quarta-feira, 31 de maio de 2017

LENDAS DE PORTUGAL - 102ª AMADORA -

A VELHA PORCALHOTA

Ora, então como é que a Porcalhota se tornou Amadora, sobretudo como é que apareceu aquele topónimo tão bizarro? E, depois, como é que os coelhos aparecem nesta lenda? 
Se formos a Pinho Leal, ficamos a saber que Porcalhota é diminutivo de Porcalha, significando leitoa. Em meados do século XIX, esta terra pertencia a Benfica. Não eram mais de 359 casas e uma ermida a Nossa Senhora da Conceição da Lapa. E havia Porcalhota de Cima e Porcalhota de Baixo, separadas por uma calçada. Pois a origem lendária da Amadora remonta ao século XIV, à Porcalhota, que é o núcleo populacional mais antigo do espaço da actual Amadora. Esse topónimo procedia do dono destas terras, Vasco Porcalho, que também era alcaide de Vila Viçosa. Na crise 1383-1385, este fidalgo, como muitos outros da velha nobreza portuguesa, apoiou D. João de Castela como rei legítimo, o que mais tarde o obrigou a fugir do reino. Herdou-lhe as propriedades a filha, fidalga, a quem as gentes chamavam Porcalhota! Ficou assim a zona a chamar-se Terras da Porcalhota. Convenhamos, com Delfim Guimarães, que se tratava de um nome malsonante e arreliador! Mas, atenção, tudo o que aqui se conte é do foro da lenda!
O século XVIII fez da Porcalhota uma zona de lazer da aristocracia sediada em Lisboa. Aqui se multiplicaram pequenos palácios em quintas de recreio. Mas, de repente, surge a verdadeira lenda desta povoação que se ia compondo como um puzzle - chama-se Pedro dos Coelhos. O Pedro dos Coelhos é a mais lendária figura da Amadora e o seu prestigio pede meças aos grandes cozinheiros de não menos grande Lisboa. Bastará chamarmos a testemunhar Mendonça e Costa que, em 1887, nas páginas da revista Ocidente, narrava que determinado indivíduo das bandas de Sete Rios, comia em casa coelho em todas as refeições, por imposição da mulher. Ora, farto daquilo, mudou-se para a Porcalhota e calhou-lhe sentar-se à mesa do Pedro dos Coelhos. Diz o cronista, que o conheceu, que nesse dia o coelho soube-lhe a pouco!
Pedro Franco se chamava o Pedro dos Coelhos e terá nascido nos primeiros anos do reinado de D. Maria II, falecendo com sessenta e tal anos, em 1906 ou 1907. Mas desde que enviuvara já não era o mesmo. Mas se morreu o homem, ficou a sólida lenda.



domingo, 28 de maio de 2017

MARCO TÚLIO CÍCERO



Se tens um jardim e uma biblioteca, tens tudo.

terça-feira, 16 de maio de 2017

CANTAR DE GALO



Há quem tenha predilecção por cães, gatos ou peixes como animais de estimação.
Depois há pessoas com um gosto mais inesperado. É o caso de Martin Herrera, 58 anos, que durante toda a vida alimentou uma paixão por galos. Há vinte anos que Martin se dedica a domesticar e a treinar estes animais, sendo já conhecido pelas ruas de San José, na Costa Rica.
O fiel companheiro Paquito acompanha-o para todo o lado, quer seja no café a tomar o pequeno-almoço, no autocarro ou numa procissão durante a semana santa.
Tem outros galos em casa, mas Paquito ocupa um lugar especial. Os dois seguem juntos pela rua sem o animal precisar de usar trela. Com a vida privilegiada que tem, porque iria fugir?

Notícias Magazine N.1303

segunda-feira, 8 de maio de 2017

8 DE MAIO DE 1978



Foi há 39 anos - parece que foi há mais tempo - que foi feita a primeira subida ao Monte Evereste sem a ajuda de oxigénio suplementar. Reinhold Messner e Peter Habeler foram os pioneiros quando poucos acreditavam que tal façanha fosse possível. Poucos, entre os europeus e restantes ocidentais, porque não faltavam relatos de habitantes locais (nepaleses, por exemplo) que já o teriam conseguido.


Verdade ou não, o nome do italiano dos Alpes, Messner, e do seu companheiro austríaco ficaram no livro dos recordes. Messner acabou por ter uma carreira de topo como aventureiro, explorador, escritor e tornou-se o primeiro homem a escalar os 14 picos acima dos 8000 metros de altitude. Polémico quanto baste, Messner não deixa de ser uma inspiração. Sem ajuda suplementar.

Notícias Magazin Nº 1302 

domingo, 7 de maio de 2017

AZÁLEAS

Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Ericales
Família: Ericaceae
Género: Rhododendron


A Azaleia é um arbusto de flores classificadas no gênero dos rododendros, existem azaleias de folhas caducas e azaleias perenes. É um dos símbolos da cidade de São Paulo, assim declarado pelo prefeito Jânio Quadros.
Uma das diferenças principais entre as azáleas e as demais espécies de rododendros é seu tamanho e crescimento da flor. Os rododendros desenvolvem inflorescências, enquanto a maioria das azaleias têm floradas terminais - uma para cada talo. Apesar disso, brotam tantos talos que durante as estações em que florescem formam uma sólida massa colorida que variam entre magenta, vermelho, laranja, cor de rosa, amarelo, lilás e branco.
As flores híbridas de azaleia se desenvolvem durante centenas de anos. Essas mudanças genéticas feitas pelo ser humano produziram mais de 10 mil espécies cultivadas. Também podem ser recolhidas e germinadas as sementes.
Estas plantas precisam de um solo bem drenado e uma exposição sombreada e fresca. O uso de fertilizantes é optativo. Algumas das espécies demandam podas regulares.