terça-feira, 30 de novembro de 2010

JOHN FITZGERALD KENNEDY


Pode-se enganar a todos por pouco tempo,
pode-se enganar alguns o tempo todo,
mas não se pode enganar a todos o tempo todo!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

UMA AUTÊNTICA TRAGÉDIA EM 5 ACTOS!


CONSEGUEM LER SEM RIR ?
Transmito explicação de um operário português, acidentado no trabalho, à sua companhia seguradora. A Cia. de Seguros havia estranhado tantas fracturas, e numa só pessoa num mesmo acidente. Chamo a atenção para o facto de que se trata de um caso verídico, cuja transcrição foi obtida através de cópia dos arquivos da companhia seguradora envolvida. O caso foi julgado no Tribunal da Comarca de Cascais - Portugal.
À Cia. Seguradora.
Exmos. Senhores,
Em resposta ao seu gentil pedido de informações adicionais, esclareço: No quesito nr. 3 da comunicação do sinistro mencionei: 'tentando fazer o trabalho sozinho' como causa do meu acidente. Em vossa carta V. Sas. me pedem uma explicação mais pormenorizada. Pelo que espero sejam suficientes os seguintes detalhes:
Sou assentador de tijolos e no dia do acidente estava a trabalhar sozinho num telhado de um prédio de 6 (seis) andares. Ao terminar meu trabalho, verifiquei que haviam sobrado 250 kg de tijolos. Em vez de os levar à mão para baixo (o que seria uma asneira), decidi colocá-los dentro de um barril, e, com ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada num dos lados do edifício (mais precisamente no sexto andar), descê-lo até ao térreo. Desci até ao térreo, amarrei o barril com uma corda e subi para o sexto andar, de onde puxei o dito cujo para cima, colocando os tijolos no seu interior. Retornei em seguida para o térreo, desatei a corda e segurei-a com força para que os tijolos (250kg) descessem lentamente. Surpreendentemente, senti-me violentamente alçado do chão e, perdendo minha característica presença de espírito, esqueci-me de largar a corda. Acho desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Nas proximidades do terceiro andar dei de cara com o barril que vinha a descer. Ficam, pois, explicadas as fracturas do crânio e das clavículas. Continuei a subir a uma velocidade um pouco menor, somente parando quando os meus dedos ficaram entalados na roldana. Felizmente, nesse momento já recuperara a minha presença de espírito e consegui, apesar das fortes dores, agarrar a corda. Simultâneamente, no entanto, o barril com os tijolos caiu ao chão, partindo seu fundo. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25kg. Como podem imaginar comecei a cair vertiginosamente, agarrado à corda, sendo que, próximo ao terceiro andar, quem encontrei? Ora, pois, o barril que vinha a subir. Ficam explicadas as fracturas dos tornozelos e as lacerações das pernas. Felizmente, com a redução da velocidade de minha descida, veio minimizar os meus sofrimentos quando caí em cima dos tijolos em baixo, pois felizmente só fracturei três vértebras.. No entanto, lamento informar que ainda houve agravamento do sinistro, pois quando me encontrava caído sobre os tijolos, estava incapacitado de me levantar, porém pude finalmente soltar a corda. O problema é que o barril, que pesava mais do que a corda, desceu e caiu em cima de mim fracturando-me as pernas.
Espero ter fornecido as informações complementares que me haviam sido solicitadas. Outrossim, esclareço que este relatório foi escrito por minha enfermeira, pois os meus dedos ainda guardam a forma da roldana.

domingo, 28 de novembro de 2010

ADVENTO

O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.
Origem
A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragossa prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.
Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal.
No final do século IV na Gália (actual França) e na Espanha, tinha carácter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este carácter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o baptismo na festa da Epifania.
Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.
Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.
Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.
A coroa de advento
Hoje, na Alemanha, a Coroa de Advento está dentro de Igrejas, de escolas e até de residências particulares. É impossível se imaginar os festejos de Advento sem a presença da referida e suas quatro velas queimando durante os 24 dias. Pois andei pesquisando a respeito. A Coroa de Advento não é antiga. Ela foi concebida em Hamburgo, há mais de cem anos. Havia muitas crianças órfãs naquela cidade portuária. Meninas e meninos sem tecto que perambulavam pelas ruas pedindo esmolas. Conhecemos este “filme”.
As coisas não precisam ser sempre assim. Um pastor evangélico luterano morava naquela cidade. Seu coração pulsava por aquelas meninas e por aqueles meninos “sem eira nem beira”. Mexe daqui, puxa dali, ele construiu uma enorme casa onde passou a abrigar o máximo possível de crianças de rua. Naquela casa o povo miúdo tinha espaço para dormir e fazer suas refeições. Mais do que isso: tinha a chance de aprender uma profissão. Muitos saíram dali formados como sapateiros, desenhistas, costureiras e até jardineiros. A ideia era que, assim, não precisariam mais perambular pelas ruas pedindo esmolas, uma vez que juntavam seus próprios dinheiros a partir do suor do seu rosto.
Foi assim que, em 1833, nasceu a “Rauhes Haus” (Casa Rústica). O pastor visionário chamava-se Johann Heinrich Wichern (*1808 +1881). Todo ano ele celebrava o tempo de Advento com meditações, cânticos e reflexões que enfocavam este tempo bonito que antecede o Natal. Para contextualizar aqueles momentos o pastor Wichern pendurou uma roda velha, dessas que ainda hoje se vê em carroças, no tecto na “Casa” que dirigia. No primeiro domingo de Advento colocou a primeira grande vela a queimar sobre a roda. Depois, nos seis dias seguintes, seis velas pequenas. Daí, no segundo domingo de Advento, novamente a segunda vela grande... Um dia antes do Natal queimavam 24 velas referida roda.
Corria o ano de 1840. As meninas e os meninos que moravam na referida casa gostavam muito daqueles encontros. A roda ia iluminando mais e mais a sala, a medida que o Natal se aproximava. Cada vela tinha o seu significado. Foram eles, as meninas e os meninos, que “baptizaram” aquele tempo de “Meditação das Velas”. Passaram-se dois anos e aquela pequena Comunidade decidiu enfeitar a roda iluminada com ramos de pinheiro (sinal de vida). Foi assim que nasceu a primeira Coroa de Advento dentro da Igreja Luterana.
Muitas pessoas que visitavam a “Rauhes Haus” achavam aquele símbolo muito significativo. Como nas suas moradias particulares não havia muito espaço para uma Coroa de Advento com 24 velas, optaram por uma menor com quatro, uma para cada domingo. Viva o Advento, esse tempo no qual nos preparamos para receber a visita que vem: Jesus Cristo!

domingo, 21 de novembro de 2010

LENDAS DE PORTUGAL - XXV - PAMPILHOSA DA SERRA

O morto que falou
Conta a lenda que, certa vez, ao fundo do sítio chamado Reboludo, em Pampilhosa da Serra, estava um homem a cortar a pernada de um castanheiro. Porém, em vez de se sentar onde deveria, empoleirou-se, isso sim, na parte que havia de cair. E serrava, serrava. A dada altura, passou por ali um almocreve, que se dirigia a Fajão. Viu o que estava para acontecer e logo se dirigiu ao serrador:
"Boa tarde, o senhor vai desculpar-me, mas está sentado na parte da pernada que vai cair ao chão..."
O serrador olhou-o irritado e respondeu-lhe:
"Olhe lá, meta-se na sua vida! Eu sei muito bem o que estou a fazer!"
Irritado com a má recepção da sua sensata observação, o almocreve ripostou:
"Ai ele é isso? Pois passe muito bem!"
E foi-se embora. Naturalmente, o serrador acabou de cortar a pernada e veio por ali abaixo, dando com o corpo no chão. E pensou que se o outro adivinhara o que se iria passar deveria ser santo. Largou então a correr atrás do almocreve, apanhando-o à entrada de uma ponte.

"Ouça lá, bom amigo, já que adivinha tudo tão bem, diga-me lá quando é que vou morrer..."
"Bem", respondeu o almocreve, admirado de tanta ingenuidade, "o senhor carregue o seu burro de madeira e vá andando com ele até Fajão. Quando ele der o terceiro traque o senhor morre!"
O Homem serrou mais madeira, carregou o burro e lá o foi conduzindo a caminho de Fajão. Daí a nada, o burro, experimentando uma passada sobre umas pedras soltas, deu um traque.
"Mau", exclamou o homem. "O primeiro já saiu!"
Não tardou que o burro, de novo em apuros, devido ao carrego, lá deixou escapar outro.
"Oh, diabo! Isto agora é a sério! Já só me falta um! Tenho de tomar providências!"
O homem agarrou num bocado de cortiça, fez uma rolha e meteu-a no rabo do burro. Conseguiria suster o terceiro traque? Porém, ao entrar na calçada de Reboludo, o burro, aflito, largou gás e a rolha foi bater na testa do homem, que abriu os braços e deixou-se cair, considerando-se morto. As gentes de Fajão, vendo o burro chegar à aldeia, foram procurar o dono e encontraram-no estendido. O barbeiro verificou o óbito. Meteram o corpo num caixão e quiseram fazer-lhe o funeral. Iam em cortejo, já com orações e cantilenas, quando chegaram ao sítio das Almas, onde o caminho se bifurca: um atravessa a aldeia e o outro vai directo ao cemitério. Discutiram o itinerário, a ponto de alguém dizer que fosse o morto a decidir. Então o homem sentou-se no esquife e disse:
"Quando eu era vivo costumava ir por ali, agora que estou morto, vocês vão lá por onde entenderem!"
E tornou-se a deitar. E os do funeral levaram-no por onde ele disse que ia em vida...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O ABRAÇO

É demonstração de afecto
Carinho e muito amor
É saudade e lágrima
Mas também o calor
Abraço é amar
É querer aconchego
É sentir um amigo
Com todo o seu apego
Podemos abraçar
Uma causa uma pessoa
Abraço é abraço
É cingir e cercar
É não sentir espaço
Abraçar uma causa
É o que nos faz sentir
Que quem luta acredita
E nunca deve desistir
Abraçar uma criança
Transmitir-lhe carinho
É dizer-lhe com os braços
Que nunca estará sozinho
Abraçar um amigo
Com toda a fraternidade
E como dizer estou aqui!
Para a toda a eternidade
Abraçar um amor
Com toda a compreensão
É desatar todos os nós
E fazer um laço de união
Vamos assim abraçar
Uma criança, uma causa
Um amigo e o nosso amor?
Custa tão pouco abraçar...
Acreditem não dá dor!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Classificação científica:
Reino:
Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Género: Malva

Malva L. é um género botânico, bem como o nome vulgar de diversas espécies de plantas herbáceas da família Malvaceae. O género distribui-se geograficamente pelas regiões tropicais, subtropicais e temperadas de África, Ásia e Europa. As suas folhas são alternadas, lobadas e palmadas. As flores medem de meio a 5 cm, com cinco pétalas rosa ou brancas.
Algumas espécies são utilizadas como plantas ornamentais em jardins, enquanto outras são invasivas, como na América, continente onde foram introduzidas.
Algumas são comestíveis como verdura. A M. verticillata é produzida, em escala limitada, na China.
Além da Malva medicinal existe a Malva têxtil, que chega a 3 metros e serve para a fabricação de fibras para confecção de roupas e artesanatos.
O exemplo fotográfico abaixo trata-se de um equivoco grave, mas infelizmente frequente entre duas plantas parecidas e entre um nome que se popularizou no Brasil por essa semelhança e o nome científico! Ou seja a planta da foto não é a medicinal! É até tóxica, não se deve fazer chá dela! No Brasil chamada de Malva e até em revistas aparecendo erroneamente como Malva Silvestris a foto abaixo mostra uma planta semelhante de outra família! Trata-se não da Malva Silvestris com as propriedades medicinais frequentemente indicadas, mas sim de Pelargonium Graveolens, um Pelargonium da família das Geraniaceae, uma planta usada para afastar mosquitos na Europa! Não para fazer chá!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

NOTÍCIA DA SEMANA

Açafrão em vez de ópio

De acordo com números da ONU, a área de cultivo do ópio foi reduzida de dois mil para quinhentos hectares na região de Herat (Afganistão), nos últimos anos. Em simultâneo, grupos de mulheres afegãs organizados em cooperativas são incentivados a plantar as flores do crocus, a planta cujos estigmas são transformados em açafrão: à razão de cem mil flores para um quilo da especiaria. De acordo com as autoridades locais, o açafrão rende aos agricultores da região 6500 euro por ano e por hectare, o triplo do que obtinham com a cultura das papoilas para a preparação do ópio. Esse lucro é um dos argumentos mais fortes para convencer as populações a abandonarem a agricultura que sustenta o tráfico da droga e a produzirem alimentos tradicionais. O mais poderoso adversário desta reconversão pacífica e o que justifica a presença e o apoio de tropas internacionais - como as italianas estacionadas na região - é a resistência dos senhores da guerra, que atacam os camiões que transportam os bolbos para cultivo do açafrão e matam os motoristas. O exército transalpino tem ajudado cooperativas de mulheres no acesso ao microcrédito e, quando o transporte por terra falha, mandam helicópteros suprir as necessidades e dar protecção. Aos poucos, o azul da flor do crocus substitui o vermelho das papoilas nos campos de Herat.


NS - 6.11.2010




sexta-feira, 5 de novembro de 2010

RIR É O MELHOR REMÉDIO

Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:
- Diz-me lá, quem escreveu 'Os Lusíadas'?
O aluno, a gaguejar, responde:
-Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui.E começa a chorar.
A professora, furiosa, diz-lhe:- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.
Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:
-Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu 'Os Lusíadas' e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele...
Diz o pai:- Bem, ele não costuma ser mentiroso; se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão...
Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R., diz-lhe o comandante:- Parece que o dia não lhe correu muito bem...
- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas' e respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.
O comandante do posto:- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um 'aperto', vai ver que ele confessa tudo!
Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:- Então o dia correu bem?
- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas'.Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar.O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R.quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?
O marido, confortando-a:- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...!