terça-feira, 29 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
LENDAS DE PORTUGAL - XXXVI MONTALEGRE -
NOTÍCIA DA SEMANA
terça-feira, 15 de novembro de 2011
DENDROBIUM
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Epidendroideae
Tribo: Dendrobieae
Género: Dendrobium
Dendrobium (em português: Dendróbio) um importante género de orquídeas do sudeste asiático formado por grande número de espécies vistosas, geralmente de fácil cultivo. Sejam suas espécies naturais ou híbridos produzidos pelo homem, estão entre as orquídeas mais difundidas e comuns em cultura.
O nome deste género deriva da união de duas palavras gregas: δένδρον (dendron), que significa "árvore", e βιος (bios), que significa "vida"; referindo-se à maneira como vivem as espécies deste género, ou seja a sua natureza epífita.
Nome comum: Orquídea olhos de boneca
Habitat
A maioria das espécies cultivadas é oriunda da Índia, Sudeste Asiático, Austrália e Nova Guiné. Encontram-se espalhadas, naturalmente, desde a Índia até a Nova Zelândia.
Descrição
A maioria das espécies produz altos pseudobulbos roliços que lembram a cana-de-açúcar, com folhas por toda sua extensão, e florescem em cores variadas. As flores agrupam-se em talos curtos ao longo dos pseudobulbos por toda a primavera até o verão, dependendo da região geográfica onde se encontrar. Há mais de mil espécies de Dendrobia, todas epífitas (razão de seu nome) embora, ocasionalmente, possam ser encontradas sobre rochas ou no solo.
As flores têm largas pétalas e sépalas, com o labelo geralmente apresentando um tom diferente, geralmente mais escuro, o que dá origem ao nome popular de "olhos de boneca".
Taxonomia
Até o final do século passado o género Dendrobium foi tratado como um género ao qual muitas espécies de difícil classificação entre os géneros próximos eram subordinadas. Por este motivo chegou a conter mais de mil e cem espécies. Apesar de ainda não existir consenso entre os taxonomistas, com o advento da análise molecular, pôde-se entender melhor a evolução destas plantas e muitas propostas de divisão deste género têm sido apresentadas. Um dos trabalhos mais completos é o dos pesquisadores Mark Alwin Clements e David Lloyd Jones. Publicado em uma série de artigos que apareceram a partir de 2002, atende tanto a filogenia como a morfologia, e é o trabalho usado como referência na Wikipédia para classificação dessas espécies.
Sabe-se hoje que o género Dendrobium divide-se em dois grandes grupos, um formado pelas plantas do continente asiático e outro pelas espécies proveniente das ilhas do sudeste asiático, sudoeste do Pacífico e Austrália. Ambos os grupos foram divididos em muitos géneros mais manejáveis, com características morfológicas similares. Restam hoje em Dendrobium apenas cerca de 450 espécies, portanto ainda um grande género.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
CESARE CANTÚ
sábado, 12 de novembro de 2011
CÃO DO BARROCAL ALGARVIO
NOTÍCIA DA SEMANA
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
A NOITE DE SÃO MARTINHO
É tão farrista que até,
Faz cantar o Zé-povinho
Com dois copos d’água-pé.
Foi cavaleiro romano
Com aprumo e distinção,
Chega sempre ao fim do ano
Com solzinho de Verão.
Em Novembro sorridente
Vem lembrar suas façanhas,
Canta e dança alegremente
Ao estoiro das castanhas.
Tem uma noite de alegria
Misturado com o povo
Que celebra com folia
A festa do vinho novo.
Nossa malta perturbada
Anda levada da breca
A comer castanha assada
E a beber pela caneca.
Como é bom viver assim,
Sem da crise ter-mos susto,
Nesta noite sem ter fim
À volta deste magusto.
E o povo na brincadeira
Vai ficando coradinho,
Durante a noite inteira
A saudar o S. Martinho.
Rama Lyon
domingo, 6 de novembro de 2011
A MARQUESA DE ALORNA
Leonor saiu do convento com 26 anos. Foi viver com a família para a Quinta do Vale de Nabais (hoje Quinta de Alorna), em Almeirim. Pouco depois, em 1779, casou-se -contra a vontade do pai- com o Conde Carlos Augusto de Oyenhausen, militar e diplomata de 40 anos, de origem austríaca, de quem teve oito filhos. No ano seguinte, acompanhou o marido até Viena, onde fora nomeado embaixador.
Em 1814, Leonor voltou por fim a Portugal. Bateu-se pela reabilitação da memória do irmão, alegando que fora forçado a aceitar as ordens do ocupante. Conseguiu recuperar o título de Marquesa de Alorna, que usou até à morte.