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A aquilégia é uma planta herbácea,
perene, florífera e de aspecto delicado e gracioso. Sua ramagem é ereta,
ramificada e recoberta por pelos finos e curtíssimos. Ela pode alcançar de 30 a
120 centímetros de altura, de acordo com a variedade. Suas folhas são
trilobadas, com folíolos de margens recortadas e arredondadas, de cor verde
azulada. A flores surgem na primavera, solitárias ou em pequenos cachos, são
eretas ou pendentes, pentâmeras e apresentam cálice vistoso e corola em forma
de sino, com um prolongamento afunilado e curvo, semelhante a um esporão em
cada pétala. O conjunto de sépalas e pétalas é bastante curioso e bonito. As
flores podem ser simples ou dobradas, em diversas cores uniformes, com degradeés ou mesclas. Em muitas cultivares a
corola e o cálice têm cores distintas. O fruto é um folículo deiscente, com
numerosas sementes negras.
No paisagismo, a aquilégia, ou erva-pombinha como também é
chamada, presta-se para a formação de maciços e bordaduras, e confere um efeito
romântico e delicado, ao mesmo tempo que lembra a beleza indomada das flores do
campo ou da floresta. Ela aprecia canteiros drenáveis, porém humosos, como o
solo de um bosque. A luz que passa filtrada pela copa das árvores também é
aprazível a esta espécie, que não gosta do sol direto sobre suas folhas
delicadas. Na falta deste habitat ideal, a luz da manhã ou da tardinha que bate
na varanda ou pátio já lhe é suficiente. Pode ser plantada em vasos e
jardineiras. As flores, assim como a folhagem, são utilizadas na confecção de
arranjos florais e buquês.
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