A VIDA É AQUILO QUE ACONTECE ENQUANTO VOCÊ ESTÁ FAZENDO OUTROS PLANOS.
sábado, 16 de março de 2019
sábado, 2 de março de 2019
LISIANTO
Classificação científica:
Reino: Plantae
Ordem: Gentianales
Família: Gentianaceae
Género: Eustoma
Espécie: Eustoma Russellianum
Reino: Plantae
Ordem: Gentianales
Família: Gentianaceae
Género: Eustoma
Espécie: Eustoma Russellianum
Eustoma russellianum , é uma espécie de planta pertencente à família genciana . Seu nome binomial anteriorera Eustoma grandiflorum . Os nomes comuns incluem bluebells Texas , Texas bluebell , bluebell , genciana da pradaria vistoso , genciana da pradaria, e Lisianthus .
Eustoma russellianum tem folhas de cera azul-esverdeada e vistosas flores em
forma de sino em rosa azul ou branco, cada uma sendo carregada individualmente
em uma planta vertical. Dependendo de onde cresce, pode apresentar-se como
uma planta anual, bienal ou perene. É encontrado na região das Grandes Planícies .
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
LENDAS DE PORTUGAL - 123ª - OLIVEIRA DE AZEMÉIS
DO SIGNO-SAIMÃO AO PINTO NEGRO
No concelho de Oliveira de Azeméis, vamos ao lugar de Silvares, na freguesia de Macinhata da Seixa. Além fica a casa dos Soares de Pinho, estão a vê-la? Agora reparem no brasão, que está voltado para o Largo do Cruzeiro. Ora, é "uma raposa a formar salto" e "uma águia de pescoço vergado". Qualquer dirá que se trata de "um ameaço, um fantasma dentro de um signo-saimão". E tal medo aquilo inspira às pessoas que como umas mulheres andassem por ali a apanhar trapos, ao darem como o dianho da pedra, assustaram-se mesmo. Pois benzeram-se três vezes e foram buscar um livro de S. Cipriano para completarem a expulsão do mafarrico daquele sítio. Não queriam que ele lhes entrasse na pele, pois então!
Ainda em Macinhata da Seixa, porque é que as pessoas receiam tanto passar pelo caminho do cemitério, da Cavada à igreja? Porque, dizem, por ali apareciam almas penadas, caixões abertos, mesmo fogos fátuos e outros sinais reais ou imaginados que perturbavam os que não tinha itinerário alternativo. Ora, esses sustos todos acabaram porque o velho caminho foi substituído por um estradão que parece não seduzir os espectros...
Também se conta que cada vez que o moleiro da casa dos Barbedo tinha de atravessar a ponte antiga do Requeixo, que se supõe romana, tinha sempre problemas. Sempre o jumento que utilizava no transporte do grão e da farinha tropeçava num calço da ponte. Pois uma vez, o homem rogou a praga:
"Um raio te deite abaixo!"
Não se ria o leitor que a praga cumpriu-se....
Porém, a ponte não caiu exactamente de um raio, mas de uma cheia...
Mas há algo que o leitor talvez possa experimentar, se tiver a pachorra de se deslocar a Macinhata da Seixa. Pois procurará, entre a Escravilheira e o Alvão, o conhecido sítio do Sarrado. Ali havia, e julgamos que ainda haverá, um penedo em que se encontrava gravada uma ferradura de cavalo. Ora acontece que quando alguém ali passava e se punha a olhar fixamente para aquilo que diziam ser uma pintura dos mouros, a cabeça começava a andar à roda, como se a pessoa andasse à volta.E o sujeito adormecia, acordando muito tempo depois meio enjoado. Porém, se o passante olhasse ligeirinho para o penedo da ferradura escutava, isso sim, umas gargalhadas de mulher, como se alguém estivesse a fazer pouco dele ao abrigo da mole granítica!
domingo, 10 de fevereiro de 2019
sábado, 2 de fevereiro de 2019
FIGO-DA-ÍNDIA
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllidae
Família: Cactaceae
Género: Opuntia
Nome binomial: Opuntia ficus-indica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllidae
Família: Cactaceae
Género: Opuntia
Nome binomial: Opuntia ficus-indica
Opuntia ficus-indica (tabaibeira, figueira-do-diabo, figueira-da-Índia, piteira, tuna,
figueira-tuna,figueira-palmeira ou palma) é uma espécie de cacto. Planta comum em regiões semi-áridas, possui alto teor de fibras, vitamina
A e ferro.
Origem
Opuntia (de acordo com Alexander von
Humboldt), era uma palavra oriunda da língua dos taínos e absorvida pela língua espanhola
por volta do ano 1500. É tão importante economicamente como o milho e
a tequila no México da atualidade. Como originam
híbridos facilmente, a sua origem é difícil de determinar mas é sabido que o
consumo humano remonta há pelo menos 9000 anos. Em Israel e na Palestina é muito
comum e tem o nome de Sabra, sendo de consumo habitual. Por ser um fruto áspero
e duro por fora, mas macio e doce por dentro, a palavra "sabra"
generalizou-se para designar os judeus nascidos em Israel, em oposição aos que
vieram dos países da Diáspora. No
nordeste do Brasil já foi incluída na merenda escolar dos estudantes.
Descrição
Cacto suculento, ramificado, de porte arbustivo, com
altura entre 1,5–3 m, ramos clorofilados achatados, de coloração
verde-acinzentada, mais compridos (30–60 cm) do que largos (6–15 cm),
variando de densamente espinhosos até desprovidos de espinhos. As folhas são
excepcionalmente pequenas, decíduas precoces. As flores são amarelo ou laranja
brilhantes, vistosas. Os frutos são amarelos-avermelhados, suculentos, com
aproximadamente 8 cm de comprimento, com tufos de diminutos espinhos. A
reprodução, faz-se por semente ou vegetativamente.
Fruto
O seu fruto é conhecido por tabaibo, figo-do-diabo,
figo-da-Índia, figo-palmeira ou tuna. A sua polpa é suculenta e tem alto teor
de fibras, vitamina A e ferro.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
LENDAS DE PORTUGAL - 122ª - ARCOS DE VALDEVEZ
A CABEÇA DA VELHA
Aqui há uns anos, perto da aldeia chamada Gavieira, freguesia de Arcos de Valdevez, uma mole granítica, que tinha a configuração da cabeça de uma velha, pelo que assim lhe todos lhe chamavam, precipitou-se pela encosta de um dos montes da serra, acabando por desfazer-se. As pessoas então comentaram que se tinha acabado o castigo e a alma da velha fora juntar-se às almas dos namorados que ela protegeu e se viu obrigada a denunciar. Vamos à lenda. Pois entre os rios Minho e Lima, junto à fronteira, é a Serra da Peneda, a oeste da serra onde havia a tal Cabeça da Velha. Pois no espaço que hoje corresponde a Gavieira existia um domínio onde vivia Leonor, uma menina muito bela e rica, órfã de pai e mãe. Encontrava-se sob a tutela de um tio, D. Bernardo, um fidalgo com poderes e de maus tratos. Todos lhe obedeciam cegamente, da menina aos criados. Ora uma vez, a menina apaixonou-se. Apaixonou-se por um belo rapaz, D. Afonso, fidalgo, mas arruinado, que queria ganhar riquezas para a pedir ao tio. Ela já sabia que o tio iria contrair os seus amores e o que ele não seria capaz de fazer ao moço! No entanto, encontravam-se os apaixonados, encontros fugazes, secretos.
Protegendo estes encontros havia uma velha criada, Marta. Pois um dia, a mulher encontrou-se com D. Afonso que lhe deu uma carta para Leonor e lhe pediu ainda outros recados. Ela prometeu e até jurou por Deus que nunca os denunciaria, tanto mais que quando D. Bernardo se enfurecia...
Só que a conversa entre o moço fidalgo e a criada foi interrompida pela súbita chegada do velho fidalgo. Desconfiou por ver Marta no jardim e apercebeu-se do vulto de Afonso esgueirando-se. Apertou com a mulher, ameaçou mandar executar-lhe um sobrinho a quem ela muito queria. Por fim, apanhou-lhe a carta. A carta era marcação de um encontro num monte próximo, devendo a velha acompanhar a sua menina, Leonor. No dia seguinte, ao cair da tarde, a rapariga foi ter com o namorado. Marta também foi, mas ficou a alguma distância.
D. Afonso queria despedir-se de Leonor, pois dirigia-se à Galiza arranjar fortuna que lhe permitisse pedi-la em casamento ao terrível D. Bernardo. Juraram amor eterno, mas não tardou que escutassem vozes. Era o tio dela e a sua soldadagem que os queria apanhar. Foram ao encontro de Marta e viram que ela se tinha transformado numa cabeça de pedra. Só podia ser castigo divino por ter quebrado a jura que fizera. E os namorados, receosos de serem apanhado por D. Bernardo e os seus, subiram para o cavalo de D. Afonso e fugiram. Ora com isto não contava o tio, que não os conseguiu apanhar.
Depois, do outro lado da fronteira, os jovens casaram e D. Afonso demorou alguns anos a reunir fortuna. E quando voltaram a Portugal já o tio morrera e eles foram ao local do encontro e verificaram que, de facto, eram da cabeça de Marta as formas daquele penedo. E ali perto fizeram uma capelinha, que ainda hoje lá está.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
MAGNOLIA
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Magnodiales
Família: Magnoliaceae
Género: Magnolia
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Magnodiales
Família: Magnoliaceae
Género: Magnolia
Magnolia L. é um género de plantas
com flor, da ordem Magnoliales, que agrupa as espécies maioritariamente arbóreas conhecidas pelo nome comum de magnólias. Na sua presente circunscrição taxonómica o género foi alargado para incluir as espécies que se
encontravam dispersas pelos géneros Magnolia, Manglietia, Michelia, Talauma, Aromadendron, Kmeria, Pachylarnax e Alcimandra(todos da antiga
subfamília Magnolioideae), resultando num género monofilético com cerca de 297 espécies.[2] O género distribui-se pelas regiões subtropicais e
tropicais do leste e sueste da Ásia (incluindo a Malésia) e pelas Américas, com centros de diversidade no Sueste Asiático e no norte da América do Sul. O
género inclui diversas espécies amplamente utilizadas como árvore ornamental nas regiões subtropicais e temperadas de ambos os
hemisférios.
Descrição
O género Magnolia tem
como epónimo o nome de Pierre Magnol, um botânico de Montpellier (França). A primeira espécie identificada
deste género foi Magnolia virginiana,
encontrada por missionários enviados à América do Norte na
década de 1680. Já em pleno século XVIII foi descrita, também a partir de amostras
norte-americanas, a espécie Magnolia grandiflora,
hoje a espéci mais conhecida do género dado ser amplamente utilizada como
árvore ornamental nas regiões subtropicais e temperadas de clima moderado de
todo o mundo.
As magnólias são árvores, arbustos ou arvoretas semidecíduas ou decíduas, apreciados como ornamentais em jardins, principalmente em locais de clima temperado ou subtropical. Produzem abundantes flores brancas, rosadas e
amarelas, grandes e perfumadas.
A ciência botânica tem um interesse especial pelas magnólias, por
apresentarem estruturas reprodutivas e anatômicas que se acredita serem extremamente primitivas em relação a todas as outras flores,
apresentando semelhanças com Gimnospermas primitivas. Alguns dos fósseis mais antigos de Angiospermas conhecidos apresentam flores semelhantes às
magnólias.
Alguns estudos sugerem que as magnólias
podem ser as primeiras flores que surgiram no nosso planeta, mas isso não é
comprovado.
Taxonomia
A estrutura taxonómica interna do
género Magnolia ainda não foi completamente consensualizada,
embora exista concordância generalizada no que respeita à integração num único
género monofilético das
espécies da subfamília Magnolioideae que se encontravam dispersas pelos
géneros Magnolia Plum. ex L., Manglietia Blume, Michelia L., Talauma A. Juss., Aromadendron Blume, Kmeria Dandy, Pachylarnax Dandy e Alcimandra Dandy. Esta solução, defendida em 2004 por Richard B. Figlar e Hans P.
Nooteboom,[2] evita a parafilia da estrutura anterior e permite, recorrendo a
secções e subsecções, organizar as espécies em grupos tendencialmente
monofiléticos. Aceitando-se essa integração, a família Magnoliaceae, a necessidade de uma subfamília Magnolioideae
desaparece, ficando apenas de fora da ordenação as duas espécies extantes do género Liriodendron, que constituíam a subfamília
Liriodendroideae, ela também desnecessária.
Aceitando-se Magnolia como
o único género da subfamília Magnolioideae, o género pode ser subdividido em 3
subgéneros, 12 secçõies e algumas subsecções.
domingo, 30 de dezembro de 2018
LENDAS DE PORTUGAL - 121ª - ARRAIOLOS
A NOIVA, OS TAPETES E OS SANTOS
"És como a noiva de Arraiolos!" diz-se no Alentejo quando alguém demora a arranjar-se mais do que o devido. Porquê? Pois há muitos anos, vivia em Arraiolos uma rapariga cristã que ficou noiva de um jovem fidalgo. Ora no dia do casamento, a vila calhou ser atacada pelos mouros. Assim, como eram precisos todos os homens a combater, a cerimónia foi adiada. Vencidos os mouros, estes foram perseguidos pelos guerreiros de todas as terras alentejanas. Era a Reconquista, que durou alguns anos. Depois, quando o fidalgo noivo voltou da guerra, esse tempo passado, quis avançar com o casamento e mandou recado à noiva. Marcada nova cerimónia, o noivo aguardava com os seus convidados, mas ela não aparecia. Desesperavam já quando ela surgiu coberta com uma albarda! Querendo recuperar a sua beleza da juventude, não encontrou outra maneira para o fazer. E, ao que parece ninguém soube entendê-la, nem os do seu tempo nem os vindouros!
Ora que os vindouros nunca perderam de vista foi a tapeçaria de Arraiolos. E perguntando-se a sua origem, logo surge a lenda a explicar. É que, em tempos há muito passados, um casal de árabes deslocou-se a Portugal e demorou-se na vila. E apresentaram-se embrulhados em belas mantas muito trabalhadas e feitas com um ponto muito invulgar. Logo os ricos da terra arranjaram com que eles ensinassem os seus empregados o referido ponto e os respectivos desenhos. E assim se iniciou este belo artesanato alentejano!
A pouco mais de uma légua de Arraiolos fica a freguesia do Vimieiro, onde se conta a lenda dos Santos. E esta diz que S. José tinha quatro filhos - Santo António, S. Pedro, S. João e S. Gens. Porém, acontecia que os manos andavam sempre à briga entre si. E tão mal se portavam que o pai colocou cada qual em seu cabeço, de modo que eles entre si se pudessem ver, assim que ele os pudesse também ver. E a verdade é que os santinhos nunca mais andaram à briga. E a vila de Vimieiro ficou entre os quatro cabeços e protegida pelos santos!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
ACHADOS ARQUEOLÓGICOS EM OBRAS NUM RESTAURANTE EM LISBOA
A equipa de arqueólogos da Neoépica mal queria acreditar: no logradouro das traseiras do restaurante Solar dos Presuntos, Lisboa, encontravam-se 28 corpos enterrados e várias urnas com corpos incinerados, bem como objetos de uso pessoal, incluindo moedas e um estojo de medicina "extremamente raro". Um achado com quase dois mil anos de história, datado do tempo da antiga cidade romana de Olisipo. As obras de expansão previstas para o restaurante lisboeta tiveram de esperar. Manda a lei que este tipo de obra não avance "sem que se faça um trabalho de diagnóstico que avalie a existência de possíveis vestígios históricos relevantes", explica ao CM Nuno Neto, da Neoépica. "Estivemos um mês e meio a fazer as sondagens, e logo nos primeiros metros fomos percebendo que tínhamos em mãos uma descoberta importante", acrescenta o arqueólogo, que não esconde a sua satisfação. "Estamos a desenterrar elementos escondidos durante centenas de anos – somos uns privilegiados por poder dar voz a estes vestígios." Cerca de oito meses depois – e com tudo devidamente registado – os achados foram retirados do seu lugar e estão agora à guarda dos arqueólogos para uma análise mais aprofundada. Para que se perceba o que são e para definir uma datação específica: existem vestígios de várias ocupações, desde o período contemporâneo (século XIX) até ao período romano. Entre eles, ruínas de uma olaria da era dos Descobrimentos. "Em média, dispomos de dois anos para estudar os materiais e para chegarmos às nossas conclusões", diz Nuno Neto. "Depois, tudo será entregue à câmara, e ficará no Centro de Arqueologia de Lisboa."
CM 27.12.2018
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
CORNUS MAS
Classificação científica:
Reino: Plantae
Classe: Asterideas
Ordem: Cortnales
Família: Cornaceae
Género: Cornus
Espécie: Cornus Mas
Reino: Plantae
Classe: Asterideas
Ordem: Cortnales
Família: Cornaceae
Género: Cornus
Espécie: Cornus Mas
O Cornus mas (também conhecida
como corniso), é uma espécie de planta pertencente ao género Cornus,
conhecida pelos seus frutos semelhantes a cerejas.
É nativa do sul da Europa, Mediterrâneo e
sudoeste asiático.
Trata-se
de um arbusto de
porte médio a grande, podendo atingir porte arbóreo,
crescendo entre 5 a 12 m de altura. Possui um hábito caducifólio,
sendo os seus galhos castanho escuros com os ramos menores esverdeados.
As folhas são
opostas, com 4–10 cm de comprimento e 2–4 cm de largura e possuem
forma ovalada a oblonga, com uma margem inteira. As flores são pequenas
(entre 5 a 10 mm de diâmetro)
e formadas por quatro pétalas amarelas, dispostas em inflorescências de
entre 10 a 25 flores, surgindo estas no final do Inverno,
antes do aparecimento das primeiras folhas. O fruto é uma drupa oblonga e
vermelha quando madura, contendo uma única semente e tendo cerca de 2 cm
de comprimento e 1.5 cm de diâmetro.
O
fruto é comestível, possuindo um sabor ácido. Além do mais, é rico em vitaminas A,
complexo B e K1. É utilizada essencialmente na produção de compotas,
sendo também consumida quando seca. Na Arménia,
o fruto é utilizado na destilação da vodca. Na Turquia é
consumido com sal como aperitivo no Verão.
As cultivares seleccionadas
para a produção de fruto na Ucrânia têm
frutos que atingem os 4 cm de comprimento. Esta espécie é também cultivada
como planta ornamental devido à sua floração no
final do Inverno.
A
sua madeira é
mais densa que a água. A sua casca pode ser utilizada para fazer uma tintura,
enquanto as suas folhas são utilizadas na produção de taninos.
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
LENDAS DE PORTUGAL - 120ª - ALVITO
ALVÍSSARAS, ALVÍSSARAS!
A uns trinta quilómetros de Beja, Alvito tem nos seus pergaminhos o facto de ter sido, aliás durante muitos anos, pousada real. De acordo com a Monarquia Lusitana, esta bela vila alentejana aparece, no reinado de D. Afonso III, a partir da herdade de S. Roque, que o Rei doou ao seu chanceler e colaço D. Estêvão Anes, em 1225. No entanto, como é natural, perante os numerosos vestígios arqueológicos aparecidos aqui - desde moedas romanas a silo, lápides votivas e ruínas de edifícios - é de crer que a zona foi habitada em épocas muito mais remotas. E entre os seus filhos mais ilustres está o grande poeta que foi Raul de Carvalho, que num dos seus primeiros poemas publicadas, fez um fabuloso retrato da sua terra natal:
A vila de Alvito
tem ruas e praças,
homens e mulheres
e muitas desgraças.
Tem muita riqueza
e raros amores.
A vila de Alvito
tem uma cruz ao lado -
Quem manda na vila
não lhe dá cuidado.
Malteses, ganhões,
sangue misturado.
Na vila de Alvito
é que eu fui criado.
Um dos edifícios mais importantes de Alvito é o seu castelo, de toque amouriscado, que foi mandado edificar por D. João II, já destinado a paço realengo, mas apenas terminado no reinado de D. Manuel. Pois narra-nos a lenda que o nome da vila vem de um sucesso acontecido durante uma festa. É que havia nesse dia uma corrida de touros e quando os homens os estavam a introduzir nos curros, uma das bestas escapou. Desatou o touro a correr pela povoação fora e atrás dele foram algumas pessoas. O animal, intuindo a proximidade da morte, corria furiosamente pelas ruas, arrastando tudo e todos.
Como estava um dia deveras quente, pouco a pouco os perseguidores do animal foram perdendo as forças e desistindo. Por fim, só ficaram dois homens, decerto mais resistentes e corajosos, que acabaram por capturar o touro, quando este já se ocultara numa negra gruta. Levaram-no de volta à povoação, depois de terem descansado os três debaixo de um chaparro. Quando entraram na vila com o touro preso por uma corda, levaram-no até ao meio da praça, gritando:
"Alvitre, alvitre!" que quer dizer alvíssaras.
Pois desta espécie de proclamação, explica o povo, nasceu o nome de Alvito!
domingo, 11 de novembro de 2018
MIA COUTO
Rir junto é melhor que falar a mesma língua. Ou talvez o riso seja uma língua anterior que fomos perdendo à medida que o mundo foi deixando de ser nosso.
domingo, 4 de novembro de 2018
JAMBÚ
Classificação científica:
Reino: Plantae
Clade: Angiospérmicas
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Acmella
Espécie: Acmella Oleracea
Reino: Plantae
Clade: Angiospérmicas
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Acmella
Espécie: Acmella Oleracea
Jambu (Acmella oleracea) é uma erva típica da região norte do Brasil, mais precisamente no Pará, sendo originária da América
do Sul. É comum também em Madagáscar e todo o sudoeste asiático, em particular nas ilhas Mascarenhas . Também é conhecida como agrião-do-Pará
USO:
Planta
cultivada na região norte do país, onde é utilizada como condimento culinário
amazónico, principalmente para ao preparar o famoso “molho-de-tucupi”. As
folhas e inflorescência são empregadas na medicina caseira na região norte do
país, para tratamento de males da boca e garganta, além de tuberculose e
litíase pulmonar. As folhas e flores quando mastigadas dão uma sensação de
formigamento nos lábios e na língua devido sua ação anestésica local, sendo por
isso usada para dor-de-dente como anestésico e como estimulante do apetite. O
chá das folhas e inflorescência é empregada também, contra anemia, escorbuto,
dispepsia e como estimulante da atividade estomáquica. A substancia responsável pela ação anestésica na mucosa
bucal é uma isobutilamida denominada espilantol. Na sua composição química, além de espilantol, são citados a espilantina,afinina, colina e fitosterina.
USO EM CULINÁRIA:
O jambu é muito utilizado nas culinárias
amazonense, rondoniense, acriana e paraense, podendo ser encontrado em iguarias
como o tacacá, o pato no tucupi e até mesmo
em pizza combinado
com mozarela. Pode-se preparar o
jambu da mesma maneira que se prepara a couve refogada, cortando-a fininha e refogando-a no azeite com alho e sal a gosto e bacon cortado em
cubinhos.
Uma de suas principais características é a
capacidade de tremelicar os lábios de seus comensais. É usada como especiaria
pelos chineses. As folhas podem ser
usadas frescas ou secas. As folhas tenras cortadas finamente são usadas como
condimento no prato nacional malgaxe romazava. É encontrado
abundantemente no interior do Rio de Janeiro, no município
de Trajano de Moraes.
Na Bahia, especialmente, é usado como erva de alto valor religioso
com os nomes oripepé, pimenta-d'água e pingo-de-ouro.
PROPRIEDADES:
A planta é
reconhecida como anestésica, diurética, digestiva, sialagogo, antiasmática e
antiescorbútica.
Os seus
capítulos possuem propriedades odontálgicas e antiescorbúticas.
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
sábado, 20 de outubro de 2018
FOTO DO SÉCULO
Foi considerada a melhor foto deste
século.
Uma leoa e seu filhote estavam atravessando a
savana mas o calor era excessivo e o filhote estava em enorme dificuldade de andar . Um elefante percebeu que seu filhote
morreria e o levou na sua tromba até uma poça de água caminhando ao lado da
mãe.
E dizemos nós que são animais
selvagens....
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
ACÓNITO
Classificação científica:
Reino: Plantae
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Ranunculaceae
Género: Aconitum
Espécie: Aconitum Napellus
Reino: Plantae
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Ranunculaceae
Género: Aconitum
Espécie: Aconitum Napellus
O acónito (Aconitum
napellus) é uma planta venenosa, pertencente à família Ranunculaceae muito
utilizada em fármacos homeopáticos.
Acônito é
também conhecido como mata-lobos pois em lendas de lobisomens o acônito
enfraquece-os. O veneno de acônito foi o mais utilizado em flechas por
arqueiros na Antiguidade e Idade Média européias.
Possui raízes tuberosas
e caule ereto,
com flores azuis
na forma de um elmo.
O fruto é
uma vesícula.
Os sintomas
do envenenamento por sua causa são salivação excessiva,
falta de ar, tremores e aceleração dos batimentos cardíacos. Apenas 10 gramas
de raíz constituem
uma dose letal para o ser humano.
É uma
planta vivaz que pode atingir até 1,5 metros de altura, tem folhas
verde-escuras, palmeadas e recortadas, flores azuis, raramente brancas, e
raiz fusiforme.
Dá-se bem nas regiões montanhosas, é medicinal e costuma cultivar-se também em
jardins, como planta ornamental.
Todas as
suas variedades são venenosas quando a semente já está madura. O Aconitum
napellus, comum em terrenos úmidos, cultiva-se muito em jardins. Todas as
partes da planta são muito venenosas em virtude de possuírem alcalóides
distintos.
Outras
espécies de acônito existentes em Espanha e Portugal são
a erva toira (A.
anthora), erva lobo, ou acônito da saúde, e o matalobos (A. lycoctonum), de
flor amarela.
Também pode
ser receitado pelo seu Médico para o tratamento da ansiedade, mas só com o
conhecimento do Médico.
Introduzido
na terapia, o acônito era utilizado como sedativo, diurético e analgésico.
domingo, 30 de setembro de 2018
LENDAS DE PORTUGAL - 118ª - MORA
DE RIBEIRA DE PAIVA AOS ENCANTOS
Na margem esquerda do Raia, Mora vale bem a quadra:
Na margem esquerda do Raia, Mora vale bem a quadra:
Ó Vila de Mora
Tu tens a nobreza
És a sentinela
Da maior firmeza!
Sabiam que a ponte de Paiva foi feita apenas numa noite? Bem, faltam-lhe umas pedras, mas já vão saber porquê. E também sabiam que a construiu o próprio demónio, auxiliado por um bando de pequenos diabos e de pequenas bruxas?
Ah, nessa noite cantou o galo louro bem cedo pela primeira vez. E o demónio disse: "Como esse mão tenho agouro!" E lá foi fazendo o obra, e passado algum tempo cantou o galo pedrês. Observou o demónio: "Galo pedrês, venham pedras, às duas e às três!" E não tardou que cantasse o galo amarelo, dizendo de novo o demónio: "Com esta ainda me meto."
Cantou então o galo branco e logo disse o demónio: "Galo branco, desse ainda não me espanto." Finalmente, ouviu-se o canto do galo preto, fazendo com que ao diabo se ouvissem estas palavras: "Galo preto, com este já me meto!"
Não só o demónio fugiu ao dizer isto, como deixou o obra incompleta, pois toda a gente diz que as pedras que hoje lá faltam, na verdade, não chegaram a ser postas.
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