sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
NOTÍCIA DA SEMANA
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
LENDAS DE PORTUGAL - XXXVII - PESO DA RÉGUA
Porém mero acaso, passava por ali um pastor que tudo escutou. E não perdeu tempo em cumprir tudo o que ouvira. Porém, meses depois, quando se encontrava à boca da mina, não atinou com as palavras necessárias e a porta do palácio não se abriu. Como mais ninguém sabia o segredo, Dona Mirra lá ficou.
O pai sarraceno demorava e Dona Mirra estava farta da espera. Uma noite estendeu uma manta com figos no sopé do monte. Passou um aldeão, mas só levou alguns para o trabalho. No dia seguinte, quando foi por eles, viu que tinha peças de oiro. Foi a correr, mas já não deu com a manta nem com os figos. E os que deixara em casa já eram carvões! Então a mourinha apareceu em sonhos a um rapaz de Galafura para que fosse à meia-noite a determinado sítio onde havia um cavalo branco à espera dele para o levar ao palácio, onde um tesouro o esperava. O rapaz foi, mas arrependeu-se, com medo, porque o cavalo só tinha três patas!
Dona Mirra ainda apareceu a uma menina, pedindo-lhe fosse à mãe para lhe fazer um pão, que lhe daria muito dinheiro, só não podia denunciá-la. Mas a rapariga não foi capaz de guardar o segredo. Houve mais peripécias, mas nenhuma resultou. Dona Mirra lá está no Monte à sua espera, leitor. Anima-se a desencantá-la?
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
INVERNO
O inverno é a estação mais fria das quatro estações do ano nos climas temperados.
O inverno do hemisfério norte é chamado de "inverno boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "inverno austral". O "inverno boreal" tem início com o solstício de inverno no hemisfério norte, que ocorre por volta de 21 de Dezembro, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 20 de Março nesse mesmo hemisfério. O "inverno austral" tem início com o solstício de inverno no hemisfério sul, que ocorre por volta de 21 de Junho, e termina com o equinócio de primavera, que acontece perto de 23 de Setembro nesse mesmo hemisfério. O inverno é caracterizado, principalmente, pelas baixas temperaturas. Durante a estação, várias espécies de animais, principalmente de pássaros, migram para outras regiões mais quentes. Outros animais, como ursos, hibernam nesse período, reduzindo grandemente sua actividade metabólica. Em muitas regiões, pode ocorrer a incidência de neve e geadas.
Engloba parte dos meses de Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março no hemisfério norte, e Junho, Julho, Agosto e Setembro no hemisfério sul.
Isto acontece porque os raios solares incidem praticamente perpendicularmente no hemisfério onde acontece o verão e consequentemente, têm uma incidência tangencial no hemisfério oposto, causando o tempo invernoso.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
TODOS OS HOMENS SÃO MARICAS QUANDO ESTÃO COM GRIPE (António Lobo Antunes)
Pachos na testa
Terço na mão
Uma botija
Chá de limão
Zaragatoas
Vinho com mel
Três aspirinas
Creme na pele
Dói-me a garganta
Chamo a mulher
Ai Lurdes, Lurdes
Que vou morrer
Mede-me a febre
Olha-me a goela
Cala os miúdos
Fecha a janela
Não quero canja
Nem a salada
Ai Lurdes, Lurdes
Não vales nada
Se tu sonhasses
Como me sinto
Já vejo a morte
Nunca te minto
Já vejo o inferno
Chamas diabos
Anjos estranhos
Cornos e rabos
Tigres sem listas
Bodes e tranças
Choros de corujas
Risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes
Que foi aquilo
Não é a chuva
No meu postigo
Ai Lurdes, Lurdes
Fica comigo
Não é o vento
A cirandar
Nem são as vozes
Que vêm do mar
Não é o pingo
De uma torneira
Pões-me a santinha
À cabeceira
Compõe-me a colcha
Fala ao prior
Pousa o Jesus
No cobertor
Chama o doutor
Passa a chamada
Ai Lurdes, Lurdes
Nem dás por nada
Faz-me tisanas
E pão de ló
Não te levantes
Que fico só
Aqui sozinho
A apodrecer
Ai Lurdes, Lurdes
Que vou morrer
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
OLEANDRO
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Gentianales
Família: Apocynaceae
Género: Nerium
Espécie: N. oleander
Nome binomial: Nerium oleander
O Oleandro (Nerium oleander), também conhecido como loendro, loandro, loandro-da-índia, loureiro-rosa, adelfa, espirradeira, cevadilha ou flor-de-são-josé, é uma planta ornamental extremamente tóxica, da família Apocynaceae.
É um arbusto grande, podendo ter por volta de 3 a 5 m de altura. Suas flores podem ser brancas, róseas ou vermelhas. É uma planta pouco exigente se tratando de temperatura e humidade.
Toxicidade
Toda a planta é tóxica. Tem como princípios activos a oleandrina e a neriantina, substâncias extraordinariamente tóxicas. Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg, no entanto, muitas vezes a ocorrência de vómitos evita o desfecho fatal.
Os sintomas da intoxicação, que podem aparecer várias horas depois da ingestão, são dores abdominais, pulsação acelerada, diarreia, vertigem, sonolência, dispnéia, irritação da boca, náusea, vómitos, coma e morte.
Está registrado pelo menos um caso de intoxicação por ingestão de caracóis alimentados com folhas desta planta, devido à acumulação de toxinas ao longo da cadeia alimentar.
Localização
Esta planta é originária do norte da África, do leste do Mediterráneo e do sul da Ásia. É muito comum em Portugal e no Brasil, quer espontânea quer cultivada.
sábado, 10 de dezembro de 2011
O MAJOR CALENDÁRIO DE ADVENTO DO MUNDO EM LEIPZIG/ALEMANHA
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
UMA VISITA INESPERADA
Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar um excelente jantar para receber Jesus. Encomendou frangos, assados, conservas, saladas e vinhos importados.
De repente, tocaram a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito.
- Senhora, - disse a pobre mulher, - Será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar.
- Ora bolas! - retorquiu a dona da casa. - Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com um jantar para uma visita muito importante.
A pobre mulher retirou-se. Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta. - Senhora, - disse ele, - O meu camião avariou aqui mesmo em frente à sua casa. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse comunicar com um mecânico?
A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada.
- Você pensa que minha casa é o quê? Vá procurar um telefone público... Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos!
E a anfitriã continuou a preparar o jantar: abriu latas de caviar, colocou o champanhe no frigorífico, escolheu, na adega, os melhores vinhos e preparou os coquetéis.
Nesse momento, alguém lá fora bate palmas. “Será que agora é que é Jesus?” -pensou ela, emocionada. E com o coração a bater acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se: era um menino de rua, todo sujo e mal vestido...
- Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida!
- Como é que eu te vou dar comida, se nós ainda não jantámos?! Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção.
Finalmente o jantar ficou pronto. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a tomar aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos.
De madrugada, a senhora acordou sobressaltada e, com grande espanto, viu que estava junto dela um anjo.
- Será que um anjo é capaz de mentir? - gritou ela. - Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Por que é que você fez essa brincadeira comigo?
- Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para enxergar. - explicou o anjo. - Jesus esteve aqui em sua casa três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do motorista e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa”.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
UMA BOA IDEIA
Que tal fazer algo diferente, este ano, no Natal?
Sim, Natal: daqui a pouco ele chega.
Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar numa dos 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Pai ou Mãe Natal delas?
Há a informação de que há pedidos inacreditáveis.
Há criança a pedir um pacote de bolachas, uma blusa de frio para a avó, etc.
É uma ideia.
É só pegar numa carta, e entregar o presente numa agência do Correio até dia 20 de Dezembro.
Os Correio encarregam-se de fazer a entrega.
Imagine uma criança pobre, recebendo o presente que pediu ao Pai Natal.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
LENDAS DE PORTUGAL - XXXVI MONTALEGRE -
NOTÍCIA DA SEMANA
terça-feira, 15 de novembro de 2011
DENDROBIUM
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Subfamília: Epidendroideae
Tribo: Dendrobieae
Género: Dendrobium
Dendrobium (em português: Dendróbio) um importante género de orquídeas do sudeste asiático formado por grande número de espécies vistosas, geralmente de fácil cultivo. Sejam suas espécies naturais ou híbridos produzidos pelo homem, estão entre as orquídeas mais difundidas e comuns em cultura.
O nome deste género deriva da união de duas palavras gregas: δένδρον (dendron), que significa "árvore", e βιος (bios), que significa "vida"; referindo-se à maneira como vivem as espécies deste género, ou seja a sua natureza epífita.
Nome comum: Orquídea olhos de boneca
Habitat
A maioria das espécies cultivadas é oriunda da Índia, Sudeste Asiático, Austrália e Nova Guiné. Encontram-se espalhadas, naturalmente, desde a Índia até a Nova Zelândia.
Descrição
A maioria das espécies produz altos pseudobulbos roliços que lembram a cana-de-açúcar, com folhas por toda sua extensão, e florescem em cores variadas. As flores agrupam-se em talos curtos ao longo dos pseudobulbos por toda a primavera até o verão, dependendo da região geográfica onde se encontrar. Há mais de mil espécies de Dendrobia, todas epífitas (razão de seu nome) embora, ocasionalmente, possam ser encontradas sobre rochas ou no solo.
As flores têm largas pétalas e sépalas, com o labelo geralmente apresentando um tom diferente, geralmente mais escuro, o que dá origem ao nome popular de "olhos de boneca".
Taxonomia
Até o final do século passado o género Dendrobium foi tratado como um género ao qual muitas espécies de difícil classificação entre os géneros próximos eram subordinadas. Por este motivo chegou a conter mais de mil e cem espécies. Apesar de ainda não existir consenso entre os taxonomistas, com o advento da análise molecular, pôde-se entender melhor a evolução destas plantas e muitas propostas de divisão deste género têm sido apresentadas. Um dos trabalhos mais completos é o dos pesquisadores Mark Alwin Clements e David Lloyd Jones. Publicado em uma série de artigos que apareceram a partir de 2002, atende tanto a filogenia como a morfologia, e é o trabalho usado como referência na Wikipédia para classificação dessas espécies.
Sabe-se hoje que o género Dendrobium divide-se em dois grandes grupos, um formado pelas plantas do continente asiático e outro pelas espécies proveniente das ilhas do sudeste asiático, sudoeste do Pacífico e Austrália. Ambos os grupos foram divididos em muitos géneros mais manejáveis, com características morfológicas similares. Restam hoje em Dendrobium apenas cerca de 450 espécies, portanto ainda um grande género.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
CESARE CANTÚ
sábado, 12 de novembro de 2011
CÃO DO BARROCAL ALGARVIO
NOTÍCIA DA SEMANA
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
A NOITE DE SÃO MARTINHO
É tão farrista que até,
Faz cantar o Zé-povinho
Com dois copos d’água-pé.
Foi cavaleiro romano
Com aprumo e distinção,
Chega sempre ao fim do ano
Com solzinho de Verão.
Em Novembro sorridente
Vem lembrar suas façanhas,
Canta e dança alegremente
Ao estoiro das castanhas.
Tem uma noite de alegria
Misturado com o povo
Que celebra com folia
A festa do vinho novo.
Nossa malta perturbada
Anda levada da breca
A comer castanha assada
E a beber pela caneca.
Como é bom viver assim,
Sem da crise ter-mos susto,
Nesta noite sem ter fim
À volta deste magusto.
E o povo na brincadeira
Vai ficando coradinho,
Durante a noite inteira
A saudar o S. Martinho.
Rama Lyon
domingo, 6 de novembro de 2011
A MARQUESA DE ALORNA
Leonor saiu do convento com 26 anos. Foi viver com a família para a Quinta do Vale de Nabais (hoje Quinta de Alorna), em Almeirim. Pouco depois, em 1779, casou-se -contra a vontade do pai- com o Conde Carlos Augusto de Oyenhausen, militar e diplomata de 40 anos, de origem austríaca, de quem teve oito filhos. No ano seguinte, acompanhou o marido até Viena, onde fora nomeado embaixador.
Em 1814, Leonor voltou por fim a Portugal. Bateu-se pela reabilitação da memória do irmão, alegando que fora forçado a aceitar as ordens do ocupante. Conseguiu recuperar o título de Marquesa de Alorna, que usou até à morte.
sábado, 5 de novembro de 2011
MEDRONHOS
sábado, 29 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
LENDAS DE PORTUGAL - XXXV - BOTICAS
Mas foi tal a surpresa, apesar de tudo, que o sr. Domingos Coelho não conseguiu disparar a caçadeira.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
A FÁBULA DO PORCO-ESPINHO
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
CLEMATIS
Nome Científico: Clematis hybrida
Nome Popular: Clemátis, clematite
Família: Ranunculaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa, Ásia e América do Norte
Ciclo de Vida: Perene
Clematis é um género de plantas trepadeiras ou escandentes e floração muito decorativa. De textura semi-lenhosa ou herbácea e folhagem que pode ser sempre verde ou decídua, elas são originárias do hemisfério norte e adaptadas ao clima temperado. Ocorrem cerca de 290 espécies diferentes de Clematis, e mais de 500 variedades resultantes de hibridizações e melhoramento genético.
Suas flores são isoladas ou reunidas em pequenos grupos, mas podem variar muito em forma e tamanho, de acordo com a variedade. Podem ser simples ou dobradas, abertas(planas) ou campanuladas, com pétalas estreitas ou muito largas, nas mais diversas cores e tons em dégradée, além de estames longos, como um tufo no centro das flores. A floração estende-se pelos meses quentes.
sábado, 15 de outubro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
NO MEU CAMINHO
Mas noutros há flores a valer:
Cravos, papoilas, violetas...
Rosas com espinhos
E dos piores é preciso cuidado ter.
No longo percurso rodeia-nos a Natureza
No coração conjuga-se o verbo amar!
Cardos dão também flores
E preciso dos picos cuidado ter,
Quando desabrocham em cada qual.
Mas em contraponto há primaveras
Preciosas e belas para a passarada.
Que no Outono fazem debandada.
Quando o paladar das saborosas uvas
Que se transformam em vinho delicioso,
E em cada leito com lençóis bordados,
Se refrescam memórias de brisas variadas
Dando, então para acreditar
Que flores também há em cada caminhar,
Das sem espinhos... e de vez em quando.
José Alberto David
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
ANNE FRANK
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
OUTONO
O Outono do hemisfério norte é chamado de "Outono boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "Outono austral". O "Outono boreal" tem início, no hemisfério norte, a 22 ou 23 de Setembro e termina a 21 ou 22 de Dezembro. O "Outono austral" tem início, no hemisfério sul, a 20 de Março e termina a 20 ou 21 de Junho.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
LENDAS DE PORTUGAL - XXXIV - AROUCA
terça-feira, 20 de setembro de 2011
O MAIOR COMBOIO DO MUNDO
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
RIR É O MELHOR REMÉDIO
Um rapazinho estava a espera da mãe em frente dum supermercado quando um homem se dirigiu a ele e perguntou: "Meu filho, podes me dizer onde estão os correios?"
O rapazinho respondeu: "Claro! Segue esta rua até ao fundo e depois vira a sua direita."
O homem agradeceu e disse: "Eu sou o novo padre nesta vila. Gostava que fosses a igreja no domingo. Eu quero te mostrar o caminho para o céu."
O rapazinho olhou para o padre e disse: "Ah!!! O senhor não sabe o caminho para os correios ainda mais para o céu...!!!"
domingo, 18 de setembro de 2011
NOTÍCIA DA SEMANA
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
CAMPÂNULA
Nome Científico: Campanula medium
Nome Popular: Campânula, Flor-de-sino, Sinos, Sininhos, Sininho
Família: Campanulaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa
Ciclo de Vida: Bienal
Multiplica-se por sementes, que germinam entre 7 a 21 dias após o plantio.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
OS IRREDUTÍVEIS FILHOS DE ALBUQUERQUE
Malaca foi conquistada há exactamente quinhentos anos por Afonso de Albuquerque, em 1511, e administrada por Portugal durante 130 anos, até à chegada dos holandeses, em 1641. Nessa altura, a comunidade portuguesa refugiou-se na selva, em lugares inacessíveis, fugindo da perseguição religiosa pelos holandeses. Por lá sobreviveram até à chegada os ingleses, que se assenhorearam do comércio, em 1805. Os britânicos viram na comunidade portuguesa, que dominava a língua e estava inserida nos costumes locais, uma boa forma de ligação com os autóctones, levando a comunidade a sair da clandestinidade.
A numerosa colónia luso-descendente não abdicou da identidade cultural. Meio milénio após a chegada lusa e 370 anos após a sua partida, todos continuam a afirmar-se, orgulhosamente, portugueses, sem nunca terem pisado solo nacional. A cultura popular portuguesa transmite-se de pais para filhos, por via oral. Contam-se histórias, ensinam-se costumes e tradições, transmite-se “o portugis antigo”, que falavam os primeiros colonos, corrompido por séculos de transmissão oral sem um único registo escrito ou resquício de ensino oficial. O fado é cantado e o Vira do Minho bailado por gente jovem. Talvez com mais emoção e com um outro sentir.
Percebe-se que existe um esforço contínuo para preservar o lugar, inserido numa área de 12 quilómetros quadrados. Ocupado por 118 casas habitadas por cerca de 1300 portugueses, em terra defronte ao mar onde aportaram as naus comandadas por Afonso de Albuquerque.
Por todo o bairro, é evidente a presença portuguesa. Falam com orgulho das suas festas populares, São Pedro e São João, do divertimento e “encharcado” Carnaval, festividades que atraem cerca de 75 por cento dos turistas que visitam Malaca por altura daqueles eventos, devidamente documentadas e expostas no famoso e humilde Museu Português, local onde o seu curador, Edgar Overee, e restante comunidade tentam, a todo o custo, preservar os seus vestígios culturais e históricos.
As cerca de 1300 pessoas são todos filhos de Santamarias, Rodrigues, Da Costas, Pereiras, Silvas, Gomes ou Teixeiras.
A nostalgia está confinada a um bairro, de ruas simétricas, derradeiro baluarte da vontade de preservar um legado, simultaneamente poderoso e frágil; a Comunidade Portuguesa de Malaca. O apelo chega, pois, com desassossego. Os falantes do kristang (cristão-português) –a última variedade de crioulo português dotada de vitalidade no Sudeste Asiático- estão a diminuir até que um dia a voz emudecerá. Para sempre, porque o som do “papía kristang di Malaca” é um som de saudade.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
SER VELHO É SER REI!
É ser lento, refilão, triste
Aborrecido, enfim um chato!
Mas... não
Ser velho...
Bem sei que é ser idoso, ou idosa
Mas ser velho é ser rei!
Sim rei, porque não!
Serem velhos, ou serem idosos
Como alguns gostam mais
Faz parte da vida
Tem o malandro sabor de viver
É chegar onde se calhar muitos nunca chegam
Mas ser velho...
É ser dos outros
Ser solidário com a natureza
Com os mais novos, com todos
Ter mais paciência para as crianças
Nas suas brincadeiras do dia, a dia
Qual a criança que não gosta de ter avós,
que os amam
Ser velho é isto mesmo
É ser feliz
De pertencer aos filhos
Aos netos, aos amigos
Ser velho é ser rei!
É ter a idade da inocência
Do saber e do amor
E de se dar ao prazer
De estar bem com a vida
Conhecer tantas histórias
Especialmente as que a vida ensinou
Ou lhe trouxe o dom da sabedoria
Ser velho é ser rei!Sim rei!
E ser rei...
É ser maior
É precisamente isso que o velho é
O maior!
Ser velho é ser amigo
Ter o brilhozinho nos olhos
Só por ver os outros felizes
E dizer-lhes que os ama
Mesmo que não receba nada em troca
Ser carinhoso para tudo, e para todos
Até para os animais, ou para as plantas
E ver a vida no seu hábito mais gostoso
Ser velho...
É ter o doce sabor da vida!
Fernando Ramos
domingo, 11 de setembro de 2011
NOTÍCIA DA SEMANA
CALDO VERDE - Entre Douro e Minho
ARROZ DE MARISCO - Estremadura e Ribatejo
SARDINHA ASSADA - Lisboa e Setúbal
LEITÃO DA BAIRRADA - Beira Litoral
PASTEL DE BELÉM - Lisboa e Setúbal