domingo, 1 de março de 2009

NOTÍCIA DA SEMANA

Centro de arte em Vilamoura abre ao público a 18 de Abril

Primeira exposição com colecção Cachola, Prates e Graça Morais

O grupo imobiliário Lusort vai inaugurar, a 18 de Abril, o Centro de Arte Contemporânea de Vilamoura, num dos antigos edifícios da Sociedade Agrícola da Quinta da Quarteira.
A primeira exposição vai reunir obras do Museu de Arte Contemporânea de Elvas/Colecção António Cachola, Fundação António Prates, centro de Arte Contemporânea de Bragança/Graça Morais e uma instalação de Cristina Ataíde.
Apostando na arte contemporânea "como elemento fundamental para a vivência de Vilamoura", como refere o grupo em comunicado, a primeira mostra neste novo espaço contará com trabalhos dos artistas Álvaro Lapa, Cristina Ataíde, Graça Morais, Helena Almeida, Ilda David, João Galrão, João Vieira, Jorge Martins, Jorge Molder, José Pedro Croft, Júlio Pomar, Pedro Calapez, Pedro Portugal, Pedro Proença,Pedro Tudela, Rui Chafes, Rui Sanches e Vasco Araújo, entre outros.
Recorde-se que a primeira iniciativa da Lusort no domínio da arte contemporânea aconteceu no Verão do ano passado, fruto de uma parceria com a Inframoura que se traduziu na exposição de uma instalação de João Pedro Vale nas ruínas romanas do Cerro da Vila.
(Graça Morais)

De Quinta da Quarteira a Vilamoura

O edifício do futuro Centro de Arte Contemporânea de Vilamoura pertencia à Sociedade Agrícola da Qinta da Quarteira, propriedade cuja história remota a 1413, ano em que D. João I a atribuiu a Gonçalo Nunes Barreto. Vendida em 1915 à Sociedade Santos Lima, seria adquerida em 1929 por João Júdice Fialho, empresário de Portimão que modernizou a exploração agrícola e desenvolveu as instalações para conservação e armazenagem de produtos. Nos anos 60, a Quinta da Quarteira seria vendida pelos herdeiros de Júdice Fialho ao banqueiro Arthur Cupertino de Miranda, para ali nascer o maior empreendimento turístico privado da Europa: Vilamoura.
O edifício, que em tempos funcionou como adega e entreposto de produtos agrícolas, está actualmente a ser recuperado para acolher uma sala de exposições e cafetaria, e pretende "preencher uma importante lacuna no espaço geográfico de Vilamoura", refere a Lusort. Este grupo, principal promotor imobiliário de Vilamoura, está a desenvolver o plano de urbanização Vilamoura XXI, no qual se destaca o projecto da Cidade Lacustre.

Diário de Notícias -28.02.2009-

1 comentário:

Teresa Nesler disse...

Interessante post além de elucidativo . Obrigada/Teresa