Criado em 1975, o orfanato do Sri Lanka tornou-se uma instituição de referência. Até dia 6, uma exposição em Lisboa fala de si.
Sama, hoje com dez anos, chegou ao Orfanato de Elefantes de Pinnawala, no Sri Lanka, em 1995, gravemente ferida: perdera parte de um dos membros anteriores na explosão de uma mina. Fiel ao seu nome, que significa "paz eterna", Sama revelou uma inabalável vontade de viver, ultrapassando as limitações que o acidente lhe impôs.
O seu corpo -Sama tem hoje 1.800 quilos e, somo os elefantes, continuará a crescer até cerca dos 25 anos- tem, porém, vindo a ressentir-se: na impossibilidade de mover-se como os seus pares, a elefante-fêmea está a sofrer graves deformações nas articulações e, sobretudo, na coluna. Para lhe devolver qualidade de vida, uma equipa de profissionais da área da medicina, humana e veterinária, da Áustria, Alemanha e Suécia, desenvolveu uma prótese especialmente pensada para si, a que Sama terá de adaptar-se de forma gradual.
Entre os mais importantes do mundo, o Orfanato de Elefantes de Pinnawala iniciou a sua actividade em 1975, com cinco bebés sem família à sua guarda.
Numa ocasião rara, o dia-a-dia do orfanato está, entretanto, a ser objecto de uma exposição em Lisboa. 21 fotografias do arquitecto e artista plástico João Balthazar, tem por título Guardadores de Elefantes e encontra-se patente até quarta-feira na Gest'Art Gallery do INDEG, a escola de gestão do ISCTE, na Avenida das Forças Armadas.
Em nota de imprensa, o autor recorda a experiência que viveu em 2006, ano em que testemunhou, naquele santuário, a "luta pela sobrevivência, educação e crescimento de jovens perdidos, que precisam de descobrir o seu caminho e o seu espaço".
Diário de Notícias -3.5.2009-
O povo de Sri Lanke é, alem de ser muito pobre, muito simpático e prestável e muito limpo.
1 comentário:
E sempre agradável visitar o miosótis.Não tenho vindo antes porque estive doente.
Voltarei para me deliciar com a sua escrita e apresentação.
Um abraço da
H. Lurdes
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