sábado, 29 de outubro de 2011

IMAGEM DO DIA

Monge budista, carregando uma caixa de esmola, mantém a sua rotina nas ruas inundadas de Banguecoque/Tailândia.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

LENDAS DE PORTUGAL - XXXV - BOTICAS

O BEZERRO DE OURO


Nas lendas dos encantamentos, por vezes estes estão quase a ser desencantados quando uma hesitação por parte do protagonista deita tudo a perder. Pois aí por volta de 1960, o senhor Domingos Coelho contou ao arqueólogo Santos Júnior o que ele garantia ser a sua experiência no castro de Carvalhelhos, em Boticas, que este escavava.

Não fora uma aventura a solo, pois o senhor Domingos Coelho ia acompanhado de um seu irmão, já falecido na altura em que ele contou o que se passara. Aquilo ocorrera aí por volta de 1916. Os irmãos Coelho souberam, pela tradição em Boticas, que naquele castro, que eles conheciam como as palmas das mãos, se encontra enterrado um encanto sob a forma de um bezerro de ouro. Pois o mano Domingos, contou, sonhou três noites a fio com o bezerro de ouro, o que já era um começo necessário.

Assim, lá foram ambos,muito em segredo. Levavam um exemplar do então raro Livro de S. Cipriano, uma broca, uma caçadeira, uma marreta e duas bananas de explosivos. A caçadeira era para matar o bezerro mal ele aparecesse e quebrar-lhe o encantamento, ficando os manos com todo o seu peso de ouro!

E numa noite, lá foram os dois manos para o extremo norte do castro de Carvalhelhos. Dirigiram-se para junto ao penedo maior que ainda lá se vê e as pessoas conhecem por Cavalo dos Mouros. Seguindo os dizeres de S. Cipriano, escolheram uma pedra ali e que julgaram a certa, abriram-lhe dois buracos, meteram lá as bananas de explosivo. Depois deitaram fogo ao rastilho e, a distância segura, esperaram pelos resultados das explosões. E mal estas se escutaram, saltou de debaixo da pedra um magnífico bezerro de ouro!

Mas foi tal a surpresa, apesar de tudo, que o sr. Domingos Coelho não conseguiu disparar a caçadeira.

--Em quatro saltos pôs-se lá em baixo no ribeiro, enfiando pela Ola da Moura, que é a mais funda!-- contou ele a Santos Júnior.

--Perdeu-se para sempre, para nunca mais lhe poder deitar a mão!--

O Senhor Domingos Coelho contou o que protagonizara, e com tanta convicção o fez, que o experimentado antropólogo ficou perplexo. Comentaria este que quando o seu informador, então já com os oitenta anos feitos e refeitos, lhe narrou o que ficou dito, olhava o espaço de castro de Carvalhelhos como quem ainda calcula a quantidade de tesouros que por ali devem estar encantados à conta do tal bezerro de ouro, que lhe escapou!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A FÁBULA DO PORCO-ESPINHO



Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.


Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.

Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.

Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

E assim sobreviveram.
Moral da História:

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CLEMATIS

Classificação Científica:


Nome Científico: Clematis hybrida
Nome Popular: Clemátis, clematite
Família: Ranunculaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa, Ásia e América do Norte
Ciclo de Vida: Perene
Clematis é um género de plantas trepadeiras ou escandentes e floração muito decorativa. De textura semi-lenhosa ou herbácea e folhagem que pode ser sempre verde ou decídua, elas são originárias do hemisfério norte e adaptadas ao clima temperado. Ocorrem cerca de 290 espécies diferentes de Clematis, e mais de 500 variedades resultantes de hibridizações e melhoramento genético.
Suas flores são isoladas ou reunidas em pequenos grupos, mas podem variar muito em forma e tamanho, de acordo com a variedade. Podem ser simples ou dobradas, abertas(planas) ou campanuladas, com pétalas estreitas ou muito largas, nas mais diversas cores e tons em dégradée, além de estames longos, como um tufo no centro das flores. A floração estende-se pelos meses quentes.

sábado, 15 de outubro de 2011