quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher - 8 de Março

O Dia Internacional da Mulher é celebrado hoje em vários pontos do mundo, mas, segundo um estudo publicado no jornal britânico The Independent, os direitos e as perspectivas de realização pessoal e profissional das pessoas do sexo feminino variam consoante os países e, em alguns casos de forma surpreendente.
Segundo o jornal o melhor país para se ser mulher é a Islândia, pois é aquele que apresenta melhores indicadores de igualdade entre os géneros, em termos de representação política, na educação, saúde e emprego. No extremo oposto estão o Yemen e o Afeganistão.
Já no que respeita ao exercício de funções políticas o melhor sítio é, de acordo com o Independent, o Ruanda, a única nação onde a maioria dos elementos do parlamento são do sexo feminino. Mas é no Sri Lanka que as hipóteses de uma mulher ser chefe de Estado são maiores. Há 23 anos que as candidatas concorrem ao lugar cimeiro da hierarquia política do país.
A Tailândia e as Bahamas, por sua vez, oferecem boas oportunidades económicas às mulheres. O país do sudeste asiático é o que tem maior percentagem feminina na administração de empresas, enquanto as ilhas do Caribe estão no topo da lista mundial no que diz respeito à participação das mulheres na economia. Bem perto, nas Caraíbas estão os lugares ideais para as mulheres que se queiram dedicar à carreira de jornalista (45 por cento das notícias são escritas ou apresentadas por mulheres). Juízas, gestoras e legisladoras têm mais hipóteses de fazer carreira na Jamaica. Já o melhor sítio para uma mulher tirar um curso superior é o Qatar.
No campo familiar a Noruega é o país ideal para as mulheres serem mães, mas na hora de dar à luz a Grécia é a primeira escolha, onde o risco de se morrer durante o parto é de uma mulher em cada 31,800.
O Japão é o país com maior esperança média de vida para o sexo feminino, no entanto é na Dinamarca que as mulheres parecem aproveitar melhor a vida, o país onde têm mais tempo para o lazer.
O estudo refere ainda o melhor lugar para uma mulher deixar o marido: a ilha de Guam, que tem a taxa de divórcio mais alta do mundo.


Ana Tomás

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