Os biólogos do Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, na Malveira, já se tinham apercebido de que uma das duas lobas acolhidas em estado de semicativeiro estava grávida. Há um mês e meio, a confirmação chegou "avistável" na forma de três crias (lobachos). O centro do Grupo Lobo, coordenado e desenvolvido pelo professor da Faculdade de Ciências Francisco Petrucci-Fonseca, existe há 25 anos para acolher alguns exemplares destes grandes carnívoros portugueses em vias de extinção (em liberdade existem não mais de 300, e apenas em zonas montanhosas, a norte do Tejo).
A mãe que já nasceu no centro é a única que se deixa observar mais facilmente e se aproxima dos cercados, sem recear tanto a presença humana porque. rejeitada em pequena pela progenitora, foi criada entre os biólogos do parque. Até ao momento, os investigadores só identificaram o sexo da cria dominante, uma fêmea, encontrando-se os lobinhos na fase de transição entre o leite e a carne.
Visão Nº 1008
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