Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Ordem: Dipsacales
Família: Caprifoleaceae
Género: Valeriana
Espécie: Valeriana Officinalis
Valeriana (Valeriana officinalis, Caprifoliaceae) é uma planta perene com flor, com racemos de flores brancas ou rosadas com
odor doce que florescem nos meses de verão. No século XVI era usada como
perfume.
Nativa da Europa e de partes da Ásia, a valeriana foi introduzida na América do Norte. É
consumida como alimento por larvas de algumas espécies de lepidópteros (borboletas e traças) incluindo Eupithecia
subfuscata.
Outros nomes usados incluem valeriana-comum,
erva-de-amassar, erva-dos-gatos, erva-de-são-jorge e erva-de-gato.
Valeriana, em farmacoterapia e em medicina fitoterápica, é
nome de um medicamento preparado a partir das raízes desta planta, as quais, após um processo de maceração, trituração, dessecação, são convenientemente
acondicionadas, usualmente em cápsulas, e passam a ser utilizadas com
supostos efeitos ansiolíticos, tranquilizantes e até anticonvulsivantes.
História
A valeriana é usada como planta medicinal pelo menos
desde o tempo dos antigos gregos e romanos. Hipócrates descreveu as suas propriedades, e
mais tarde Galeno receitou-a como remédio para a insónia. Na Suécia medieval, era por vezes colocada nas
roupas de casamento do noivo para afastar a inveja dos duendes. A valeriana pode também ser
consumida como chá. No Irão também é fumada e injetada como fins recreativos.
Extrato
de valeriana
Os componentes ativos do extrato de valeriana são:
Alcalóides: actinidina, catinina,
isovaleramida, valerianina e valerina;
Pelos seus benefícios bastante comprovados e por não
induzir dependência química medicamentosa, tem sido
freqüentemente indicado como medicamento de transição na descontinuação de fármacos da medicina alopática, como, por exemplo, bromazepam, clonazepam, diazepam, entre outros. Também é medicamento de
primeira escolha em muitos quadros clínicos.
Apesar de fitoterápico, altas doses de valeriana podem
podem provocar agitação, cefaléia, dispepsias, alterações na audição e visão, excitação, delírio, reações cutâneas,
alucinações, torpor, convulsões e em casos extremos morte
por parada respiratória; o uso contínuo pode induzir ao chamado "valerianismo",
uma instabilidade emocional característica.
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