quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

LENDAS DE PORTUGAL - 110ª - PENACOVA

AS BRUXAS DO RECONQUINHO

Esta lenda é ainda do tempo em que o Rio Mondego era navegado por grandes barcaças que, carregadas de produtos do campo, embarcadas no Porto da Raiva, iam até à Figueira da Foz, onde eram comerciados. Bastaria isso para se ver a importância daquela correnteza na economia dos povos. Mas nem tudo o que por ali se passava tinha que ver com o mundo real. Diz-nos a lenda que, certa noite de luar, em terras de Penacova, juntaram-se as bruxas e meteram-se numa barca do Reconquinho, navegando para a Índia.
Não era ocasional aquele embarque no Reconquinho, situado numa acentuada curva do rio, pois era ali que se reuniam as bruxas. Aliás, ali perto ainda hoje se pode ver uma casa meio arruinada que é apontada como sendo o abrigo daqueles estranhas seres.
Apesar de tudo quanto se dizia das bruxas no Reconquinho, a verdade é que os barqueiros costumavam ali amarrar os seus barcos, quando a noite os surpreendia e dormiam sem problemas de maior. Ora, naquela noite de luar, as bruxas, silenciosamente, desamarraram uma das barcas e conduziram-na, como se disse, para a Índia. É que havia naquela distante terra um encontro de bruxas idas de todas as partes do mundo!
Ora acontece que o barqueiro daquela embarcação, em vez de dormir em terra, como costumava, metera-se debaixo de umas redes, à proa. e só acordou quando a barca já ia em pleno alto mar. Vendo que viajava com as bruxas, ficou cheio de medo e escondeu-se como pôde.


Depois, sem se mexer do seu esconderijo, assistiu a tudo quanto se passou no encontro das bruxas na Índia. E mais admirado ficou quando, ao outro dia pela manhã, as bruxas deixaram a barca amarrada no mesmo sítio donde a tinham tirado para a grande e rápida viagem!

Desembarcando logo a seguir, o barqueiro contou tudo o que vira e sentia a quanta pessoa encontrou. Mas todos se riam dele, chamando-lhe mentiroso. Porém quando regressou à barca, viu lá um grande ramo de flores que as bruxas lhe tinham posto, agradecendo-lhe a viagem. Ah, o que o barqueiro nunca chegou a dizer foi o nome das bruxas, pois conheceu-as a quase todas. Ao que parece, teria sido ameaçado de morte ou de  bruxedo. Mas a verdade é que as pessoas de Penacova começaram a olhar com certo receio algumas mulheres que viviam retiradas e tinham hábitos estranhos. E apontavam-nas como bruxas.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

MARCHA NUPCIAL

Há 160 anos que noivas de todo o mundo entram na igreja ao som deste tema. O culpado é o compositor romântico alemão Felix Mendelssohn (1809-1847). Foi criança-prodígio na área musical, um entusiasta de Bach e escreveu a peça em 1842. Foi tocada pela primeira vez em Junho de 1847, num casamento em Tivertom, Inglaterra, mas só viria a tornar-se popular quando a princesa Victoria  a escolheu para o seu casamento com o príncipe Frederico Guilherme da Prússia, a 25 de Janeiro de 1858, há 160 anos. 
Mendelssohn compôs sinfonias, concertos, música de câmara e para piano, mas nenhuma peça sua é tão tocada todos os dias em algum ponto do mundo como esta.

Notícias Magazine Nº 1339

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

ELVIS PRESLEY - REI PARA SEMPRE


Faria a 8 de Janeiro deste ano 83 anos. E essa é um óptima razão para festejar o Rei do Rock. 
Elvis Aaron Presley nasceu no Mississipi, mudou-se com a família para Memphis (no Tennessee) aos 13 anos e aos 19 deu início uma carreira tão brilhante como polémica. O primeiro single, Heartbreak Hotel, foi lançado em 1956 e chegou logo a número um das tabelas. Além da nova sonoridade do rock'n'roll, Elvis trouxe também a sexualidade para as suas actuações, provocando a loucura entre as fãs. Depois da música veio o cinema, o serviço militar obrigatório, as loucuras das estrelas, o álcool, os medicamentos e um triste fim.
Vendeu mais de 600 milhões de discos em todo o mundo, conquistou três Grammys  e morreu aos 42 anos, sentado na casa de banho. 
Ficam as músicas e o estilo.

Notícias Magazine Nº 1337

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

HELICÔNIA

Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Zingiberales
Família: Heliconiaceae
Género: Heliconia


Helicônia, também conhecida como caeté ou bananeira do mato, é o nome geral dado às plantas do gênero Heliconia, o único da família Heliconiaceae. A variedade é comum em jardins decorativos. Suas folhas atingem até 3 metros de altura e são parecidas com as da bananeira, uma Musaceae.

Aprecia solos úmidos e ricos em matéria orgânica. Os ventos fortes podem danificar suas folhas. Multiplica-se pela divisão das touceiras, cortando-se seus rizomas. São plantas tropicais, originárias da América do SulAmérica CentralIlhas do Pacífico e Indonésia.