A VIDA É AQUILO QUE ACONTECE ENQUANTO VOCÊ ESTÁ FAZENDO OUTROS PLANOS.
sábado, 16 de março de 2019
sábado, 2 de março de 2019
LISIANTO
Classificação científica:
Reino: Plantae
Ordem: Gentianales
Família: Gentianaceae
Género: Eustoma
Espécie: Eustoma Russellianum
Reino: Plantae
Ordem: Gentianales
Família: Gentianaceae
Género: Eustoma
Espécie: Eustoma Russellianum
Eustoma russellianum , é uma espécie de planta pertencente à família genciana . Seu nome binomial anteriorera Eustoma grandiflorum . Os nomes comuns incluem bluebells Texas , Texas bluebell , bluebell , genciana da pradaria vistoso , genciana da pradaria, e Lisianthus .
Eustoma russellianum tem folhas de cera azul-esverdeada e vistosas flores em
forma de sino em rosa azul ou branco, cada uma sendo carregada individualmente
em uma planta vertical. Dependendo de onde cresce, pode apresentar-se como
uma planta anual, bienal ou perene. É encontrado na região das Grandes Planícies .
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
LENDAS DE PORTUGAL - 123ª - OLIVEIRA DE AZEMÉIS
DO SIGNO-SAIMÃO AO PINTO NEGRO
No concelho de Oliveira de Azeméis, vamos ao lugar de Silvares, na freguesia de Macinhata da Seixa. Além fica a casa dos Soares de Pinho, estão a vê-la? Agora reparem no brasão, que está voltado para o Largo do Cruzeiro. Ora, é "uma raposa a formar salto" e "uma águia de pescoço vergado". Qualquer dirá que se trata de "um ameaço, um fantasma dentro de um signo-saimão". E tal medo aquilo inspira às pessoas que como umas mulheres andassem por ali a apanhar trapos, ao darem como o dianho da pedra, assustaram-se mesmo. Pois benzeram-se três vezes e foram buscar um livro de S. Cipriano para completarem a expulsão do mafarrico daquele sítio. Não queriam que ele lhes entrasse na pele, pois então!
Ainda em Macinhata da Seixa, porque é que as pessoas receiam tanto passar pelo caminho do cemitério, da Cavada à igreja? Porque, dizem, por ali apareciam almas penadas, caixões abertos, mesmo fogos fátuos e outros sinais reais ou imaginados que perturbavam os que não tinha itinerário alternativo. Ora, esses sustos todos acabaram porque o velho caminho foi substituído por um estradão que parece não seduzir os espectros...
Também se conta que cada vez que o moleiro da casa dos Barbedo tinha de atravessar a ponte antiga do Requeixo, que se supõe romana, tinha sempre problemas. Sempre o jumento que utilizava no transporte do grão e da farinha tropeçava num calço da ponte. Pois uma vez, o homem rogou a praga:
"Um raio te deite abaixo!"
Não se ria o leitor que a praga cumpriu-se....
Porém, a ponte não caiu exactamente de um raio, mas de uma cheia...
Mas há algo que o leitor talvez possa experimentar, se tiver a pachorra de se deslocar a Macinhata da Seixa. Pois procurará, entre a Escravilheira e o Alvão, o conhecido sítio do Sarrado. Ali havia, e julgamos que ainda haverá, um penedo em que se encontrava gravada uma ferradura de cavalo. Ora acontece que quando alguém ali passava e se punha a olhar fixamente para aquilo que diziam ser uma pintura dos mouros, a cabeça começava a andar à roda, como se a pessoa andasse à volta.E o sujeito adormecia, acordando muito tempo depois meio enjoado. Porém, se o passante olhasse ligeirinho para o penedo da ferradura escutava, isso sim, umas gargalhadas de mulher, como se alguém estivesse a fazer pouco dele ao abrigo da mole granítica!
domingo, 10 de fevereiro de 2019
sábado, 2 de fevereiro de 2019
FIGO-DA-ÍNDIA
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllidae
Família: Cactaceae
Género: Opuntia
Nome binomial: Opuntia ficus-indica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllidae
Família: Cactaceae
Género: Opuntia
Nome binomial: Opuntia ficus-indica
Opuntia ficus-indica (tabaibeira, figueira-do-diabo, figueira-da-Índia, piteira, tuna,
figueira-tuna,figueira-palmeira ou palma) é uma espécie de cacto. Planta comum em regiões semi-áridas, possui alto teor de fibras, vitamina
A e ferro.
Origem
Opuntia (de acordo com Alexander von
Humboldt), era uma palavra oriunda da língua dos taínos e absorvida pela língua espanhola
por volta do ano 1500. É tão importante economicamente como o milho e
a tequila no México da atualidade. Como originam
híbridos facilmente, a sua origem é difícil de determinar mas é sabido que o
consumo humano remonta há pelo menos 9000 anos. Em Israel e na Palestina é muito
comum e tem o nome de Sabra, sendo de consumo habitual. Por ser um fruto áspero
e duro por fora, mas macio e doce por dentro, a palavra "sabra"
generalizou-se para designar os judeus nascidos em Israel, em oposição aos que
vieram dos países da Diáspora. No
nordeste do Brasil já foi incluída na merenda escolar dos estudantes.
Descrição
Cacto suculento, ramificado, de porte arbustivo, com
altura entre 1,5–3 m, ramos clorofilados achatados, de coloração
verde-acinzentada, mais compridos (30–60 cm) do que largos (6–15 cm),
variando de densamente espinhosos até desprovidos de espinhos. As folhas são
excepcionalmente pequenas, decíduas precoces. As flores são amarelo ou laranja
brilhantes, vistosas. Os frutos são amarelos-avermelhados, suculentos, com
aproximadamente 8 cm de comprimento, com tufos de diminutos espinhos. A
reprodução, faz-se por semente ou vegetativamente.
Fruto
O seu fruto é conhecido por tabaibo, figo-do-diabo,
figo-da-Índia, figo-palmeira ou tuna. A sua polpa é suculenta e tem alto teor
de fibras, vitamina A e ferro.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
LENDAS DE PORTUGAL - 122ª - ARCOS DE VALDEVEZ
A CABEÇA DA VELHA
Aqui há uns anos, perto da aldeia chamada Gavieira, freguesia de Arcos de Valdevez, uma mole granítica, que tinha a configuração da cabeça de uma velha, pelo que assim lhe todos lhe chamavam, precipitou-se pela encosta de um dos montes da serra, acabando por desfazer-se. As pessoas então comentaram que se tinha acabado o castigo e a alma da velha fora juntar-se às almas dos namorados que ela protegeu e se viu obrigada a denunciar. Vamos à lenda. Pois entre os rios Minho e Lima, junto à fronteira, é a Serra da Peneda, a oeste da serra onde havia a tal Cabeça da Velha. Pois no espaço que hoje corresponde a Gavieira existia um domínio onde vivia Leonor, uma menina muito bela e rica, órfã de pai e mãe. Encontrava-se sob a tutela de um tio, D. Bernardo, um fidalgo com poderes e de maus tratos. Todos lhe obedeciam cegamente, da menina aos criados. Ora uma vez, a menina apaixonou-se. Apaixonou-se por um belo rapaz, D. Afonso, fidalgo, mas arruinado, que queria ganhar riquezas para a pedir ao tio. Ela já sabia que o tio iria contrair os seus amores e o que ele não seria capaz de fazer ao moço! No entanto, encontravam-se os apaixonados, encontros fugazes, secretos.
Protegendo estes encontros havia uma velha criada, Marta. Pois um dia, a mulher encontrou-se com D. Afonso que lhe deu uma carta para Leonor e lhe pediu ainda outros recados. Ela prometeu e até jurou por Deus que nunca os denunciaria, tanto mais que quando D. Bernardo se enfurecia...
Só que a conversa entre o moço fidalgo e a criada foi interrompida pela súbita chegada do velho fidalgo. Desconfiou por ver Marta no jardim e apercebeu-se do vulto de Afonso esgueirando-se. Apertou com a mulher, ameaçou mandar executar-lhe um sobrinho a quem ela muito queria. Por fim, apanhou-lhe a carta. A carta era marcação de um encontro num monte próximo, devendo a velha acompanhar a sua menina, Leonor. No dia seguinte, ao cair da tarde, a rapariga foi ter com o namorado. Marta também foi, mas ficou a alguma distância.
D. Afonso queria despedir-se de Leonor, pois dirigia-se à Galiza arranjar fortuna que lhe permitisse pedi-la em casamento ao terrível D. Bernardo. Juraram amor eterno, mas não tardou que escutassem vozes. Era o tio dela e a sua soldadagem que os queria apanhar. Foram ao encontro de Marta e viram que ela se tinha transformado numa cabeça de pedra. Só podia ser castigo divino por ter quebrado a jura que fizera. E os namorados, receosos de serem apanhado por D. Bernardo e os seus, subiram para o cavalo de D. Afonso e fugiram. Ora com isto não contava o tio, que não os conseguiu apanhar.
Depois, do outro lado da fronteira, os jovens casaram e D. Afonso demorou alguns anos a reunir fortuna. E quando voltaram a Portugal já o tio morrera e eles foram ao local do encontro e verificaram que, de facto, eram da cabeça de Marta as formas daquele penedo. E ali perto fizeram uma capelinha, que ainda hoje lá está.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
MAGNOLIA
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Magnodiales
Família: Magnoliaceae
Género: Magnolia
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Magnodiales
Família: Magnoliaceae
Género: Magnolia
Magnolia L. é um género de plantas
com flor, da ordem Magnoliales, que agrupa as espécies maioritariamente arbóreas conhecidas pelo nome comum de magnólias. Na sua presente circunscrição taxonómica o género foi alargado para incluir as espécies que se
encontravam dispersas pelos géneros Magnolia, Manglietia, Michelia, Talauma, Aromadendron, Kmeria, Pachylarnax e Alcimandra(todos da antiga
subfamília Magnolioideae), resultando num género monofilético com cerca de 297 espécies.[2] O género distribui-se pelas regiões subtropicais e
tropicais do leste e sueste da Ásia (incluindo a Malésia) e pelas Américas, com centros de diversidade no Sueste Asiático e no norte da América do Sul. O
género inclui diversas espécies amplamente utilizadas como árvore ornamental nas regiões subtropicais e temperadas de ambos os
hemisférios.
Descrição
O género Magnolia tem
como epónimo o nome de Pierre Magnol, um botânico de Montpellier (França). A primeira espécie identificada
deste género foi Magnolia virginiana,
encontrada por missionários enviados à América do Norte na
década de 1680. Já em pleno século XVIII foi descrita, também a partir de amostras
norte-americanas, a espécie Magnolia grandiflora,
hoje a espéci mais conhecida do género dado ser amplamente utilizada como
árvore ornamental nas regiões subtropicais e temperadas de clima moderado de
todo o mundo.
As magnólias são árvores, arbustos ou arvoretas semidecíduas ou decíduas, apreciados como ornamentais em jardins, principalmente em locais de clima temperado ou subtropical. Produzem abundantes flores brancas, rosadas e
amarelas, grandes e perfumadas.
A ciência botânica tem um interesse especial pelas magnólias, por
apresentarem estruturas reprodutivas e anatômicas que se acredita serem extremamente primitivas em relação a todas as outras flores,
apresentando semelhanças com Gimnospermas primitivas. Alguns dos fósseis mais antigos de Angiospermas conhecidos apresentam flores semelhantes às
magnólias.
Alguns estudos sugerem que as magnólias
podem ser as primeiras flores que surgiram no nosso planeta, mas isso não é
comprovado.
Taxonomia
A estrutura taxonómica interna do
género Magnolia ainda não foi completamente consensualizada,
embora exista concordância generalizada no que respeita à integração num único
género monofilético das
espécies da subfamília Magnolioideae que se encontravam dispersas pelos
géneros Magnolia Plum. ex L., Manglietia Blume, Michelia L., Talauma A. Juss., Aromadendron Blume, Kmeria Dandy, Pachylarnax Dandy e Alcimandra Dandy. Esta solução, defendida em 2004 por Richard B. Figlar e Hans P.
Nooteboom,[2] evita a parafilia da estrutura anterior e permite, recorrendo a
secções e subsecções, organizar as espécies em grupos tendencialmente
monofiléticos. Aceitando-se essa integração, a família Magnoliaceae, a necessidade de uma subfamília Magnolioideae
desaparece, ficando apenas de fora da ordenação as duas espécies extantes do género Liriodendron, que constituíam a subfamília
Liriodendroideae, ela também desnecessária.
Aceitando-se Magnolia como
o único género da subfamília Magnolioideae, o género pode ser subdividido em 3
subgéneros, 12 secçõies e algumas subsecções.
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