domingo, 31 de março de 2013

PABLO PICASSO

Não devemos ter medo de inventar seja o que for.
Tudo o que existe em nós existe também na natureza, pois fazemos parte dela.

sexta-feira, 29 de março de 2013

LENDAS DE PORTUGAL - LII - NELAS -

A SENHORA DA TOSSE

A veneração da Senhora da Tosse bem pode gabar-se de ser razão principal de uma aparatosa procissão e boa romaria com ares de feira. Na segunda-eira de Páscoa. O seu cenário é o lugar do Folhadal, no concelho de Nelas. Ora na Póvoa de Luzianes, em Senhorim, ainda neste município, há uma outra lenda que tem de comum com aquela o facto das protagonistas também serem três. Veja-mos então a da Senhora da Tosse, tal como a conta José Pinto Loureiro (Concelho de Nelas, 1957, 2ª ed.):

Apareceram, não se sabe quando, três irmãs no olival de Santa Maria, ainda hoje conhecido por esse nome, junto de Rio Mondego. Tinham todas o mesmo nome e combinaram separar-se no mesmo dia: uma ficou na capela existente naquele olival, outra foi para a capela das Pedras Ruivas e a terceira para a da Felgueira Velha. Os moradores do Folhadal foram buscar várias vezes a primeira, que traziam para a povoação, mas no dia seguinte aparecia novamente na capela do olival de Santa Maria. Por fim, trouxeram-na em procissão para a capela do Folhadal, donde nunca mais saiu.
As três Senhoras teriam combinado ficar perto umas das outras para se verem mais frequentes vezes.


Ora gente com problemas de garganta, sobretudo tosse e rouquidão, começaram a afluir à capela do Folhadal, obtendo as graças da cura. E os pagadores de promessas podem ver-se no dia da festa ou, mais discretamente, noutras alturas menos concorridas, andando de joelhos em torno do pequeno templo.
Quanto à lenda respeitante à Póvoa de Luzianes, Pinto Loureiro diz que:

...houve em Nelas três irmãs de nomes Maria, Luzia e Ana. Seus pais deixaram-lhes duas quintas, uma na margem do Mondego e outra que dava passagem para esta, muito menor que a primeira.
Combinaram ficar a Maria na menor, construindo aí uma casa onde viveu até morrer, e ao local ainda hoje se chama Póvoa da Maria. As outras foram para a quinta do Mondego, aí construíram casas e deram origem a uma povoação muito fértil, que se tem desenvolvido progressivamente, de nome Luzia Ana, denominada Póvoa de Luzianes.

Há ainda uma lenda de contornos trágicos, que envolve o infante D. João, filho de Inês de Castro e de Pedro o Cruel. Este casou com uma irmã de Leonor Teles, a viúva Maria Teles, impondo-lhe segredo sobre o laço. Ela terá contado e ele, considerando a infidelidade - esta e não outra - enfureceu-se apunhalando-a. Mas esta lenda está enredada de tal modo em factos e figuras históricos em que há muitos dados que não conferem.
Fiquemos-nos, pois, com o cadáver da viúva e pronto.


sábado, 9 de março de 2013

GALANTHUS NIVALIS

Classificação científica:

Reino: Plantae
Ordem: Asparagales
Família: Amaryllidaceae
Subfamília: Amaryllidoideae
Gênero: Galanthus
Espécie: G. nivalis



Galanthus nivalis , o snowdrop ou snowdrop comum , é a mais conhecida e mais difundida das 20 espécies em seu género , Galanthus . Snowdrops estão entre os  primeiros a florescer na primavera e podem formar tapetes impressionantes de branco em áreas onde eles são nativos ou tenham sido naturalizadas.
Eles não devem ser confundidos com flocos de neve ( Leucojum e Acis ).
O nome genérico Galanthus , do grego gala (leite) e anthos (flor), foi dado ao género por Carl Linnaeus em 1735. Ele descreveu nivalis Galanthus em seu Species Plantarum publicado em 1753. O epíteto de "nivalis" significa "da neve", referindo-se tanto à flor de neve ou como florescimento precoce da planta.

 O nome comum snowdrop apareceu pela primeira vez na edição de 1633 de John Gerard 's Grande Herbal (na primeira edição (1597) ele descreveu como "oportuna flowring bulbus violeta"). A derivação do nome é incerto, embora possa ter vindo da palavra alemã Schneetropfen.

Distribuição
Nivalis Galanthus é amplamente cultivado em jardins, principalmente no norte da Europa, e é amplamente naturalizada em florestas nas regiões onde é cultivado. É, no entanto, nativo a uma grande área da Europa, de Espanha, a oeste, leste da Ucrânia. É encontrado na Albânia, Arménia, Áustria, Bulgária, República Checa, França, Geórgia, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Polónia, Moldávia, Roménia, Eslováquia, Espanha, Suíça, Turquia e ex-Jugoslávia.

Embora muitas vezes pensado como uma flor nativa britânica selvagem, ou ter sido trazido para as Ilhas Britânicas pelos romanos, pensa-se agora que ela foi provavelmente introduzido muito mais tarde, talvez em torno do início do século XVI.

Descrição
Galanthus nivalis cresce para cerca de 7-15 cm de altura, florescendo entre janeiro e abril na zona temperada do norte (de janeiro a maio na natureza).  Eles são perenes, plantas herbáceas que crescem a partir de bolbos. Cada bolbo geralmente produz dois lineares,  folhas verde-acinzentado com  flores em forma de sino branco.




quarta-feira, 6 de março de 2013

RIR É O MELHOR REMÉDIO

Um passageiro toca no ombro de um taxista para lhe fazer uma pergunta.


O taxista grita, perde o controlo do carro, quase choca com um camião, sobe o passeio e entra por uma montra dentro partindo o vidro em pedaços.

Por um momento não se ouve nada dentro do táxi até que finalmente o taxista diz:

- Olhe amigo, não volte a fazer isso nunca mais! Quase que me matou com o susto!'

O passageiro pede desculpa e diz:

- Nunca pensei que fosse assustar-se tanto só porque lhe toquei no ombro'

Responde o taxista:

- O que se passa é que hoje é o meu primeiro dia de trabalho como taxista'

- E o que é que fazia antes?

- Fui condutor de uma agência funerária durante 25 anos'