sábado, 28 de maio de 2016

LENDAS DE PORTUGAL - 90ª - CASTANHEIRA DE PÊRA

POR QUE CANTAM OS ROUXINÓIS?

Possivelmente, é pergunta que nenhum leitor fez. Por que cantam os rouxinóis?
Pois era uma vez um rouxinol que num entardecer  se perdeu do seu bando e fechou-se a noite sem que ele tivesse dado com os seus manos e primos. E lá foi voando até pousar na latada do passal. Como não era lido, não conhecia aquela história do melro que fez o ninho na horta do senhor abade e ali adormeceu...
Como o melro, também o rouxinol adormeceu. Mas acordou com os primeiros raios de sol, é verdade, a manhã sorria-lhe e ele decidiu fazer o voo matinal, mas não conseguiu. Estava preso por uma gavinha  e preso ficou até que morreu. Ora os outros rouxinóis deram por falta dele e, depois de muita procura, lá deram com ele, morto. Choraram-no porque eram todos muito amigos. No entanto, os rouxinóis também pensam, pelo que voaram para o cruzeiro ao pé da igreja, mesmo diante do passal. Aí deliberaram rogar a Deus, pelas cinco chagas do Filho, que lhes desse a faculdade de cantar. O Senhor meditou a situação e atendeu-os, com a única condição de que só cantariam hinos à liberdade. E durante muitos anos os rouxinóis cantaram sempre em liberdade.
Agora, querem ouvir a lenda de S. Domingos, tal como no-la conta Frei Luís de Sousa na sua obra sobre a ordem:
... e foi a razão de se edificar aqui, que andando uma menina guardando gado, deu com uma imagem de vulto entalada entre dois penedos. E sem saber de que santa era, nem se era de santo, com tanta simplicidade, continuava a fazer oração diante dela.

Vindo à notícia dos vizinhos e moradores da ribeira, acudiram vê-la, e achando que era de S. Domingos, nos sinais do hábito e insígnias que trazia consigo, edificaram-lhe, no mesmo lugar uma pequena ermida, na qual fundaram depois a freguesia.
Porque, como da Ribeira a Pedrógão, donde eram fregueses, há duas grandes léguas e de fragoso caminho, aproveitaram-se da comodidade, alargando a ermida.

domingo, 8 de maio de 2016

CHOLITAS ESCALAM MONTES BOLIVIANOS EM TRAJES TÍPICOS


Lydia Huayllas e as suas companheiras vestem saias de folhos e xailes coloridos mas levam sofisticados equipamentos de segurança.  Assim reinventaram a escalada.
O grupo é constituído por 11 mulheres indígenas aimarás, com idades entre os 42 e 50 anos, que eram cozinheiras nos acampamentos colocados ao longo das montanhas. As alpinistas de folhos já conseguiram subir a imponente montanha Illimani, com quatro picos e oito quilómetros.
Lydia e as amigas querem escalar as oito montanhas acima de seis mil metros de altura.



quarta-feira, 4 de maio de 2016

DESCOBERTA DE TRÊS PLANETAS



Três planetas "potencialmente habitáveis" foram descobertos na órbita de uma pequena estrela e oferecem pela primeira vez a possibilidade "de se encontrarem vestígios químicos de vida fora do nosso sistema solar", segundo investigadores.

A descoberta é importante porque são "planetas de tamanho semelhante ao da Terra, potencialmente habitáveis e propícios a estudos atmosféricos pormenorizados com a tecnologia atual", declarou à agência France-Presse Michael Gillon da Universidade de Liège, na Bélgica, astrofísico e principal autor de um estudo divulgado hoje na revista britânica Nature.

terça-feira, 3 de maio de 2016

LILÁS

Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Oleaceae
Género: Syringa Linnaeus



Syringa Linnaeus chamado vulgarmente lilás, é um género botânico da família Oleaceae. É cultivado pela fragrância de suas flores, cuja cor varia conforme as espécies e as variedades. É encontrado na Eurásia temperada.
A planta é de origem oriental, provavelmente da Pérsia, como indica o seu nome, lilás, do francês lilas, escrito inicialmente lilac, do árabe lîlak, por sua vez derivado do persa nîlak, que significa azulado (do adjectivo nil = azul). O seu nome científico Syringafoi-lhe atribuído por Lineu. Corresponde ao latim syringa (= junco) e evoca a haste oca dos caules do lilás. Foi introduzido na Europa muito provavelmente em meados do século XVI.

A espécie mais frequente é a Syringa vulgaris, o lilás comum. As suas folhas são opostas, ocasionalmente em verticilos de três, decíduas, pedunculadas e cordatas. As inflorescências desenvolvem-se em grandes panículas e em várias espécies possuem uma fragrância intensa. As flores apresentam quatro pétalas, a corola formando um longo tubo na base. A cor mais frequente é o lilás, mas existem espécies com flores de cor branca ou avermelhada. O fruto é uma cápsula.