma sonda para os planaltos de Vénus. Nas décadas de 1970 e 1980, oito sondas russas aterraram no planeta, mas encontraram apenas rochas basálticas. A água que havia há muito que se evaporou para o espaço.
Em relação à actividade vulcânica, que não foi detectada pela sonda europeia, os cientistas não afastam a hipótese de esta ainda acontecer em pequenas dimensões. A temperatura varia entre os 3 e os 20 graus centígrados, o que revela que em princípio não há rios de lava activos, mas áreas de rocha mais escura indicam que podem ter existido até há pouco tempo.

Lançada em Novembro de 2005 a partir do cosmódromo russo de Baikonur, no Casaquistão, a sonda europeia "Venus Express" chegou à órbita deste planeta em Abril de 2006. O seu objectivo é ajudar a compreender melhor como é que Vénus evoluiu de forma tão diferente da Terra nos últimos quatro milhões de anos, sendo tão semelhante em tamanho, massa e composição. A distância dos planetas em relação ao Sol não explica todas as diferenças. A sonda, desenvolvida a partir de tecnologia que já tinha sido utilizada na "Mars Express", revelou dados importantes sobre a atmosfera de Vénus, como a presença de relâmpagos eléctricos nas nuvens de ácido sulfúrico deste planeta. O funcionamento da sonda ficou em 220 milhões de euros.
Diário de Notícias -16.07.2009-
sexta-feira, 17 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
LENDAS DE PORTUGAL - IX - SINTRA
A cova encantada ou a casa da moura Zaida

Na Serra de Sintra, perto do Castelo dos Mouros, existe uma rocha com um corte que a tradição diz marcar entrada para uma cova que tem comunicação com o castelo. É conhecida pela Cova da Moura ou a Cova Encantada e está ligada a uma lenda do tempo em que os mouros dominavam Sintra e os cristãos nela faziam frequentes incursões. Num dos combates, foi feito prisioneiro um cavaleiro nobre por quem Zaida, a filha do alcaide, se apaixonou. Dia após dia, Zaida visitava o nobre cavaleiro até que chegou a hora da sua libertação, através do pagamento de um resgate. O cavaleiro apaixonado pediu a Zaida para fugir com ele mas Zaida recusou, pedindo-lhe para nunca mais a esquecer. O nobre cavaleiro voltou para a sua família mas uma grande tristeza ensombrava os seus dias. Tentou esquecer Zaida nos campos de batalha, mas após muitas noites de insónia decidiu atacar de novo o castelo de Sintra. Foi durante esse combate que os dois enamorados se abraçaram, mas a sorte ou o azar quis que o nobre cavaleiro tombasse ferido. Zaida arrastou o seu amado, através de uma passagem secreta, até uma sala escondida nas grutas e, enquanto enchia uma bilha de água numa nascente próxima para levar ao seu amado, foi atingida por uma seta e caiu ferida. O cavaleiro cristão juntou-se ao corpo da sua amada e os dois sangues misturaram-se, sendo ambos encontrados mais tarde já sem vida. Desde então, em certas noites de luar, aparece junto à cova uma formosa donzela vestida de branco com uma bilha que enche de água para depois desaparecer na noite após um doloroso gemido...
sábado, 11 de julho de 2009
NOTÍCIA DA SEMANA
Portugueses pioneiros em estudo da cafeína no Alzheimer

Um estudo publicado esta semana no Journal of Alzheimer Disease mostra que uma dose de cafeína equivalente a cinco chávenas diárias de café permite reduzir significativamente, no cérebro e no sangue de ratos idosos com Alzheimer, os níveis da proteína ligada à doença, diminuindo também os seus sintomas. Este é só o último de uma série de estudos nesta área, que se iniciaram no final da década de 90, pela mão de dois portugueses: Luís Maia e Alexandre Mendonça. Um pioneirismos que tem uma história e cujo futuro parece promissor.

Psicólogo de formação, Luís Maia decidiu fazer no final da década de 90 um mestrado diferente. Rumou à Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e foi aceite no mestrado de neurociências. Sob a orientação de Alexandre Mendonça, neurologista e especialista em doenças neurodegenerativas no Hospital de Sta. Maria, em Lisboa, o hoje professor e investigador da Universidade da Beira Interior lançou-se numa investigação que acabou por um abrir um novo caminho.
"Em 1999 saiu um artigo de cientistas norte-americanos, no qual se relatava um efeito neuro- protector da nicotina na doença de Parkinson", contou ao DN Luís Maia. Por essa altura, estavam também a ser desenvolvidos estudos para se perceber que factores poderiam ser neuro- protectores no envelhecimento. As xantinas, substâncias-primas da cafeína, tinham bons resultados em ensaios clínicos, em alguns países, e deste contexto surgiu a ideia de estudar a cafeína -um dos produtos "mais consumidos no mundo", sublinha Luís Maia-, em relação à doença de Alzheimer. 
"Lembrámo-nos de trabalhar com os doentes do Serviço de neurologia do Hospital de Sta. Maria, olhando para a sua história de vida, e tentar perceber se a cafeína podia ser isolada como factor neuro-protector da doença", conta.
A pergunta era arriscada e o resultado poderia ter sido negativo. Mas o que aconteceu foi o contrário. "Utilizámos uma metodologia muito refinada, o estudo de caso-controlo emparelhado", explica o psicólogo.
Durante um ano, foram avaliados 72 doentes de Alzheimer e comparados com 72 pessoas saudáveis com características de género, sociodemográficas, de idade e de escolaridade idênticas. "Para encontrarmos as pessoas tivemos de contactar mais de 150", lembra o investigador.
Os resultados compensaram. Comparando a ingestão de café dos doentes nos 20 anos que antecederam o diagnóstico, com o mesmo período nas pessoas saudáveis, e também haviam ingerido mais do dobro do café no primeiro período considerado, e quase o quádruplo no segundo. Conclusão: quem não consome café tem um risco acrescido em 40% de desenvolver a doença de Alzheimer.
Estava aberto caminho a novos estudos. Alexandre Mendonça continua a desenvolver investigação na área. Luís Maia continua a trabalhar em doenças neurodegenerativas. Mas, cafeína, só nas duas a três chávenas que bebe todos os dias.
Mais de 30 citações internacionais
Luís Maia e Alexandre Mendonça não ficaram surpreendidos por a sua investigação mostrar o efeito protector da cafeína na doença de Alzheimer. A boa surpresa foi outra: "Os dados mostraram que a cafeína era o único factor estatisticamente significativo nessa protecção", conta Luís Maia. Em 2001, os investigadores decidiram publicar os resultados, mas a primeira submissão não correu bem. "Enviamos o artigo para uma revista americana. Disseram-nos que os resultados eram fantásticos mas que se levantavam dúvidas". O European Journal of Neurology, "a melhor revista cientifica europeia na área", como sublinha o psicólogo, é que não teve dúvidas, e publicou o artigo em 2002. Sete anos depois, ele tem mais de 30 citações internacionais e os seus resultados foram confirmados experimentalmente por outros grupos no mundo.
Diário de Notícias -11.07.2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
GERBERA
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Gerbera
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Gerbera

Características:
O género Gerbera inclui cerca de 30 espécies de plantas herbáceas perenes da família das Compostas, dotadas de folhas basais, e flores reunidas em capítulos solitários e multifloros com cerca de 10 cm de diâmetro, intensamente coloridos. O fruto é um aquénio acicular.
As espécies de Gerbera apresentam um grande capítulo, com floretas bi-labiadas de cor amarelo, laranja, branco, rosa ou vermelho. O capítulo. que aparenta ser uma única flor, é na realidade composto (daí o nome ainda utilizado para a família) por centenas de flores individuais, cuja morfologia varia de acordo com a sua posição no conjunto.
O género Gerbera tem grande interesse comercial, sendo a gerbera a quinta flor de corte mais vendida, só sendo ultrapassada em volume pela rosa, o cravo, o crisântemo e a tulipa.
As espécies deste género são também utilizadas como organismo experimental em estudos de floração e de desenvolvimento meristemático da flor. As gerberas contém derivados naturais da cumarina com interesse fitoquímico e de controlo biológico.
Origem:
O género Gerbera ocorre naturalmente na América do Sul, África, Madagáscar e na Ásia tropical. A primeira descrição botânica foi publicada por Joseph Dalton Hooker no Curtis Botanical Magazine de 1889, descrevendo a gerbera jamesonii, uma espécie sul-africana hoje conhecida por gerbera-do-transvaal ou margarida-do-transvaal.
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