domingo, 14 de agosto de 2011

CALÊNDULA

Classificação científica:

Reino: Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género:
Calendula






Características básicas
Pertencente à mesma família das margaridas -Asteraceae - a calêndula (Calendula officinalis) é originária da Europa meridional e se relaciona intimamente com o sol. Curiosamente, essa flor abre suas pétalas assim que o sol nasce e as fecha na hora em que ele se vai. Aliás, seu nome é derivado de uma palavra latina - Calendae - que significa "primeiro dia de cada mês", de onde se derivou também a palavra calendário (que, sabe-se, é baseado no ciclo solar).
No Brasil, a calêndula adaptou-se facilmente, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Hoje, ela é cultivada tanto para fins ornamentais como para a fabricação de medicamentos e cosméticos. A flor, de coloração amarelo-alaranjada, caracteriza-se pelo inegável perfume e as folhas são macias e aveludadas. Planta anual, a calêndula pode atingir até 50 cm de altura e apresenta caules ramificados em duas hastes. As folhas inferiores são espatuladas e as caulinares são lanceoladas e alternadas.
Actualmente, as flores cultivadas sem agrotóxicos ou aditivos químicos são comercializadas para consumo em saladas ou acompanhando outros pratos.
Uso medicinal
Muito utilizada na industria farmacêutica.
Conta-se que na guerra civil americana, os médicos que actuavam nos campos de batalha utilizavam as flores e as folhas da calêndula para tratar os ferimentos dos soldados. Anos mais tarde, a ciência comprovou os efeitos que aqueles médicos conheceram na prática.
A partir da calêndula, a medicina homeopática produz remédios que são usados oralmente, inclusive em períodos pós-operatórios, justamente pelos poderes já citados. Na medicina popular, a planta é muito utilizada para tratar problemas uterinos e cólicas menstruais, estimular a actividade hepática e atenuar espasmos gástricos. É claro que devem ser evitados exageros ou abusos na aplicação de plantas em tratamentos. No caso da calêndula, é importante esclarecer que, em excesso, a planta pode provocar depressão, nervosismo, falta de apetite, náuseas e até vómitos.
Uso cosmético
É na fabricação de cosméticos que a calêndula faz o seu reinado: os diversos princípios activos da planta são responsáveis pelos eficientes efeitos no tratamento de pele e cabelos. A calendulina, por exemplo, um pigmento que dá a cor alaranjada às pétalas, presente em boas doses nas flores, juntamente com a resina e a mucilagem, são responsáveis pelos poderes regeneradores e cicatrizantes. Outros princípios engordam a lista de propriedades da calêndula, amplamente usada na fabricação de shampoos, loções, sabonetes e cremes. Aliás, ela é uma das bases mais utilizadas na fabricação de produtos indicados para cabelos oleosos e peles com cravos e espinhas.










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