quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
LENDAS DE PORTUGAL - XXVI CARTAXO -
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
A MINHA OPINIÃO
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
NOTÍCIA DA SEMANA
"O humor e a felicidade são genuinamente humanos", explicou, citada pelo "El Mundo", Natalia López Moratalla, professora de bioquímica da Universidade de Navarra, que liderou o estudo. Acrescentou ainda que ao prolongar-se os sentimentos negativos, o corpo humano começa a "esgotar-se", prejudicando o organismo.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Uma História de Natal
Este conto (se o é) de José Saramago tem origem em duas crónicas “Um Natal Há Cem Anos”e “A Neve Preta”, publicadas no jornal A Capital no final dos anos 60.
A terra, àquela hora, cobria-se de uma noite tão escura que parecia impossível que dela pudesse nascer o Sol. Não tem chovido, as tempestades andam por longe, o rio descansa da sua primeira cheia de Inverno, os charcos são de mercúrio. O ar está frio, parado, e estala quando respiramos, como se nele se suspendesse uma ténue rede de cristais de gelo. Há uma casa e luz lá dentro. E gente: a Família. Na lareira ardem grossos troncos de lenha de donde se desprendem, lentas, as brasas. Quando à fogueira se lhes juntam gravetos, ramos secos, um punhado de palha, a labareda cresce, divide-se em trémulas línguas, sobe pela chaminé encarvoada de fuligem, ilumina os rostos da Família e logo volta a quebrar-se. Ouve-se o ferver das panelas, o frigir do azeite onde bóiam as formas redondas das filhós, entre o fumo espesso e gorduroso que vai entranhar-se nas traves baixas do telhado e nas roupas húmidas. São talvez nove horas, as modesta mesa está posta, o momento é de paz e de conciliação, e a Família anda pela casa, confusamente ocupada em pequenos trabalhos, como um formigueiro.
Não tarda que saiam todos para o quintal. Vai ser lançado ao ar o foguete de três respostas. Esse que, cumprindo a tradição, anunciará aos vizinhos que naquela casa já a última filhós saiu do tacho, a escorrer, e foi cair no alguidar profundo onde aguardará o retoque final da canela e da calda de açúcar. Entre portas, a Criança vê a Família a sorrir, fazendo e desfazendo grupo ao redor do Avô, que sopra um rição trazido da lareira e o aproxima do cartucho de pólvora amarrado ao caniço. Tinha pedido que o deixassem ajudar, mas responderam-lhe como das outras vezes:”Ainda és muito pequeno, para o ano que vem”. A Família tem razão: é preciso ter cuidado com as crianças.
A pólvora inflama-se bruscamente, lança um jacto de fagulhas vivíssimas, silva como uma serpente, e logo é um dragão rugindo que sobe para o ar gelado, corta-o como uma espada de fogo, e lá muito no alto, quase tocando as primeiras estrelas, estala, estraleja, cobrindo os ecos do outro foguete distante. O caniço desce com uma luz mortiça que desmaia, e vai cair longe, nos olivais que rodeiam a casa, sobre as ervas cobertas de geada. Com este tempo não há perigo que pegue fogo às árvores. De súbito, a Família diz que está frio e volta para casa, levando entre os braços, entre os anéis, entre os tentáculos, a Criança a quem não deixaram ajudar a lançar o foguete. Tinham deixado a porta aberta. O interior da cozinha arrefecera. A Avó acode a espalhar na fogueira uma mão-cheia de aparas, desgalha um ramo seco de oliveira, parte-o com as mãos calejadas, mas é com suavidade que depois chega os troços à chama, como se estivesse a alimentá-la. O lume hesita, escolhe o lado mais acessível da lenha, e depois, indiferente, alheado, a pensar noutra coisa, recomeça o seu eterno ofício de fabricante de cinzas.
A Família gira em redor da mesa, arruma-se nas poucas cadeiras que há, trazidas algumas de outras casas, uns quantos escabelos pouco firmes, um caixote velho posto em pé. Os rostos estão sorridentes e corados, e têm nomes e apelidos, mas, para a Criança, são, antes de tudo, os Pais, os Avós, os Tios, os Primos, um enorme e complicado corpo de animal que lhe lembra a história da Bicha-de-Sete-Cabeças ou o Dragão-Que- Não-Dorme. Sobre a mesa trava-se uma gesticulação ruidosa de facas e garfos, de mãos, de dentes, uma contínua mastigação que deforma os rostos e engordura as bocas. Contam-se casos, anedotas, todos riem. O frio está lá fora, e a geada, e a noite impenetrável. A Criança anima-se, já esqueceu a decepção, para o ano talvez a deixem lançar o foguete sozinha. Também tem uma história para contar, só está à espera de uma pausa, de um momento mágico em que todos se calem, acaso emudecidos por um anjo que passou deixando apenas a imagem de um dedo imperioso sobre os lábios cerrados. O momento está a chegar por fim, calam-se as bocas da Família, é agora ou nunca, a Criança inspira fundo, rompe o silêncio, começa a falar. A Família olha surpreendida, dá alguma atenção, mas não muita nem por muito tempo, não dura, não pode durar, as vozes regressam do silêncio, e é o Pai que corta a narrativa com uma frase que faz rir toda a gente. Uma frase que vai fazer chorar a Criança. Porque o Menino, a Criança é um menino, levanta-se da mesa, abre a porta, separa-se da Família e desce os degraus de pedra que conduzem ao mundo. Ali adiante há um muro caiado, baixo, como uma varanda dando para terras ignotas. A Criança vai debruçar-se sobre o muro, deixa cair a cabeça sobre os braços cruzados, e o terrível nó das lágrimas desata-se dentro de si. Da casa vêm risos e vozes, alguém fala muito alto, e depois soam gargalhadas. Ninguém está pensando na Criança.
Faz muito frio. Visto daqui, o céu parece estar feito de veludo negro. E há estrelas. Duras, nítidas, implacáveis, quase ferozes. A Criança levanta os olhos. Lá estão elas a brilhar. Olhadas através das lágrimas, as estrelas são diferentes. Mundo estranho, estranho mundo este. Sob os passos da Criança, o chão duro e gelado range. E, em frente, as árvores negras, misteriosas, onde à noite os grandes medos se vão esconder, tomam o ar confidencial de quem conhece todos os segredos futuros, a hora e o lugar onde acontecerá o terceiro nascimento, e o quarto, e o quinto, todos os aqueles que ainda esperam a esta Criança, até mesmo quando de havê-lo sido já não lhe restar memória.
As Crianças estão sempre a nascer. Às vezes nascem de explosivas alegrias, de achados incríveis, de deslumbramentos únicos, nas o mais frequente, uma vez após outra, é nascerem de cada tristeza sofrida em silêncio, de cada desgosto padecido, de cada frustração imerecida. Há que ter muito cuidado com as Crianças, nunca me cansarei de o dizer. Um dia uma Professora teve uma ideia de Professora e mandou aos seus alunos que fizessem uma composição plástica sobre o Natal. Claro está que não empregou esta linguagem, o que disse foi: “Façam um desenho sobre o Natal. Usem lápis de cores, ou aguarelas, ou papel de lustro, o que quiserem. E tragam na segunda-feira”. Uns com lápis, outros com aguarelas, outros com papel recortado, alguns pintando com os dedos, todos cumpriram o melhor que puderam. Apareceu tudo quanto é costume nestes casos: o presépio, os reis magos, os pastores, São José, a Virgem e, inevitavelmente, o menino Jesus. Bem feitos uns, mal feitos outros, toscos ou esmerados, os desenhos caíram na segunda-feira em cima da secretária da Professora. Ali mesmo ela os viu e lhes pôs nota. Ia marcando “bom”, “mau”, “suficiente”, como se com esses juízos os marcasse para a eternidade. De repente. Ah, quantas vezes teremos de dizer que é preciso muito cuidado com as crianças. A Professora segura um desenho nas mãos, um desenho que não é melhor nem pior que os outros. Mas ela tem os olhos fixos, está confusa, perturbada: o desenho mostra a invariável manjedoura, a vaca e o burrinho, e toda a respeitante figuração. Sobre esta cena já sem mistério cai a neve, e esta neve é preta. Porquê?
“Porquê?”, pergunta a Professora à Menina que fez o desenho. A Menina não responde.
Talvez mais nervosa do que quereria mostrar, a Professora insiste. Há na sala os risos cruéis e os murmúrios de troça que sempre aparecem em ocasiões destas. A Menina está de pé, muito séria, um pouco trémula. E responde, por fim “Pintei a neve preta porque foi nesse Natal que a minha mãe morreu”. Fez-se silêncio e a Professora pensou, assim o veio a contar mais tarde “À Lua já chegámos, mas quando e como conseguiremos chegar ao espírito de uma criança que pintou a neve preta porque a mãe lhe morreu?”
Muitos anos depois de estas histórias terem acontecido, contei-as a uma outra Menina, que me perguntou: “E eles ainda estão tristes?”. Nessa altura disse-lhe que sim, que há tristezas que o tempo não consegue apagar, mas hoje conforta-me a ideia de que talvez o Menino do Muro Branco e a Menina da Neve Negra se tenham encontrado na vida, e que talvez por causa deles o mundo já esteja a mudar sem que nós tenhamos dado por isso.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
ZÍNIA
Sinonímia: Zinnia violacea, Zinnia peruviana
Nome Popular: Zínia, capitão, moça-e-velha, canela-de-velho, zínia
Família: Asteraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Norte
Ciclo de Vida: Anual
A zínia é uma florífera anual de verão, muito apreciada por jardineiros de todo o mundo. Suas flores pequenas são reunidas em capítulos solitários, grandes, que podem ser simples, semi-dobrados ou dobrados. Estes apresentam diversas cores vivas, como o rosa, amarelo, vermelho, branco, roxo, laranja, creme, entre outras, além de listrados ou bicolores. Sua folhagem também é muito vistosa, tornando-a uma planta excelente para compor maciços e bordaduras no jardim, assim como fica óptima em floreiras e vasos. Ocorrem ainda variedades anãs. A zínia também é muito apreciada para o corte e apresenta grande durabilidade.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
JOHN FITZGERALD KENNEDY
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
UMA AUTÊNTICA TRAGÉDIA EM 5 ACTOS!
CONSEGUEM LER SEM RIR ?
domingo, 28 de novembro de 2010
ADVENTO
Origem
A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragossa prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.
Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal.
No final do século IV na Gália (actual França) e na Espanha, tinha carácter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este carácter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o baptismo na festa da Epifania.
Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.
Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.
Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.
A coroa de advento
Hoje, na Alemanha, a Coroa de Advento está dentro de Igrejas, de escolas e até de residências particulares. É impossível se imaginar os festejos de Advento sem a presença da referida e suas quatro velas queimando durante os 24 dias. Pois andei pesquisando a respeito. A Coroa de Advento não é antiga. Ela foi concebida em Hamburgo, há mais de cem anos. Havia muitas crianças órfãs naquela cidade portuária. Meninas e meninos sem tecto que perambulavam pelas ruas pedindo esmolas. Conhecemos este “filme”.
As coisas não precisam ser sempre assim. Um pastor evangélico luterano morava naquela cidade. Seu coração pulsava por aquelas meninas e por aqueles meninos “sem eira nem beira”. Mexe daqui, puxa dali, ele construiu uma enorme casa onde passou a abrigar o máximo possível de crianças de rua. Naquela casa o povo miúdo tinha espaço para dormir e fazer suas refeições. Mais do que isso: tinha a chance de aprender uma profissão. Muitos saíram dali formados como sapateiros, desenhistas, costureiras e até jardineiros. A ideia era que, assim, não precisariam mais perambular pelas ruas pedindo esmolas, uma vez que juntavam seus próprios dinheiros a partir do suor do seu rosto.
Foi assim que, em 1833, nasceu a “Rauhes Haus” (Casa Rústica). O pastor visionário chamava-se Johann Heinrich Wichern (*1808 +1881). Todo ano ele celebrava o tempo de Advento com meditações, cânticos e reflexões que enfocavam este tempo bonito que antecede o Natal. Para contextualizar aqueles momentos o pastor Wichern pendurou uma roda velha, dessas que ainda hoje se vê em carroças, no tecto na “Casa” que dirigia. No primeiro domingo de Advento colocou a primeira grande vela a queimar sobre a roda. Depois, nos seis dias seguintes, seis velas pequenas. Daí, no segundo domingo de Advento, novamente a segunda vela grande... Um dia antes do Natal queimavam 24 velas referida roda.
Corria o ano de 1840. As meninas e os meninos que moravam na referida casa gostavam muito daqueles encontros. A roda ia iluminando mais e mais a sala, a medida que o Natal se aproximava. Cada vela tinha o seu significado. Foram eles, as meninas e os meninos, que “baptizaram” aquele tempo de “Meditação das Velas”. Passaram-se dois anos e aquela pequena Comunidade decidiu enfeitar a roda iluminada com ramos de pinheiro (sinal de vida). Foi assim que nasceu a primeira Coroa de Advento dentro da Igreja Luterana.
Muitas pessoas que visitavam a “Rauhes Haus” achavam aquele símbolo muito significativo. Como nas suas moradias particulares não havia muito espaço para uma Coroa de Advento com 24 velas, optaram por uma menor com quatro, uma para cada domingo. Viva o Advento, esse tempo no qual nos preparamos para receber a visita que vem: Jesus Cristo!
domingo, 21 de novembro de 2010
LENDAS DE PORTUGAL - XXV - PAMPILHOSA DA SERRA
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O ABRAÇO
Carinho e muito amor
É saudade e lágrima
Mas também o calor
Abraço é amar
É querer aconchego
É sentir um amigo
Com todo o seu apego
Podemos abraçar
Uma causa uma pessoa
Abraço é abraço
É cingir e cercar
É não sentir espaço
Abraçar uma causa
É o que nos faz sentir
Que quem luta acredita
E nunca deve desistir
Abraçar uma criança
Transmitir-lhe carinho
É dizer-lhe com os braços
Que nunca estará sozinho
Abraçar um amigo
Com toda a fraternidade
E como dizer estou aqui!
Para a toda a eternidade
Abraçar um amor
Com toda a compreensão
É desatar todos os nós
E fazer um laço de união
Vamos assim abraçar
Uma criança, uma causa
Um amigo e o nosso amor?
Custa tão pouco abraçar...
Acreditem não dá dor!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Género: Malva
Algumas espécies são utilizadas como plantas ornamentais em jardins, enquanto outras são invasivas, como na América, continente onde foram introduzidas.
Algumas são comestíveis como verdura. A M. verticillata é produzida, em escala limitada, na China.
Além da Malva medicinal existe a Malva têxtil, que chega a 3 metros e serve para a fabricação de fibras para confecção de roupas e artesanatos.
O exemplo fotográfico abaixo trata-se de um equivoco grave, mas infelizmente frequente entre duas plantas parecidas e entre um nome que se popularizou no Brasil por essa semelhança e o nome científico! Ou seja a planta da foto não é a medicinal! É até tóxica, não se deve fazer chá dela! No Brasil chamada de Malva e até em revistas aparecendo erroneamente como Malva Silvestris a foto abaixo mostra uma planta semelhante de outra família! Trata-se não da Malva Silvestris com as propriedades medicinais frequentemente indicadas, mas sim de Pelargonium Graveolens, um Pelargonium da família das Geraniaceae, uma planta usada para afastar mosquitos na Europa! Não para fazer chá!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
NOTÍCIA DA SEMANA
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
RIR É O MELHOR REMÉDIO
- Diz-me lá, quem escreveu 'Os Lusíadas'?
O aluno, a gaguejar, responde:
-Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui.E começa a chorar.
A professora, furiosa, diz-lhe:- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.
Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:
-Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu 'Os Lusíadas' e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele...
Diz o pai:- Bem, ele não costuma ser mentiroso; se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão...
Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R., diz-lhe o comandante:- Parece que o dia não lhe correu muito bem...
- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas' e respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.
O comandante do posto:- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um 'aperto', vai ver que ele confessa tudo!
Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:- Então o dia correu bem?
- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas'.Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar.O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R.quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?
O marido, confortando-a:- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...!
domingo, 31 de outubro de 2010
HALLOWEEN ou DIA DAS BRUXAS
O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de Outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
História do Dia das Bruxas
domingo, 24 de outubro de 2010
LENDAS DE PORTUGAL - XXIV - CORUCHE
sábado, 23 de outubro de 2010
TERESA DE CALCUTÁ
sábado, 16 de outubro de 2010
BELLIS PERENNIS
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Género: Bellis
A espécie Bellis perennis, também designada pelos termos populares (pouco precisos) de margarida-vulgar, margarida-menor, margarida-comum, margarida-inglesa, bonina, bela-margarida, sempre-viva, margaridinha, mãe-de-família, margarida-rasteira, rapazinho ou rapazinhos é uma planta vivaz da família das Asteraceae. Existem muitas variedades híbridas, utilizadas em floricultura, com lígulas brancas, rosadas, vermelhas ou roxas, de forma simples ou dobrada
As suas inflorescências aparecem isoladas, sobre um comprido pedúnculo que parte de uma roseta basal (as folhas ficam dispostas no chão, em forma circular). Não atingem grandes dimensões, variando a sua altura entre 2 e 5 centímetros. Multiplica-se por pequenos estolhos que formam um rizoma. As folhas têm forma espatulada (ligeiramente semelhantes a colheres, com o pecíolo medindo cerca de metade do comprimento do limbo), com algumas variações, com margem crenada ou serrada, com alguma penugem, pelo menos na sua forma juvenil. As flores, hermafroditas, têm a forma de pequenos tubos amarelos, dispostos em capítulo (o disco amarelo, no centro), com lígulas ou flores femininas brancas ou avermelhadas à sua volta (chamadas impropriamente de pétalas pela linguagem corrente). As suas sementes são ovadas (cipsela) e pubescentes (com penugem).
Distribuição
É uma planta comum no continente europeu onde é espontânea junto aos caminhos e nos pastos de erva rasteira. Durante a época colonial, foram levadas para o continente americano. É espontânea também nos Açores e na Madeira.
História
Na Idade Média era costume alimentar algumas crianças com as suas flores, de modo a impedir o seu crescimento, já que os anões eram muito populares entre as classes nobres para o seu entretenimento.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
O CONTO DO BURRO
Nesse momento, o estudante exclamou: «Ah! senhor, quanto lhe agradeço ter-me dado uma pancada na cabeça! *Quebrou-me o encanto que durante tantos anos me fez ser burro!...» O azeiteiro tirou o chapéu e disse-lhe: «Afinal, o meu burro estava enfeitiçado! Perdi o meu ganha-pão! Peço-lhe muitos perdões por tê-lo maltratado tanta vez - mas que quer? - o senhor era muito teimoso!»
- Está perdoado, bom homem! - disse o estudante. O que lhe peço é que me deixe em paz.
O pobre azeiteiro lamentou-se porque já não podia vender o azeite. Então, foi pedir dinheiro a um compadre para ir à feira comprar outro burro. Quando lá chegou, viu um estudante a vender o seu burro. O azeiteiro pensou que o rapaz se tinha transformado, outra vez, num animal! Aproximou-se do burro e gritou com toda a força: «Olhe, senhor burro, quem o não conhecer que o compre».
Conto Tradicional Português recolhido por Adolfo Coelho
domingo, 10 de outubro de 2010
JERICÓ AO LONGO DA HISTÓRIA
NOTÍCIA DA SEMANA
A cidade mais antiga do mundo festeja hoje o seu aniversário. O plátano aonde dizem que Zaqueu subiu para ver Jesus foi integrado num complexo museológico construído pelos russos em Jericó, cidade bíblica da Cisjordânia e um verdadeiro oásis no vale do rio Jordão, que hoje completa dez mil anos.
A cidade palestiniana de Jericó completa hoje dez mil anos, segundo a tradição judaico-cristã. O aniversário começa a ser assinalado com uma série de actividades das quais faz parte a inauguração, quarta-feira, de um museu cujo centro é um velhinho plátano com um tronco de dois metros de diâmetro. Mas não se trata de um plátano qualquer: é a conhecida árvore de Zaqueu.
Este homem, diz a Bíblia, era um odiado cobrador de impostos desta cidade da Cisjordânia. Certo dia ouviu que Jesus iria ali chegar e queria vê-lo. Mas acontece que Zaqueu era de pequena estatura e, como tal, não conseguia vier Jesus por entre a multidão, que lhe dificultava a vida. Astuto, Zaqueu resolveu o seu problema: trepou ao plátano que ficava no percurso de Jesus. E o cobrador de impostos não só viu o Mestre como teve de o receber em casa, porque, conta a Bíblia, ao passar ali, Jesus levantou a cabeça e ordenou-lhe que descesse porque nesse dia ficaria em sua casa.
Foi esta árvore que a Rússia escolheu para ser o centro do complexo museológico que está a construir na cidade de Jericó e que abrirá as suas portas ao público na próxima quarta-feira. O museu, em terreno comprado no séc. XIX pelo Governo russo e cuja construção terá custado cerca de três milhões de dólares, conterá obras de arte russas e artefactos encontrados aquando das escavações para a construção do edifício. Será também utilizado para exposições e eventos culturais russo-palestinianos, com o objectivo de ajudar a relançar o turismo na pequena cidade palestiniana.
As festividades dos dez mil anos da cidade de Jericó irão prolongar-se por cinco anos. Para já, uma reunião especial do gabinete palestiniano, um concerto pela banda militar palestiniana, uma maratona, workshops de rua e fogo de artifício são as actividades assinaladas para marcar o aniversário da pequena cidade situada no deserto da Judeia e que acolhe 20 mil habitantes.
É de presumir que outras actividades venham a ser agendadas com o tempo até porque a Autoridade Palestiniana pretende atrair investimento estrangeiro à cidade na área do turismo, tirando partido do bom clima de que goza a "Cidade das Palmeiras" e dos monumentos que dela fazem parte. Alguns destes estão a ser já objecto de exploração turística, como é o caso das ruínas, velhas de nove mil anos, de Tel al-Sultan, na base do Monte da Tentação, onde segundo a tradição, Jesus terá sido tentado pelo demónio.
Jericó é uma excepção na região pobre e árida onde se situa, um oásis no vale do rio Jordão, condição que a transformou desde tempos imemoriais na "cidade de Verão" da elite regional. A cidade que fica 240 metros abaixo do nível do mar, sendo considerada por alguns como a mais baixa do globo, situa-se a uns meros quilómetros do célebre mar Morto e é conhecida pelas suas famosas tâmaras e papaias, sendo estas especialmente utilizadas na medicina.
DN 10.10.2010
sábado, 9 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
O VENTO
Vento que passa lá fora.
Faz voar meu pensamento
que se consome e devora,
numa forma fugas e alegria
que se transforma em desespero.
Sopra o vento, sopra o vento.
De onde sopra este vento?
Que vento com tanto tamanho?
Vem do mar, vem da montanha
isso não sei dizer...
Só sei que passa pela alma
E deixa um grande saber!
Amadeu Henrique (Algarve)
sábado, 25 de setembro de 2010
LENDAS DE PORTUGAL - XXIII - ALCANENA
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
RIR É O MELHOR REMEDIO
O padre mais próximo de S. Pedro adiantou-se para receber a sua túnica (vestimenta oficial do céu). S. Pedro acolhe-o e entrega-lhe uma túnica de algodão. O padre agradece e fica a aguardar pelo irmão taxista.
S. Pedro acolhe-o e entrega-lhe uma túnica de seda natural!
O padre, não sendo invejoso, mas ficando surpreendido com a descriminação, questionou S. Pedro: "Porque me deste uma túnica de inferior qualidade, quando dediquei toda a minha vida a rezar?
Responde S. Pedro: "Aqui no Céu o que conta são resultados. Quando celebravas missas os fiéis adormeciam; o teu irmão quando transportava clientes, conduzia tão mal que fazia com que todos rezassem!
Moral da história: Não há mal que não tenha uma ponta de bem.
sábado, 11 de setembro de 2010
ECHINACEA
A equinácea é uma planta originária da América do Norte, à qual são atribuídas propriedades imunoestimulantes que promovem os mecanismos de defesa do organismo. O extracto de equinácea é usado em tratamento complementar de infecções respiratórias, gripes, resfriado, faringite, rinite e sinusite.
Seus constituintes químicos são o ácido caféico, ácido chicórico, polialcanos, polissacarídeos, tusselagina, acetato de bornil, alcamídeos, borneol, cariofileno, cinarina, equinacosídeo, isotussilagina.
Suas propriedades medicinais são antibacteriana, antibiótico, antiviral, anticéptica, anti-inflamatória, antimicrobiana, imunoestimulante, fortificante.
Universidade de Connecticut
Depois de considerar os elementos de 14 estudos prévios sobre o uso da equinácea, pesquisadores da Escola Farmacêutica da Universidade de Connecticut, Estados Unidos, concluíram que o consumo da planta pode atenuar as chances de desenvolver resfriado comum, em mais de 58% dos casos. O estudo, divulgado na revista científica The Lance Infectious Diseases, alega, além disso, que a equinácea auxiliaria reduzir em até quatro dias a duração do resfriado. Prudentes, os pesquisadores afirmam que outros estudos em larga escala ainda são indispensáveis para admitir o uso da planta para prevenção e tratamento do resfriado comum.
O interesse do estudo da equinácea não é novidade, pois se trata do fitoterápico, mais frequente na Europa e nos Estados Unidos, como preventivo para gripes e resfriados. Os índios americanos foram os precursores na utilização da planta.
A planta da equinácea é abundante, arbustiva, chegando a aproximadamente de 60 cm de altura, na maioria das vezes. Parece-se com uma toupeira das margaridas. As folhas são lanceoladas, grosseiras e opostas. As flores apresentam-se com pétalas brancas ou rosadas e núcleo amarelo.
Um dos resultados mais extraordinários da equinácea é a estimulação da fagocitose. Esse acontecimento é responsável pela identificação e eliminação de estruturas invasoras. A planta, apresentada como capaz de aumentar a capacidade de resposta do sistema imunológico, é útil para todos os tipos de infecções: bacterianas, virais e por fungos.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
JOAQUIM LOPES - Lobo-do-mar
Outro salvamento -do comandante do navio British Queen e do seu cão- valeu-lhe mais uma medalha vinda do Reino Unido, desta vez de ouro.
Medalhas de fora, de Espanha e de França, não faltaram na sua carreira, mas demorou até a coroa portuguesa perceber que tinha um herói à porta. Finalmente, em 1859 transferiu o salva-vidas de Belém para Paço de Arcos e pôs Joaquim Lopes ao comando. O lobo-do-mar tinha 61 anos, mas apesar da idade ainda socorreu muitos náufragos durante a sua longo vida, de 92 anos.
Nota: Quando em 1890 a Inglaterra lançou um ultimatum a Portugal, ameaçando o nosso país por causa da disputa do território africano, Patrão Lopes, então com 92 anos, encheu-se de patriotismo e devolveu ao governo inglês as condecorações que este lhe tinha dado.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
NOTÍCIA DA SEMANA
Visão Nº912