Óleo de fritar doméstico terá de ser posto no OLEÃO
Reciclagem: Câmaras terão de colocar na via pública 40 ecopontos para os cidadãos deitarem este resíduo até 2011. Com esta medida, reduz-se o perigo da contaminação do solo e da água e aumenta-se, por exemplo. a produção de biocombustíveis
Os óleos alimentares usados para cozinhar vão passar a ser colocados no oleão, uma espécie de ecoponto que as autarquias terão de disponibilizar na via pública. Estes resíduos perigosos, que muitas vezes são deitados pelos canos, contaminando solos e recursos hídricos, passarão a ser recolhidos e encaminhados para reciclagem. E utilizados, por exemplo, na produção de biocombustíveis.
Os primeiros 40 recipientes serão implementados até 2011 em concelhos com mais de 300.000 habitantes. Para municípios menores, com 8.000 pessoas, serão necessários apenas oito oleões. Estes valores serão aplicados de forma gradual e duplicarão até ao final de Dezembro de 2015.
As novas regras foram aprovadas ontem (5.8.2009) em Conselho de Ministros e obrigam as autarquias a criar um sistema próprio de recolha de óleos alimentares usados. À semelhança do que já acontece com os ecopontos para as embalagens, os cidadãos despejarão os resíduos num recipiente próprio.
Actualmente, são produzidas 43 a 65 mil toneladas de óleos usados e é o sector doméstico que mais contribui para o problema, gerando 62% destes resíduos.
Mas as obrigações do novo regime jurídico de gestão dos óleos estendem-se aos estabelecimentos industriais e de restauração que terão de reciclar também os seus resíduos.
Já há muitos restaurantes, cafés e indústrias que têm contratos com pequenas e médias empresas locais para fazer a recolha e o transporte dos resíduos para empresas de valorização e reciclagem.
Aos produtores de óleos novos caberá a sensibilização da população para o problema destes resíduo perigoso e para a necessidade de o recolher e tratar. Todo o trabalho de investigação de tecnologias de prevenção, recolha e reciclagem de óleos também deverá ser promovido pelos produtores.
Algumas autarquias, como Sintra, Barreiro, Oeiras ou Tavira já disponibilizam estes recipientes aos cidadãos. E há ainda vários projectos municipais de produção de biodiesel, um combustível alternativo, através de óleos alimentares usados recolhidos e tratados localmente. Alias, no ano passado, o Ministério do Ambiente aprovou a possibilidade de as entidades públicas se constituírem como produtores dedicados de biocombustíveis, ficando isentes do pagamento do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos.
Num contexto de subida do preço do petróleo, muitas entidades locais começaram a apostar nestes processos de produção, utilizando o biocombustível na sua frota interna.
Diário de Notícias -6.08.2009-
Reciclagem: Câmaras terão de colocar na via pública 40 ecopontos para os cidadãos deitarem este resíduo até 2011. Com esta medida, reduz-se o perigo da contaminação do solo e da água e aumenta-se, por exemplo. a produção de biocombustíveis
Os óleos alimentares usados para cozinhar vão passar a ser colocados no oleão, uma espécie de ecoponto que as autarquias terão de disponibilizar na via pública. Estes resíduos perigosos, que muitas vezes são deitados pelos canos, contaminando solos e recursos hídricos, passarão a ser recolhidos e encaminhados para reciclagem. E utilizados, por exemplo, na produção de biocombustíveis.
Os primeiros 40 recipientes serão implementados até 2011 em concelhos com mais de 300.000 habitantes. Para municípios menores, com 8.000 pessoas, serão necessários apenas oito oleões. Estes valores serão aplicados de forma gradual e duplicarão até ao final de Dezembro de 2015.
As novas regras foram aprovadas ontem (5.8.2009) em Conselho de Ministros e obrigam as autarquias a criar um sistema próprio de recolha de óleos alimentares usados. À semelhança do que já acontece com os ecopontos para as embalagens, os cidadãos despejarão os resíduos num recipiente próprio.
Actualmente, são produzidas 43 a 65 mil toneladas de óleos usados e é o sector doméstico que mais contribui para o problema, gerando 62% destes resíduos.
Mas as obrigações do novo regime jurídico de gestão dos óleos estendem-se aos estabelecimentos industriais e de restauração que terão de reciclar também os seus resíduos.
Já há muitos restaurantes, cafés e indústrias que têm contratos com pequenas e médias empresas locais para fazer a recolha e o transporte dos resíduos para empresas de valorização e reciclagem.
Aos produtores de óleos novos caberá a sensibilização da população para o problema destes resíduo perigoso e para a necessidade de o recolher e tratar. Todo o trabalho de investigação de tecnologias de prevenção, recolha e reciclagem de óleos também deverá ser promovido pelos produtores.
Algumas autarquias, como Sintra, Barreiro, Oeiras ou Tavira já disponibilizam estes recipientes aos cidadãos. E há ainda vários projectos municipais de produção de biodiesel, um combustível alternativo, através de óleos alimentares usados recolhidos e tratados localmente. Alias, no ano passado, o Ministério do Ambiente aprovou a possibilidade de as entidades públicas se constituírem como produtores dedicados de biocombustíveis, ficando isentes do pagamento do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos.
Num contexto de subida do preço do petróleo, muitas entidades locais começaram a apostar nestes processos de produção, utilizando o biocombustível na sua frota interna.
Diário de Notícias -6.08.2009-
1 comentário:
Era uma medida urgente para implementar em Albufeira, onde a percentagem de restaurantes é intensa, infelizmente as medidas são sempre implementadas a passo de caracol, e esta pelo menos criava postos de trabalho.
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