sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Guerreiros de terracota: guardiões do Primeiro Imperador da China


Em 1974, as férteis terras de Xi'na, na China, revelaram ao mundo um segredo guardado por mais de dois milénios: quando cavavam um poço de irrigação, alguns camponeses descobriram uma misteriosa cabeça belamente trabalhada em cerâmica. Escavações feitas nos meses consecutivos trouxeram à tona, um após outro, numerosos soldados de terracota minuciosamente talhados, dispostos em perfeita ordem de batalha.
Os atónitos arqueólogos constataram que se tratava de uma "força militar" composta de vários milhares de estátuas, criada para servir de guarda ao fundador de Império Chinês... no outro mundo!
Narram as crónicas que o imperador Qin Shi Huang subiu ao poder em 246 a.c., com apenas 13 anos de idade. Qin passou o resto da sua vida em combates, empenhado em unificar boa parte do que constitui a China actual. Senhor da guerra, estrategista inflexível e cruel, esmagou com as suas tropas os exércitos de seis países adversários. Administrador eficiente e capaz, padronizou moeda, pesos e medidas, construiu incontáveis estradas e chegou inclusivamente a idealizar o esboço da Grande Muralha da China.
Entretanto, insatisfeito com suas magníficas realizações, Qin desejava mais ainda: construir um segundo império... para depois de sua morte. Preparou para isso cuidadosamente, durante anos, tudo quanto deveria acompanhá-lo em sua viagem para a eternidade.
Assim, seu túmulo foi guardado por uma das mais belicosas "cortes" da História, composta de 7 mil guerreiros e súbditos: guerreiros, arqueiros, soldados de infantaria e cavalaria, músicos, dançarinos, magistrados e até acrobatas... todos modelados em terracota.
Para formar essa multidão, foram necessários 36 anos e um contingente de 700 mil trabalhadores, pois os traços da fisionomia, do penteado e das vestimentas de cada indivíduo foram reproduzidos com tal exactidão que parece não haver duas figuras iguais nesse exército de terracota.


É uma diversidade tal que surpreende e maravilha os arqueólogos.

Artigo extraído duma revista cujo conteúdo se revela bastante interessante, estando a decorrer em Washington no National Geographic Museum, que foi inaugurado em Novembro e terminará em Março próximo, uma exposição com o sugestivo título de "Guerreiros de terracota: guardiões do Primeiro Imperador da China".
Para além de quinze dos afamados guerreiros, integrantes de um exército formado para depois da morte, apresenta objectos do Mausoléu de Qin, constituindo uma das mais importantes descobertas arqueológicas do século XX.




quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

AJUDA PARA MADEIRA

Telefone: 760 10 11 12

Se ligar para este número da PT, as receitas revertam para as vítimas do temporal na Ilha da Madeira.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

domingo, 21 de fevereiro de 2010

FERNANDO PESSOA


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

domingo, 14 de fevereiro de 2010

SÃO VALENTIM

São Valentim, (ou Valentinus em latim), é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde celebram o Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.
Durante o governo do
imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens se não tivessem família, alistariam-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Asterias, filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e milagrosamente a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

LENDAS DE PORTUGAL - XVI - ALANDROAL

A Boa Nova
Perto do Alandroal fica Terena, aldeia orgulhosa do seu Pelourinho. Pois vamos contar a lenda da fundação da igreja de Nossa Senhora da Boa Nova, que é anterior ao castelo, este mandado fazer sendo rei D. Dinis, o Lavrador-Trovador. Ora temos duas versões da lenda, o que por si só é já interessante. Pois a primeira diz-nos que a filha do D. Afonso IV, o Bravo, era casada com o rei de Castela, mas genro e sogro não se entendiam. Ora, de uma vez, os mouros atacaram os castelhanos, e a rainha deslocou-se a Portugal a pedir auxílio ao pai. Diz-se que, em território português, ao passar por Alandroal, amanheceu quando repousava junto de uma ribeira e logo lhe deu o nome de Lucefécit, que quer dizer: "luz se fez". Dali mandou um emissário a Évora, onde estava a corte de D. Afonso IV, suplicando-lhe que apoiasse o marido. O pai respondeu afirmativamente e a alegria foi tal que a rainha mandou edificar ali perto, em Terena, uma igreja a que deu o nome de Nossa Senhora da Boa Nova.
Porém. na segunda versão da lenda, o rei terá mandado dizer à filha que não apoiava o genro. Mais tarde mudou de opinião e enviou dois cavaleiros a toda a brida, que foram encontrar a rainha de Castela em Terena, no sítio em que ainda hoje vemos a cruz que assinala esse mesmo encontro. Perguntou-lhes a rainha ao que vinham e responderam:
"Boa Nova temos, senhora. O vosso pai acede ao vosso pedido e vai em breve com o exército português combater os mouros!"
A rainha ajoelhou-se e disse que, perante a resposta do rei de Portugal, ali mesmo mandaria construir um templo sob a invocação de Nossa Senhora da Boa Nova. E cumpriu esta promessa.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

CANÇÃO

Tinha um cravo no meu balcão,
veio um rapaz e pediu-mo
Mãe - dou-lhe ou não?

Sentada, bordava um lenço de mão,
veio um rapaz e pediu-mo
Mãe - dou-lhe ou não?

Dei um cravo e dei um lenço,
só não dei o coração,
mas se o rapaz mo pedir
Mãe - dou-lhe ou não?

Eugénio Andrade

domingo, 7 de fevereiro de 2010

ROSA

Classificação científica:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Rosales
Família: Rosaceae
Género: Rosa


A rosa é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5.000 anos, Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.
Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosaceae e ao género Rosa L., com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínferno. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.
Actualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores da mais variadas.


As rosas e o seu simbolismos

Rosas: o secretismo (sub rosa), é, de certa forma, um símbolo pagão, ligado muitas vezes a segredos escondidos da igreja durante a Idade Média. A cada cor está associado um significado diferente, alguns desses significados estão listados em baixo:
Rosas Amarelas: amor por alguém que está a morrer ou um amor platónico
Rosas Brancas: reverência, segredo, inocência, pureza e paz
Rosas Champanhe: admiração, simpatia
Rosas Coloridas em tons claros: amizade e solidariedade
Rosas Coloridas, predominando as vermelhas: amor, paixão e felicidade
Rosas Cor-de-rosa: gratidão, agradecimento, o feminino (muitas vezes aparece simbolizando o útero em algumas culturas, como o gineceu está para a cultura ocidental -ver cor-de-rosa)
Rosas Vermelhas:paixão, amor, respeito, adoração
Rosas Vermelhas com Amarelas: felicidade
Rosas Vermelhas com Brancas: harmonia, unidade



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010