Existem espinhos no caminho de todos.
Mas noutros há flores a valer:
Cravos, papoilas, violetas...
Rosas com espinhos
E dos piores é preciso cuidado ter.
No longo percurso rodeia-nos a Natureza
No coração conjuga-se o verbo amar!
Cardos dão também flores
E preciso dos picos cuidado ter,
Quando desabrocham em cada qual.
Mas em contraponto há primaveras
Preciosas e belas para a passarada.
Que no Outono fazem debandada.
Quando o paladar das saborosas uvas
Que se transformam em vinho delicioso,
E em cada leito com lençóis bordados,
Se refrescam memórias de brisas variadas
Dando, então para acreditar
Que flores também há em cada caminhar,
Das sem espinhos... e de vez em quando.
José Alberto David
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
ANNE FRANK
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
OUTONO
O Outono é a estação do ano que sucede ao Verão e antecede o Inverno. É caracterizado por queda na temperatura, e pelo amarelar das folhas das árvores, que indica a passagem de estações (excepto nas regiões próximas ao equador).
O Outono do hemisfério norte é chamado de "Outono boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Outono austral". O "Outono boreal" tem início, no hemisfério norte, a 22 ou 23 de Setembro e termina a 21 ou 22 de Dezembro. O "Outono austral" tem início, no hemisfério sul, a 20 de Março e termina a 20 ou 21 de Junho.
O Outono do hemisfério norte é chamado de "Outono boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Outono austral". O "Outono boreal" tem início, no hemisfério norte, a 22 ou 23 de Setembro e termina a 21 ou 22 de Dezembro. O "Outono austral" tem início, no hemisfério sul, a 20 de Março e termina a 20 ou 21 de Junho.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
LENDAS DE PORTUGAL - XXXIV - AROUCA
A RAINHA SANTA MAFALDA
Em 1217, deu entrada na Mosteiro de Arouca a Rainha D. Mafalda, filha de D. Sancho I de Portugal, que acabava de separar-se do Rei Henrique I de Castela, uma vez anulado o casamento que os deveria unir. Na verdade, a filha do segundo monarca português tinha uma educação religiosa muito profunda, o que a conduzia ao gosto pela vida contemplativa e penitente. Só as suas obrigações de princesa a obrigaram a um casamento que não se terá consumado. Porém, não só a anulação do consórcio como a morte do noivo, fizeram com que ela regressasse a Portugal.
Em 1224, por determinação da rainha, graças a uma bula do Papa Honório II, expedida de Latrão, a instituição passava para a ordem de Císter, facultando-lhe ela aumento de instalações e largos rendimentos que permitiram independência daquela comunidade de bernardas. Recorde-se que este mosteiro havia sido fundado em 716 por Luderico e Vandilo, filhos de um fidalgo de Moldes. Nessa altura era da Ordem de S. Bento. Mas o que agora nos importa é o tempo em que D. Mafalda, já com aura de santidade, procedeu à reforma do mosteiro. Nunca ela foi abadessa, embora pertencesse à sua família a primeira fidalga que ocupou tal cargo. Ora, tanto quanto reza a tradição arouquense, Santa Mafalda terá falecido em Rio Tinto, estando o dia historicamente registado como o primeiro de Maio de 1256.
E tanto quanto lendariamente se sabe, ela terá deixado uma disposição pela qual o ataúde que levasse o seu corpo seria colocado em cima de uma burrinha e esta posta a andar. Quando a burrinha parasse, pois aí lhe seria dada a sua derradeira morada.
Conforme o estabelecido, o caixão de Santa Mafalda foi a carga de uma burrinha que logo encetou a marcha. Passou por Alpendurada, por Castelo de Paiva e pelo lugar de Santo António, na freguesia da Santa Eulália, já no concelho de Arouca. Ao longo desse itinerário foram mais tarde colocados marcos comemorativos. E a burrinha apenas parou junto da aporta principal do mosteiro de Arouca, aí aguardando que lhe retirassem a carga. E quando isso aconteceu, o animal caiu para o lado, morto de cansaço. Então, as freiras inumaram o corpo da que se tornaria padroeira de Arouca no chão da igreja e enterraram o cadáver da burrinha no átrio sobranceiro à entrada principal do mosteiro.
No entanto, o testamento da finada dispunha que as suas exéquias fossem como as das rainhas de Espanha, com coroa e ceptro reais. Mas isso era tão caro que não foi cumprido. Bem, e em 1617, perante o bispo de Lamego, foi aberto o túmulo, estando o cadáver incorrupto.
Diz uma lenda que quando Santa Mafalda foi para Arouca, a acompanhou um ruidoso bando de pegas. Irritada pela maneira como elas assinalavam a sua passagem, a rainha excomungou-as e proibiu-as de aparecerem no Vale de Arouca.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
O MAIOR COMBOIO DO MUNDO
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
RIR É O MELHOR REMÉDIO
Um padre novo na vila.
Um rapazinho estava a espera da mãe em frente dum supermercado quando um homem se dirigiu a ele e perguntou: "Meu filho, podes me dizer onde estão os correios?"
O rapazinho respondeu: "Claro! Segue esta rua até ao fundo e depois vira a sua direita."
O homem agradeceu e disse: "Eu sou o novo padre nesta vila. Gostava que fosses a igreja no domingo. Eu quero te mostrar o caminho para o céu."
O rapazinho olhou para o padre e disse: "Ah!!! O senhor não sabe o caminho para os correios ainda mais para o céu...!!!"
Um rapazinho estava a espera da mãe em frente dum supermercado quando um homem se dirigiu a ele e perguntou: "Meu filho, podes me dizer onde estão os correios?"
O rapazinho respondeu: "Claro! Segue esta rua até ao fundo e depois vira a sua direita."
O homem agradeceu e disse: "Eu sou o novo padre nesta vila. Gostava que fosses a igreja no domingo. Eu quero te mostrar o caminho para o céu."
O rapazinho olhou para o padre e disse: "Ah!!! O senhor não sabe o caminho para os correios ainda mais para o céu...!!!"
domingo, 18 de setembro de 2011
NOTÍCIA DA SEMANA
O'ZAPFT IS - BARRIL ABERTO!
Oktoberfest: Era meio-dia em ponto quando, ao grito "O'Zapft is!" ("Barril aberto!" em alemão ou melhor dito em bayrisch (dialecto da Baviera)), Christian Ude encheu a primeira dos sete milhões de canecas de cerveja que até 3 de Outubro irão beber-se na Oktoberfest de Munique. De calções de cabedal, suspensórios e camisa branca, o presidente da Câmara de Munique cumpriu a tradição e inaugurou a festa da cerveja que este ano espera receber mais de seis milhões de visitantes. E para provar que diante de uma cerveja não há rivalidades políticas, o social-democrata Ude até brindou com Horst Seehofer, líder conservador da Baviera, estado do qual Munique é a capital. Sob forte medidas de segurança devido à ameaça de atentados contra mega-eventos deste género, milhares de pessoas começaram a juntar-se à entrada logo de madrugada. Uma vez no recinto, uma caneca de cerveja de um litro custa 9,20 euro, um preço do qual muitos se queixam, sobretudo porque quando chega às mesas já deixou parte do conteúdo entornado no chão devido aos encontrões da multidão.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
CAMPÂNULA
Classificação científica:
Nome Científico: Campanula medium
Nome Popular: Campânula, Flor-de-sino, Sinos, Sininhos, Sininho
Família: Campanulaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa
Ciclo de Vida: Bienal
Nome Científico: Campanula medium
Nome Popular: Campânula, Flor-de-sino, Sinos, Sininhos, Sininho
Família: Campanulaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa
Ciclo de Vida: Bienal
A campânula é uma planta florífera bienal, que conquista jardineiros de todo o mundo com suas flores vistosas em forma de sino. Seu caule é ereto, herbáceo alcançando cerca de 50 cm a 1 metro de altura. As folhas basais são oblongas e pecioladas, enquanto que as superiores são sésseis, lanceoladas e com margens denteadas. O período de floração é longo e compreende o final da primavera e início do verão, geralmente ocorrendo apenas no segundo ano após o plantio. Suas inflorescências são espigas eretas, com numerosas flores grandes, em forma de sino, que podem ser simples ou dobradas e nas cores azul, rosa, branca ou roxa.
Multiplica-se por sementes, que germinam entre 7 a 21 dias após o plantio.
Multiplica-se por sementes, que germinam entre 7 a 21 dias após o plantio.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
OS IRREDUTÍVEIS FILHOS DE ALBUQUERQUE
Os portugueses chegaram há 500 anos a Malaca.
Malaca foi conquistada há exactamente quinhentos anos por Afonso de Albuquerque, em 1511, e administrada por Portugal durante 130 anos, até à chegada dos holandeses, em 1641. Nessa altura, a comunidade portuguesa refugiou-se na selva, em lugares inacessíveis, fugindo da perseguição religiosa pelos holandeses. Por lá sobreviveram até à chegada os ingleses, que se assenhorearam do comércio, em 1805. Os britânicos viram na comunidade portuguesa, que dominava a língua e estava inserida nos costumes locais, uma boa forma de ligação com os autóctones, levando a comunidade a sair da clandestinidade.
A numerosa colónia luso-descendente não abdicou da identidade cultural. Meio milénio após a chegada lusa e 370 anos após a sua partida, todos continuam a afirmar-se, orgulhosamente, portugueses, sem nunca terem pisado solo nacional. A cultura popular portuguesa transmite-se de pais para filhos, por via oral. Contam-se histórias, ensinam-se costumes e tradições, transmite-se “o portugis antigo”, que falavam os primeiros colonos, corrompido por séculos de transmissão oral sem um único registo escrito ou resquício de ensino oficial. O fado é cantado e o Vira do Minho bailado por gente jovem. Talvez com mais emoção e com um outro sentir.
Percebe-se que existe um esforço contínuo para preservar o lugar, inserido numa área de 12 quilómetros quadrados. Ocupado por 118 casas habitadas por cerca de 1300 portugueses, em terra defronte ao mar onde aportaram as naus comandadas por Afonso de Albuquerque.
Por todo o bairro, é evidente a presença portuguesa. Falam com orgulho das suas festas populares, São Pedro e São João, do divertimento e “encharcado” Carnaval, festividades que atraem cerca de 75 por cento dos turistas que visitam Malaca por altura daqueles eventos, devidamente documentadas e expostas no famoso e humilde Museu Português, local onde o seu curador, Edgar Overee, e restante comunidade tentam, a todo o custo, preservar os seus vestígios culturais e históricos.
As cerca de 1300 pessoas são todos filhos de Santamarias, Rodrigues, Da Costas, Pereiras, Silvas, Gomes ou Teixeiras.
A nostalgia está confinada a um bairro, de ruas simétricas, derradeiro baluarte da vontade de preservar um legado, simultaneamente poderoso e frágil; a Comunidade Portuguesa de Malaca. O apelo chega, pois, com desassossego. Os falantes do kristang (cristão-português) –a última variedade de crioulo português dotada de vitalidade no Sudeste Asiático- estão a diminuir até que um dia a voz emudecerá. Para sempre, porque o som do “papía kristang di Malaca” é um som de saudade.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
SER VELHO É SER REI!
Dizem que ser velho,
É ser lento, refilão, triste
Aborrecido, enfim um chato!
Mas... não
Ser velho...
Bem sei que é ser idoso, ou idosa
Mas ser velho é ser rei!
Sim rei, porque não!
Serem velhos, ou serem idosos
Como alguns gostam mais
Faz parte da vida
Tem o malandro sabor de viver
É chegar onde se calhar muitos nunca chegam
Mas ser velho...
É ser dos outros
Ser solidário com a natureza
Com os mais novos, com todos
Ter mais paciência para as crianças
Nas suas brincadeiras do dia, a dia
Qual a criança que não gosta de ter avós,
que os amam
Ser velho é isto mesmo
É ser feliz
De pertencer aos filhos
Aos netos, aos amigos
Ser velho é ser rei!
É ter a idade da inocência
Do saber e do amor
E de se dar ao prazer
De estar bem com a vida
Conhecer tantas histórias
Especialmente as que a vida ensinou
Ou lhe trouxe o dom da sabedoria
Ser velho é ser rei!Sim rei!
E ser rei...
É ser maior
É precisamente isso que o velho é
O maior!
Ser velho é ser amigo
Ter o brilhozinho nos olhos
Só por ver os outros felizes
E dizer-lhes que os ama
Mesmo que não receba nada em troca
Ser carinhoso para tudo, e para todos
Até para os animais, ou para as plantas
E ver a vida no seu hábito mais gostoso
Ser velho...
É ter o doce sabor da vida!
Fernando Ramos
É ser lento, refilão, triste
Aborrecido, enfim um chato!
Mas... não
Ser velho...
Bem sei que é ser idoso, ou idosa
Mas ser velho é ser rei!
Sim rei, porque não!
Serem velhos, ou serem idosos
Como alguns gostam mais
Faz parte da vida
Tem o malandro sabor de viver
É chegar onde se calhar muitos nunca chegam
Mas ser velho...
É ser dos outros
Ser solidário com a natureza
Com os mais novos, com todos
Ter mais paciência para as crianças
Nas suas brincadeiras do dia, a dia
Qual a criança que não gosta de ter avós,
que os amam
Ser velho é isto mesmo
É ser feliz
De pertencer aos filhos
Aos netos, aos amigos
Ser velho é ser rei!
É ter a idade da inocência
Do saber e do amor
E de se dar ao prazer
De estar bem com a vida
Conhecer tantas histórias
Especialmente as que a vida ensinou
Ou lhe trouxe o dom da sabedoria
Ser velho é ser rei!Sim rei!
E ser rei...
É ser maior
É precisamente isso que o velho é
O maior!
Ser velho é ser amigo
Ter o brilhozinho nos olhos
Só por ver os outros felizes
E dizer-lhes que os ama
Mesmo que não receba nada em troca
Ser carinhoso para tudo, e para todos
Até para os animais, ou para as plantas
E ver a vida no seu hábito mais gostoso
Ser velho...
É ter o doce sabor da vida!
Fernando Ramos
domingo, 11 de setembro de 2011
NOTÍCIA DA SEMANA
7 MARAVILHAS DA GASTRONOMIA PORTUGUESA
Seis meses e quase 900 mil votos depois, são conhecidos as 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa:
CALDO VERDE - Entre Douro e Minho
ARROZ DE MARISCO - Estremadura e Ribatejo
SARDINHA ASSADA - Lisboa e Setúbal
LEITÃO DA BAIRRADA - Beira Litoral
PASTEL DE BELÉM - Lisboa e Setúbal
domingo, 4 de setembro de 2011
DOCES CONVENTUAIS
sábado, 3 de setembro de 2011
NOTÍCIA DA SEMANA
Cibercrime soma e segue
Portugal é o único país da UE considerado pouco seguro.
Durante o ano passado, em Portugal e Espanha, o cibercrime cresceu 337 por cento. Segundo dados da Kasperksy Lab., empresa de segurança informática, isto significa nove milhões de ataques. O cibercrime já afectou um quinto dos europeus. Cerca de 22 por cento dos sete mil utilizadores de PC inquiridos pela empresa de estudos de mercado ISPOS já foram alvo de ataques.
Os italianos são os que demonstram maior taxa de utilizadores afectados (32%), seguidos pelos britânicos (31%). O estudo mostra ainda que 34% dos inquiridos acreditam que é mais provável virem a ser alvo do cibercrime do que de serem roubados (25%), verem a sua casa invadida (22%) ou serem atacados (19%).
O presidente da AVG Technologies, J.R. Smith, refere que no espaço de poucos anos a natureza das ameaças deixou de ser uma "brincadeira" e passou a ser uma actividade criminosa de carácter profissional. Agora, o desafio levar aos utilizadores mecanismos que lhes garantam confiança nos serviços, algo não muito fácil tendo em conta que é muito ténue a linha que distingue as condutas online seguras das inseguras ou menos seguras. Phishing, pedofilia online e criminalidade informática pura (como o hacking, cujo objectivo é o mero divertimento do hacker) são os três tipos de crime informático que em Portugal mais queixas originam.
Portugal é, aliás, o único membro da UE que integra a lista dos dez países menos seguros para navegar na internet, segundo um relatório preparado pela empresa de software de segurança AVG. Em Portugal, uma em cada 43 ligações corre o rico de ataque informático. No extremo oposto, entre os países mais seguros, está o Japão.
Em todo o mundo, 65% dos utilizadores de internet já foram vítimas de cibercrime, diz um relatório recente da Symantec, outra empresa de segurança informática. Destas vítimas, 51% foram alvo de vírus ou outro malware, cerca de dez% envolveram-se em esquemas online e menos de dez% foram visados por phishing, fraude de cartão de crédito, entre outras ameaças.
O Brasil está entre os líderes mundiais do crime informático no que diz respeito à banca online. No ano passado, 38% dos trojans bancários em todo o mundo foram criados no Brasil. Os cibercriminosos brasileiros, que até aqui actuavam essencialmente no seu país, começam agora internacionalizar a sua operação, direccionando os ataques a banco portugueses e espanhóis.
NS - 3.9.2011 -
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