terça-feira, 18 de dezembro de 2012

HISTÓRIA DA ÁRVORE DE NATAL


Existem várias versões para a origem do costume da Árvore de Natal. Dizia-se que quando Jesus nasceu as árvores floresceram; daí que se dê destaque aos pinheiros, árvores que estão verdejantes todo o ano e simbolizam na perfeição a vida nova e de esperança.
Mas uma das histórias mais comuns remonta à primeira metade do século VIII, na Alemanha. Nessa época, o monge britânico São Bonifácio pregava um sermão sobre o Natal numa tribo alemã. Para tentar acabar com a adoração que esse povo tinha pelo carvalho, cortou uma árvore dessa espécie. Na queda, os galhos destruíram tudo em volta, com exceção de um pequeno pinheiro. O monge aproveitou o facto e afirmou que havia acontecido um milagre, pois o pinheiro simbolizava a "Árvore do Menino Jesus".
Com o passar dos anos, além de manter a tradição da árvore, os alemães começaram a enfeitá-la com chocolates, rebuçados, maçãs e papéis coloridos.
A colocação de luzes nas árvores é atribuída ao criador da reforma protestante, Martinho Lutero. Conta-se que ele passeava na floresta quando viu as luzes das estrelas atravessarem os galhos dos pinheiros. Quando chegou a casa, quis mostrar a cena aos filhos e iluminou uma árvore com velas.
No século XIX, foi a vez da Inglaterra vitoriana conhecer a Árvore de Natal. O príncipe Albert, marido da rainha Vitória, trouxe o enfeito para o Palácio Real. Filho de um nobre alemão, o príncipe cresceu ajudando a decorar pinheiros de Natal. Quando se casou, pediu à sua mulher que adotasse o costume de seu país.
N América as árvores desembarcaram em plena guerra revolucionária. Em 1804, os soldados de Fort Dearborn (agora Chigaco) montaram os pinheiros no meio das barricadas. Em 1923, o símbolo conquistou o lugar de maior prestígio dos Estados Unidos, a Casa Branca.
O então presidente Calvin Coolidge estabeleceu uma cerimónia para acender as luzes da Árvore de Natal nacional. A data, atualmente, faz parte da comemoração norte-americana da festa natalícia.

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